POPULAÇÃO PAQUISTANESA ACEITARIA A IMPOSIÇÃO DA LEI ISLÂMICA POR PARTE DOS TALIBÃS

Uma recente sondagem realizada no Paquistão indica, entre outras coisas, que oitenta por cento da população concordou com a introdução da lei islâmica (charia) no vale de Swat e imediações, no noroeste do país, como forma de obter a paz entre o governo e os talibãs - e cinquenta e seis por cento dos paquistaneses afirma até que aceita qualquer futura exigência dos talibãs para imporem a charia noutras cidades, tais como Karachi (a maior do Paquistão), Quetta, Multan e Lahore.

No que respeita às relações com a Índia, cinquenta e dois por cento mostram-se anti-indianos; e, a respeito do massacre de Bombaim, que vitimou cento e sessenta e seis pessoas, cerca de setenta e oito por cento dos paquistaneses continua a não acreditar que o atentado foi cometido pela organização islamista paquistanesa Lashkar-e-Taiba, mesmo apesar de o governo paquistanês o ter confirmado, havendo até quarenta e dois por cento de pessoas que lhe são favoráveis.

Isto, note-se, passa-se no país muçulmano que possui armas nucleares.