PORTUGAL PRODUZ MAIS AZEITE E AUMENTA AS EXPORTAÇÕES
Segundo a tradição clássica, a oliveira foi dada à Humanidade por Atena/Minerva, Deusa da Sabedoria
A campanha da apanha da azeitona já começou no Alentejo e Ribatejo, estendendo-se gradualmente para o Norte e basta olhar os olivais para verificar que vamos ter um ano de grande produção de azeitona e pela maturação do fruto de boa qualidade de azeite. A produção de azeite registou, nos últimos anos um crescimento de 42% e vai continuar a expandir-se.
A entrada em produção de vastas áreas de olival intensivo no Alentejo vai fazer disparar a produção de azeite na campanha que agora se inicia. De acordo com a Casa do Azeite - uma associação patronal que congrega 65 empresas que, no seu conjunto, representam cerca de 95% de todo o azeite de marca embalado em Portugal -, este previsível aumento da produção vem somar-se a um crescimento de 42% verificado na campanha 2008-2009, valor que “superou as expectativas” do sector.
Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a produção nacional de azeite atingiu, 53,8 mil toneladas em 2008, contra as 32,3 mil em 2007. No Alentejo, a produção passou de 14,5 para 22,9 mil toneladas. E a tendência, quer a nível nacional quer na generalidade das regiões, é para manter o crescimento.
Nas exportações, o azeite português tem vindo também a conquistar mercado, tendo registado no último ano um crescimento de 19%, para cerca de 30 mil toneladas. Só para o Brasil foram exportadas, em 2008, 22 mil toneladas de azeite português, país onde a quota de mercado é superior a 50%. Angola é outro dos casos de crescimento acelerado das exportações (900 toneladas em 2006, contra 1700 em 2008), tal como a Venezuela e os Estados Unidos. “Exportamos muito para os nossos mercados tradicionais de emigração.
Onde existem comunidades portuguesas, há exportações significativas”, explica Mariana Matos, da Casa do Azeite perspectivando que, “talvez já a partir da próxima campanha”, Portugal consiga ser auto-suficiente na produção de azeite. Um cenário muito diferente do das décadas de 80 e 90 do século passado, quando vastas áreas de olival foram deixadas ao abandono, designadamente no Alentejo, por se tratar de uma cultura com pouca rendibilidade. “A mão-de-obra para a apanha da azeitona era cada vez mais escassa, representava um custo muito elevado e o preço final não compensava”, recorda Luís Rosado, administrador-delegado da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), que desde há cinco anos se lançou na produção de azeite, tendo plantado cerca de 300 hectares de olival e construído um lagar em São Manços, próximo de Évora.
O ponto de viragem deu-se com a chegada das novas tecnologias, como a apanha mecânica, a disponibilização de água para rega - “permite produções mais altas e mais regulares” - e a introdução de novas variedades de azeitona, “mais produtivas e mais precoces”. “Tudo isto permitiu obter um custo de produção mais baixo, melhor qualidade e essa é a única forma de competirmos no mercado mundial”, sublinha Luis Rosado, realçando o facto de se tratar de um mercado “aberto” no qual Portugal, apesar de ser o quarto maior produtor mundial, está “muito longe” de Espanha, líder destacado com cerca de 1,2 milhões de toneladas.
Só no distrito de Beja foram plantados cerca de 40 mil hectares de novos olivais - aproveitando a água fornecida pela barragem de Alqueva - nos quais é possível atingir produções 10 vezes mais elevadas e com metade dos custos de um olival tradicional. “É uma solução que oferece rendibilidade, remuneração interessante e retorno do investimento”, resume Mariana Matos.
A entrada em produção de vastas áreas de olival intensivo no Alentejo vai fazer disparar a produção de azeite na campanha que agora se inicia. De acordo com a Casa do Azeite - uma associação patronal que congrega 65 empresas que, no seu conjunto, representam cerca de 95% de todo o azeite de marca embalado em Portugal -, este previsível aumento da produção vem somar-se a um crescimento de 42% verificado na campanha 2008-2009, valor que “superou as expectativas” do sector.
Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a produção nacional de azeite atingiu, 53,8 mil toneladas em 2008, contra as 32,3 mil em 2007. No Alentejo, a produção passou de 14,5 para 22,9 mil toneladas. E a tendência, quer a nível nacional quer na generalidade das regiões, é para manter o crescimento.
Nas exportações, o azeite português tem vindo também a conquistar mercado, tendo registado no último ano um crescimento de 19%, para cerca de 30 mil toneladas. Só para o Brasil foram exportadas, em 2008, 22 mil toneladas de azeite português, país onde a quota de mercado é superior a 50%. Angola é outro dos casos de crescimento acelerado das exportações (900 toneladas em 2006, contra 1700 em 2008), tal como a Venezuela e os Estados Unidos. “Exportamos muito para os nossos mercados tradicionais de emigração.
Onde existem comunidades portuguesas, há exportações significativas”, explica Mariana Matos, da Casa do Azeite perspectivando que, “talvez já a partir da próxima campanha”, Portugal consiga ser auto-suficiente na produção de azeite. Um cenário muito diferente do das décadas de 80 e 90 do século passado, quando vastas áreas de olival foram deixadas ao abandono, designadamente no Alentejo, por se tratar de uma cultura com pouca rendibilidade. “A mão-de-obra para a apanha da azeitona era cada vez mais escassa, representava um custo muito elevado e o preço final não compensava”, recorda Luís Rosado, administrador-delegado da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), que desde há cinco anos se lançou na produção de azeite, tendo plantado cerca de 300 hectares de olival e construído um lagar em São Manços, próximo de Évora.
O ponto de viragem deu-se com a chegada das novas tecnologias, como a apanha mecânica, a disponibilização de água para rega - “permite produções mais altas e mais regulares” - e a introdução de novas variedades de azeitona, “mais produtivas e mais precoces”. “Tudo isto permitiu obter um custo de produção mais baixo, melhor qualidade e essa é a única forma de competirmos no mercado mundial”, sublinha Luis Rosado, realçando o facto de se tratar de um mercado “aberto” no qual Portugal, apesar de ser o quarto maior produtor mundial, está “muito longe” de Espanha, líder destacado com cerca de 1,2 milhões de toneladas.
Só no distrito de Beja foram plantados cerca de 40 mil hectares de novos olivais - aproveitando a água fornecida pela barragem de Alqueva - nos quais é possível atingir produções 10 vezes mais elevadas e com metade dos custos de um olival tradicional. “É uma solução que oferece rendibilidade, remuneração interessante e retorno do investimento”, resume Mariana Matos.
7 Comments:
Os lobis que defendem os interesses dos países não produtores de azeite não estão a dormir e, um dia destes, vai aparecer aí uma directiva qualquer da UE a dizer que temos de arrancar oliveiras pois estamos a produzir em excesso.
"Os lobis que defendem os interesses dos países não produtores de azeite não estão a dormir e, um dia destes, vai aparecer aí uma directiva qualquer da UE a dizer que temos de arrancar oliveiras pois estamos a produzir em excesso."
Espertos foram os checos.
A Europa tem vários países produtores de azeite, que protestariam contra tais providências. Talvez até a União Europeia acabasse cindida.
deêm um olhada no selecionado holandes sub 17
http://www.fifa.com/u17worldcup/teams/team=1889646/photolist.html#1126602
Este artigo deve fazer confusão ao Thor. Pois o azeite de oliveira não é um produto nórdico, mas sim "med".
"deêm um olhada no selecionado holandes sub 17
http://www.fifa.com/u17worldcup/teams/team=1889646/photolist.html#1126602"
que curioso... há algum holandês aí?
ó Chisco...e se fosses para a PQTP ??
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