PROGRESSÃO DA PAGANIDADE NOS MEIOS MILITARES NORTE-AMERICANOS

Um artigo medianamente interessante sobre o notório crescimento do Paganismo nas Forças Armadas da maior superpotência militar do planeta... que ajuda, por motivos óbvios, a contrariar o estereótipo de que os neo-pagãos são uma espécie de neo-hippies em vertente mais religiosa.
Muitos destes soldados ianques de confissão gentia são adeptos da Wicca, que é religião pagã particularmente matriarcal e telúrica, pouco dada ao aspecto marcial e/ou urânico e patriarcal do Divino, é verdade, o que não deixa de se afigurar algo estranho. Mas enfim, se houve tantos militares ao longo dos últimos mil e setecentos anos que conseguiram conciliar a profissão das armas com um credo que manda dar a outra face, então tudo é possível...

Há uma militância religiosa wiccana, por assim dizer, nas Forças Armadas dos EUA, a ponto de, ao longo de anos e anos de pressões, terem conseguido que os cemitérios de veteranos de guerra passassem a ter nas campas, não apenas os «tradicionais» crucifixos, mas também os pentagramas, símbolos da Wicca, como aliás já aqui foi noticiado.

Outros que, na esteira dos wiccans, tentam a sua sorte neste campo são os soldados que praticam a Asatru, ou religião de culto aos Deuses do Norte germânico, esta sim, de cariz marcadamente bélico, pois que todos os seus principais Deuses são de um modo ou doutro, uns mais do que outros, Entidades guerreiras. O símbolo desta religião é, como já aqui foi dito, o «Mjollnir», ou «Martelo de Thor», arma máxima dos Deuses em luta contra os eternos inimigos da ordem. Existe por isso o «Projecto Martelo», que visa conseguir alcançar o direito de colocar oficialmente martelos nas sepulturas dos soldados mortos, como símbolo da sua fé. Circula neste momento uma petição nesse sentido, como se pode ver aqui (página com vídeo)...