FARMACÊUTICO REAGE EM DEFESA DA SUA VIDA CONTRA TRIO DE ASSALTANTES

Um par de assaltantes mascarados entrou numa farmácia de Oklahoma, EUA e ameaçou com armas de fogo os funcionários, exigindo-lhes dinheiro e drogas.

O local fora já assaltado dois anos antes, tendo os empregados sido nessa ocasião violentamente espancados e presos no quarto dos fundos.
Desta vez contudo a loja tinha um sistema de segurança sofisticado, que só poderia ser aberto a partir de dentro. Os assaltantes talvez soubessem disso, pois que esperaram a sua vez de actuar e entraram de rompante depois de alguém (eventualmente um cliente) ter saído. As duas farmacêuticas fugiram, mas o dono do estabelecimento, Jerome Ersland, que, devido a recente cirurgia, não podia fugir, teve de ficar. Os agressores dispararam contra ele, atingindo-o de raspão no braço, fazendo-lhe passar uma outra bala perto da orelha e dizendo-lhe: «Vais morrer.»
Foi nesse momento que Ersland sacou da sua semi-automática Kel-Tec .380 e atingiu um dos meliantes na cabeça, atrasando-o o suficiente para ter tempo de alcançar outra arma sua, um revólver Taurus Judge. Nessa altura o outro assaltante fugiu. O assaltante atingido estava entretanto a começar a levantar-se do chão, mesmo encontrando-se ferido, pelo que Ersland se viu forçado a alvejar-lhe o peito, matando-o. Ersland partiu então no encalço do que fugira, mas, como se encontrasse limitado nos movimentos, não pôde apanhá-lo. Quando estava já fora da farmácia, viu todavia um terceiro negro sentado num automóvel e armado com uma metralhadora. Apontou o seu revólver à cabeça do afro-americano, «mesmo entre os olhos», o que o fez baixar-se e fugir, apenas para pouco mais à frente se estampar. A polícia prendeu este terceiro elemento e descobriu que a viatura tinha sido roubada.
O assaltante que primeiro fugiu, também de raça negra, está ainda a monte.

Ersland voltou para dentro, foi ao quarto do fundo e encontrou as tuas técnicas assistentes a chorar: «Perguntei se elas estavam bem. Fiquei contente por estarem vivas. Tivemos sorte e estou contente por nos ter defendido, porque acho que uma pessoa tem o direito de se defender em sua casa ou no trabalho. As pessoas merecem estar em segurança e não terem medo de pessoas que querem ficar com dinheiro para o qual não trabalharam.»

Só que... Ersland é branco...

Nessa mesma noite, uma multidão enfurecida de negros reuniu-se junto à farmácia, acusando Ersland de ser racista por ter morto o adolescente negro.

Ersland, como verdadeiro criminoso racista, nazi e provavelmente apoiante do holocausto, não pediu desculpas!!!, e até teve o descaramento fascista de dizer «só lamento que alguém tenha morrido. Mas se eu não estivesse aqui, três pessoas teriam morrido - o outro farmacêutico e as duas técnicas. Fui capaz de responder ao fogo com o fogo e de proteger as vidas das raparigas. Deus ajudou-me.»

Ainda por cima é daqueles americanos típicos que tem imensas armas e acredita em Deus, ui, que horror, a blasfémia!, o pecado!!, a maldade!!! Era bem feito que o Moore fizesse agora um filme a satirizá-lo, ou que se provasse que afinal até foi ele que chamou lá os jovens negros para os matar, ou que alguém lhe desse cabo do coiro, que é para o Povinho branco não pensar que isto é mesmo assim, que um branco pode impunemente defender-se de agressores negros e ainda passar por herói...

Até porque isto de os civis poderem usar armas é uma grande chatice. Nos EUA, o Departamento de Justiça averiguou em 1979 que trinta e dois por cento das tentativas de violação eram levadas a cabo até ao fim, mas quando a mulher vitimada tinha uma arma, apenas três por cento das tentativas de estupro eram bem sucedidas. O Departamento de Justiça descobriu também que cinquenta e sete por cento dos criminosos têm mais medo de encontrar uma vítima armada do que se encontrarem com a polícia. Ambos os factos constituem flagrantes incitamentos à violência contra os desfavorecidos que se vêem forçados a recorrer ao roubo para viverem e à violação para se sentirem realizados...