YALE CEDE PERANTE O ISLÃO

Numa das mais prestigiadas universidades norte-americanas, a de Yale, a editora, Yale University Press, suprimiu imagens de Maomé de um livro sobre as caricaturas dinamarquesas do dito profeta árabe.

Trata-se pois de uma cedência ao Islão, seja pela habitual via da dimitude politicamente correcta pró-islâmica, seja pela dimitude do cagaço perante a intimidação islamista, ou, possivelmente, por uma mistura das duas tendências...

Porque aparentemente nem sequer houve ameaças islamistas desta vez - sucede simplesmente que certos dimis já estão bem domesticados pela dupla polícia-bom/polícia-mau que caracteriza a actuação do Islão no Ocidente.

Porque de facto só por ridícula cobardia é que um livro intitulado «The Cartoons That Shook the World» («Os Cartunes Que Chocaram O Mundo») pura e simplesmente não mostra os ditos cartunes. Trata-se pois de um livro sobre algo que não é sequer mostrado no próprio livro.
A obra, da autoria do dinamarquês Jytte Klausen, professor de Política na Universidade Brandeis, conta a história da campanha de «protesto» e do boicote que foi orquestrado em 2005 como resposta à publicação das caricaturas por parte do jornal dinamarquês Jyllands-Posten, no que era de início uma competição por caricaturas do profeta Maomé, o que por sua vez constituía uma resposta à súbita recusa por parte de uma editora dinamarquesa de editar um livro para crianças sobre a vida de Maomé por medo de que os muçulmanos ficassem ofendidos. Quando a escandaleira abrandou, já tinham morrido mais de duzentas pessoas em todo o mundo.