MAIS UM CRIMINOSO MUÇULMANO LIGADO AO TERRORISMO DETIDO EM PORTUGAL
Agradecimentos ao camarada que aqui trouxe esta notícia:
Farhat Iqbal, paquistanês, 33 anos, foi preso este fim-de-semana em Portugal com 12,5 quilogramas de heroína escondida em tapetes que vieram do Paquistão. O nome Iqbal, desconhecido em Portugal, faz soar os alarmes do terrorismo em Espanha.
A actual investigação portuguesa conta, de resto, com pronta colaboração da polícia espanhola, que tinha iniciado, já em 2004, uma investigação sobre este paquistanês. Os espanhóis seguem ainda as pistas que, acreditam, permitirão comprovar o envolvimento de Iqbal em redes de financiamento da Al-Qaeda.
Farhat Iqbal chegou a ser detido em Setembro e Novembro de 2004 na cidade espanhola de Barcelona por suspeitas de estar a preparar um atentado terrorista contra as Torres Mapfre e o Centro Maremágnun. Uma vez em tribunal, Farhat foi condenado a seis meses de cadeia por falsificação de documentos oficiais.
As autoridades nacionais perceberam que o paquistanês utilizava a morada de uma cidadã portuguesa, em Santa Maria da Feira, a 25 quilómetros do Porto, para a qual enviava algumas encomendas.
A investigação permitiu apanhar no último fim-de-semana uma dessas encomendas: 45 tapetes paquistaneses tecidos à mão, cinco dos quais continham cerca de 12,5 quilos de heroína. A droga estava acondicionada em finos tubos de plástico revestidos de tecido e esses tubos, entrelaçados com os fios de tecido colorido, resultavam num tapete perfeito. As linhas que continham a heroína eram pouco mais largas que as normais e praticamente irreconhecíveis.
A investigação da Polícia Judiciária, que ainda decorre, estabeleceu que Farhat Iqbal tinha dado a morada de uma cidadã portuguesa para entregar os tapetes com heroína, mas está ainda por apurar o grau de envolvimento da mulher em toda esta operação.
Relativamente a possíveis contactos com outros elementos da rede, as autoridades espanholas e portuguesas apuraram que Farhat Iqbal tem familiares e amigos na zona do Porto. Mas não se sabe qual o papel de cada um dos contactos do paquistanês - pelo menos ainda não há conexões estabelecidas.
O i apurou que na Feira há um estabelecimento comercial propriedade de um familiar de Farhat Iqbal.
Em 2004, o paquistanês foi acusado juntamente com mais dez compatriotas de tráfico de heroína, conspiração para cometer actos terroristas e financiamento de redes terroristas. Porém, apenas cinco foram condenados pela primeira secção penal da Audiencia Nacional espanhola a penas entre os seis e nove anos de prisão por delito terrorista em forma de colaboração, tráfico de heroína e falsificação de documentos.
Pelos dados apurados pelas autoridades espanhola e portuguesa, esta encomenda terá tido origem na região do Punjab paquistanês, cuja cidade mais importante é Lahore, a cerca de 300 quilómetros a Sul da capital do país, Islamabad - uma área pouco conotada com o tráfico de droga, ao contrário das regiões da fronteira com o Afeganistão. A droga embarcou em Punjab num voo da British Airways. Seguiu até Londres e, posteriormente, foi recebida no aeroporto do Porto.
A encomenda de 45 tapetes artesanais pesava mais de 400 quilos, mas apenas cinco continham os 12,5 quilogramas de heroína. No decorrer da operação, da responsabilidade da Polícia Judiciária de Lisboa, foi ainda apreendido um automóvel de gama alta com matrícula espanhola. Esta apreensão de heroína é a terceira maior do ano, depois da Unidade de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) da PJ ter apreendido em Junho 20 quilos em Sacavém e 22 quilogramas apanhados em Vilar Formoso.
Processo em Barcelona Barcelona foi palco, em Setembro e Novembro de 2004, de uma mega-operação policial que levou à detenção de 11 paquistaneses, acusados de formar a célula paquistanesa Sunni Therik, a operar na capital catalã. Nessa altura, os suspeitos tinham informações detalhadas sobre a operação, incluindo gravações vídeo de dois edifícios em Barcelona: as Torres Mapfre e o Centro Maremágnun.
Farhat Iqbal foi um dos 11 paquistaneses - Mohammad Afzaal, Shahzad Ali Gujar, Nasser Ahmad Khan, Masood Akhtar, Shafqat Ali, Mahmood Anwar, Adnan Aslam, Farhat Iqbal, Irfan Khan, Zaman Qamar Uz y Mohammad Choudhry Aslam. Todos eram suspeitos de constituir em Barcelona um grupo de apoio à Jihad mundial. Segundo a acusação, o tráfico de drogas, principalmente de heroína, as extorsões e a falsificação de documentos providenciavam os recursos económicos dos terroristas, canalizados através de um escritório em Barcelona, propriedade de Choudhry, o suposto líder do grupo. O financiamento destinava-se à rede da Al-Qaeda. Entre as ligações estabelecidas, esta rede foi acusada de financiar Rabei Osman El Sayed, conhecido por "O Egípcio", actualmente detido em Espanha, suspeito de ter planeado os atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid.
Farhat Iqbal, paquistanês, 33 anos, foi preso este fim-de-semana em Portugal com 12,5 quilogramas de heroína escondida em tapetes que vieram do Paquistão. O nome Iqbal, desconhecido em Portugal, faz soar os alarmes do terrorismo em Espanha.
A actual investigação portuguesa conta, de resto, com pronta colaboração da polícia espanhola, que tinha iniciado, já em 2004, uma investigação sobre este paquistanês. Os espanhóis seguem ainda as pistas que, acreditam, permitirão comprovar o envolvimento de Iqbal em redes de financiamento da Al-Qaeda.
Farhat Iqbal chegou a ser detido em Setembro e Novembro de 2004 na cidade espanhola de Barcelona por suspeitas de estar a preparar um atentado terrorista contra as Torres Mapfre e o Centro Maremágnun. Uma vez em tribunal, Farhat foi condenado a seis meses de cadeia por falsificação de documentos oficiais.
As autoridades nacionais perceberam que o paquistanês utilizava a morada de uma cidadã portuguesa, em Santa Maria da Feira, a 25 quilómetros do Porto, para a qual enviava algumas encomendas.
A investigação permitiu apanhar no último fim-de-semana uma dessas encomendas: 45 tapetes paquistaneses tecidos à mão, cinco dos quais continham cerca de 12,5 quilos de heroína. A droga estava acondicionada em finos tubos de plástico revestidos de tecido e esses tubos, entrelaçados com os fios de tecido colorido, resultavam num tapete perfeito. As linhas que continham a heroína eram pouco mais largas que as normais e praticamente irreconhecíveis.
A investigação da Polícia Judiciária, que ainda decorre, estabeleceu que Farhat Iqbal tinha dado a morada de uma cidadã portuguesa para entregar os tapetes com heroína, mas está ainda por apurar o grau de envolvimento da mulher em toda esta operação.
Relativamente a possíveis contactos com outros elementos da rede, as autoridades espanholas e portuguesas apuraram que Farhat Iqbal tem familiares e amigos na zona do Porto. Mas não se sabe qual o papel de cada um dos contactos do paquistanês - pelo menos ainda não há conexões estabelecidas.
O i apurou que na Feira há um estabelecimento comercial propriedade de um familiar de Farhat Iqbal.
Em 2004, o paquistanês foi acusado juntamente com mais dez compatriotas de tráfico de heroína, conspiração para cometer actos terroristas e financiamento de redes terroristas. Porém, apenas cinco foram condenados pela primeira secção penal da Audiencia Nacional espanhola a penas entre os seis e nove anos de prisão por delito terrorista em forma de colaboração, tráfico de heroína e falsificação de documentos.
Pelos dados apurados pelas autoridades espanhola e portuguesa, esta encomenda terá tido origem na região do Punjab paquistanês, cuja cidade mais importante é Lahore, a cerca de 300 quilómetros a Sul da capital do país, Islamabad - uma área pouco conotada com o tráfico de droga, ao contrário das regiões da fronteira com o Afeganistão. A droga embarcou em Punjab num voo da British Airways. Seguiu até Londres e, posteriormente, foi recebida no aeroporto do Porto.
A encomenda de 45 tapetes artesanais pesava mais de 400 quilos, mas apenas cinco continham os 12,5 quilogramas de heroína. No decorrer da operação, da responsabilidade da Polícia Judiciária de Lisboa, foi ainda apreendido um automóvel de gama alta com matrícula espanhola. Esta apreensão de heroína é a terceira maior do ano, depois da Unidade de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) da PJ ter apreendido em Junho 20 quilos em Sacavém e 22 quilogramas apanhados em Vilar Formoso.
Processo em Barcelona Barcelona foi palco, em Setembro e Novembro de 2004, de uma mega-operação policial que levou à detenção de 11 paquistaneses, acusados de formar a célula paquistanesa Sunni Therik, a operar na capital catalã. Nessa altura, os suspeitos tinham informações detalhadas sobre a operação, incluindo gravações vídeo de dois edifícios em Barcelona: as Torres Mapfre e o Centro Maremágnun.
Farhat Iqbal foi um dos 11 paquistaneses - Mohammad Afzaal, Shahzad Ali Gujar, Nasser Ahmad Khan, Masood Akhtar, Shafqat Ali, Mahmood Anwar, Adnan Aslam, Farhat Iqbal, Irfan Khan, Zaman Qamar Uz y Mohammad Choudhry Aslam. Todos eram suspeitos de constituir em Barcelona um grupo de apoio à Jihad mundial. Segundo a acusação, o tráfico de drogas, principalmente de heroína, as extorsões e a falsificação de documentos providenciavam os recursos económicos dos terroristas, canalizados através de um escritório em Barcelona, propriedade de Choudhry, o suposto líder do grupo. O financiamento destinava-se à rede da Al-Qaeda. Entre as ligações estabelecidas, esta rede foi acusada de financiar Rabei Osman El Sayed, conhecido por "O Egípcio", actualmente detido em Espanha, suspeito de ter planeado os atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid.
É caso para dizer, quase como se dizia há umas décadas, que «a revolução está a passar por aqui»... mas esta é das verdes e oprime mais do que qualquer outra conhecida.
2 Comments:
"Farhat Iqbal tem familiares e amigos na zona do Porto."
Na volta, amigos "galaicos". Uh uh
isso, provoca...
Enviar um comentário
<< Home