UMA RECOMPENSA PARA QUEM VOTOU NO PARTIDO DA LIBERDADE HOLANDÊS?

Mais de um terço dos muçulmanos turcos e marroquinos (36%) estacionados em solo holandês parecem querer sair do país devido à crescente popularidade de Geert Wilders, líder do Partido da Liberdade holandês. E mais de metade dos muçulmanos estão cada vez mais a pensar em fazer o mesmo.

Isto porque o PVV (Partido da Liberdade holandês) alcançou uma brilhante votação nas recentes eleições europeias. Setenta e seis por cento dos muçulmanos ainda dizem pertencer à Holanda, mas 57% diz que este sentimento diminuiu por causa de Wilders. Três quartos dos muçulmanos acreditam que a eventual integração do PVV no governo constituirá para eles uma ameaça - e noventa por cento esperam que tal governo seja mal sucedido. Quarenta por cento dos muçulmanos queixa-se de sofrer mais com a discriminação agora e vinte e quatro por cento afirmam-se regularmente discriminados.
Dezoito por cento dos muçulmanos até concorda com Wilders nalguns aspectos, um terço até acha lógico que os Holandeses nele votem e quatro por cento acreditam que o dito pode resolver muitos problemas se for para o governo - mas a maioria dos entrevistados diz-se desapontada e furiosa com os seus argumentos e mais de vinte diz sentir ódio.
Quarenta por cento acham que Wilders deve ser ignorado, enquanto trinta e cinco por cento acham que é preferível dialogar com ele e com os seus seguidores... e alguns até querem criar um partido muçulmano, para combaterem o islamófobo holandês na sua própria terra.
A juventude muçulmana está, em geral, hesitante quanto ao seu futuro na Holanda e parte desta dúvida deve-se ao sucesso de Wilders.

Não deitemos, evidentemente, os foguetes antes da festa, que dá azar. Mas que o indício é bom, isso é... pode ser que o PVV consiga efectivamente travar e até mesmo reverter a presença islâmica no seu país.
E não há motivo nenhum para que não suceda o mesmo no resto da Europa.