MILHARES DE PARÓQUIAS CRISTÃS DA VELHA ALBION UNIDAS CONTRA O RACISMO

No Reino Unido, todas as paróquias católicas de Inglaterra e de Gales juntaram-se, anteontem, numa iniciativa à qual chamaram «Sunday of Racial Justice», ou «Domingo da Justiça Racial», para assinalar o vigésimo-quinto aniversário da Associação Católica para a Justiça Racial (CARJ, em Inglês). O tópico este ano teve o título de «Alterando a Face da Grã-Bretanha e da Irlanda» e pretende mostrar como encarar o desafio que é causado pelo racismo, que ainda está vivo em muitas populações.
Para propagandearem a sua iniciativa, mais de duas mil paróquias expuseram posters, publicações religiosas, reflexões e até materiais feitos por crianças alusivos ao tema. O bispo de Brighton afirmou que «o racismo é um pecado que nos divide, as ideologias e os comportamentos racistas não podem ter qualquer lugar numa sociedade civil. Desta perspectiva, há vinte e cinco anos que a C.A.R.J. tem investido as suas energias em lutar contra todas as formas de racismo, promovendo leis e decretos contra esta praga que, apesar de tudo, ainda existe. Portanto, temos de duplicar os nossos esforços para erradicá-lo da nossa sociedade.»

É mais um, ainda mais um, e mais outro, e mais outro testemunho, a somar aos incontáveis outros já noticiados pelo Gladius, de que o Cristianismo é, não apenas incompatível com o Nacionalismo, mas também seu inimigo mortal, visceral, absoluto - e a guerra entre ambos os princípios, o cristão, universalista, por um lado, e, por outro, o nacionalista, identitário, que já vem de há pelo menos dois mil anos, volta agora a ser declarada, uma guerra aberta, formalmente assumida pela hoste católica, bem como por outros credos cristãos. Esta tropa, obedecendo à palavra do Judeu Pária que acabou crucificado, mostra assim a sua coerência no apego à primeira doutrina de massas que pregou um ideal apátrida e que está na origem das duas maiores tragédias que alguma vez se abateram sobre o Ocidente: primeiro, a destruição quase sem remissão da verdadeira espiritualidade europeia, com a imposição do culto ao Deus judeu e a perseguição e proibição dos Paganismos, religiões nacionais dos Europeus; depois, o veneno que este credo tinha inoculado nas veias da Europa deu origem à mentalidade humanista universalista esquerdista anti-racista; e agora, é a própria Igreja que, de certo modo, como que assume a paternidade do monstro anti-racista que criou e posiciona-se na linha da frente do combate contra toda e qualquer tentativa de salvaguardar as identidades autenticamente europeias. O título da iniciativa noticiada neste tópico é aliás deveras sintomático: «Alterar a Face da GB», ou seja, fazer uma lavagem cerebral à população para que, do mesmo modo que há mil e tal anos destruíram o Paganismo, ou seja, a identidade espiritual da Europa, do mesmo modo, dizia, querem agora destruir de vez a natural preferência das pessoas europeias pela sua própria raça, para desta vez aniquilar a identidade racial e étnica da Europa. A mentalidade da Cristandade é pois a mesma que Jesus já evidenciava ao dizer que se devia dar a outra face ao inimigo, que se devia amar tanto o inimigo como a si mesmo, que o próprio Jesus vinha trazer a guerra dentro de cada família, que quem não odiasse a si mesmo e à sua família não era digno de seguir Jesus, que os verdadeiros familiares de Jesus não são os do Seu sangue mas sim os que O seguem, a mesma mentalidade que fez com que o doutor da Igreja Justino o Mártir dissesse que graças ao Cristianismo, os costumes tradicionais dos Povos podiam ser ultrapassados e toda a gente podia viver lado a lado, no mesmo sítio. Isto é o princípio da destruição das fronteiras, ou seja, das identidades, e é contra esta essência abjecta que o Nacionalismo se ergue.