OBAMA QUER UM MUNDO SEM ARMAS NUCLEARES...
Bonito, muito bonito - um mundo sem armas nucleares seria uma maravilha... e em que as pessoas fossem todas ricas e pudessem voar também. E nunca adoecessem nem morressem, ou se morressem que o fizessem sem dor e tendo a certeza de que estavam a passar para uma eternidade bem-aventurada. Disto é que o negro esquerdista que manda nos EUA se esqueceu de dizer...
É óbvio que as armas nucleares são, de momento, uma das melhores defesas do Ocidente - porque, perante a eventualidade de um conflito militar com o mundo islâmico em peso, composto de pelo menos mil e cem milhões de pessoas, ou com a China, que tem até mais do que isso, das duas uma, ou haveria forçosamente uma sólida aliança do Ocidente com a Índia, que tem já mais de mil milhões de pessoas, ou então a desvantagem númerica dos Ocidentais não lhes permitiria vencerem uma guerra na qual estariam em franca desvantagem numérica, já para não falar na habituação de muitos milhões de europeus e norte-americanos ao conforto da paz burguesa.
27 Comments:
Hillary Clinton "Celestial Choirs" Barack Obama Attack
Alguns ignorantes claramente mal intencionados adoram desvalorizar a importância social e valor virtuosístico da música Jazz,por puro e propositado,às vezes,desconhecimento, outras por má formação congénita,mas o facto é que foi esta música,mais do que nenhuma outra,dentro do pouco disponível à época,que deu ânimo e energia interior ao povo americano para enfrentar tempos partcularmente difíceis,como foram os da 2ª Guerra Mundial,ainda perpassada pelos efeitos destruidores para a economia,vindos da Grande Depressão.Roosevelt e o seu New Deal lutavam contra a maré,tentando salvar a economia americana,preponderante a partir da 1ª Guerra Mundial,mas em processo de afundamento a partir do grande "Crash" da Bolsa,em 1929.
Orquestras,ou "Big Bands" jazzísticas,como esta que pode ser vista-a de Artie Shaw-proporcionavam às pessoas momentos de distracção e alegria,embora também os próprios músicos não escapassem aos efeitos da crise vigente.Não existindo televisão,e possuíndo poucos aparelhos de rádio,os conjuntos swingantes como este contribuíam para dar um novo ânimo e sentido às vidas de milhões de americanos,que dançavam e cantavam ao som dos "hits" desse tempo.
Neste clip de 1940,extraído de um filme de Hollywood,não se vê um único negro,isto porque os conjuntos musicais mistos eram proibidos;foi Benny Goodman o primeiro band-leader a reunir músicos brancos e negros,mas já depois do fim da Guerra.
Este era o som de uma nação;nenhuma outra forma musical conseguiu aglutinar ao seu redor tanta gente.Faça-se-lhe,pois,a merecida justiça,corroborada pelos factos históricos,sem juízos a priori desvalorizantes e inconclusivos.
O clip:http://www.youtube.com/watch?v=YLIh6e-U708
Lá que é uma grande seca é, e tem uma sonoridade que parece feita para doentes do fígado.
O Jazz é como a Música Clássica:é só para apreciadores.Mas gostos não se discutem.
Há lugar para todos.
Toda e qualquer música é só para apreciadores...
Não são estilos de fácil "digestão",vá lá,por serem muito exigentes do ponto de vista técnico,mas têm o seu espaço próprio.São algo específicos e até "guetizados",de certa forma.De resto,tanto o Jazz como a Música Erudita são óptimos complementos de ensino para quem queira desenvolver a parte técnica de um instrumento,sem ter,necessariamente que enveredar por algum destes géneros.Eu digo isto porque tive ambas as formações,no âmbito da guitarra,Clássica e Jazzística,no Conservatório e na escola do Hot Club de Lisboa,e aprendi imenso.
Um antigo professor de Jazz,do Hot Club,costumava dizer que são estilos de que se aprende a gostar,não se gosta à primeira.
"O Jazz é como a Música Clássica:é só para apreciadores."
Pois, se uma pessoa não gosta é porque não aprecia... :p O hiphop também é só para apreciadores..de hiphop lol
O CRUZADOR VASCO DA GAMA
"Na viragem do século, do mesmo modo a que se assiste ao início da actividade do novo navio, adivinha-se a mudança de regime que a evolução política e social ocorrida em Portugal durante o século XIX tornara inevitável.
Factores sociais como a reforma religiosa, as limitações ao poder feudal da nobreza e a emergência de uma classe proletária, bem como os reflexos do ambiente internacional, principalmente substanciado na crise do Ultimato (1890-91), contribuiram para a convicção de que a sobrevivência do País dependia de uma mudança de regime.
Sob o ponto de vista político, os primeiros anos do séc. XX são de grande agitação, acentuando-se as divergências no seio dos partidos que se vinham alternando no poder desde há duas décadas. João Franco em 1901, e Jacinto Cândido em 1903 criaram os seus prórios agrupamentos políticos, cindidos dos regeneradores de Hintze Ribeiro, então no poder. Em 1905 são os progressistas de José Luciano de Castro quem vence as eleições, para um breve consulado de pouco mais de um ano. Hintze forma depois novo governo, que abandona por ter visto negado pelo rei o seu pedido de poderes absolutos. A sua demissão desencadeia novo surto de agitação social, que se manifesta também na Marinha, através de revoltas nos cruzadores"D. Carlos I" e "Vasco da Gama".
O Rei chama então João Franco à chefia do governo (1906). Inicialmente apoiado por José Luciano, Franco lança iniciativas reformistas e disciplinadoras. Em 1907, perdido o apoio do velho barão dos progressistas, obtém do rei a dissolução do parlamento e passa a governar em ditadura. Em Novembro daquele ano, numa entrevista a um jornal francês, o rei D. Carlos, numa declaração que seria hoje um paradigma do politicamente incorrecto, afirma que não abre mão de João Franco para não ter que aturar a desordem parlamentar...
Em 28 de Janeiro de 1908, republicanos e dissidentes progressistas dão um golpe que ficaria conhecido como o do "elevador da Biblioteca". O golpe é sufocado pelas forças fieis ao governo, que reage violentamente. Um decreto de 31 de Janeiro prevê mesmo a deportação de quem atente contra a segurança do Estado.
Poucos dias mais tarde, em 1 de Fevereiro, o rei D. Carlos e o príncipe D. Luís Filipe são assassinados. Os autores materiais do regicídio foram dois militantes republicanos: Manuel Buíça, antigo sargento do Exército e empregado de comércio, e Alfredo Costa, professor de um colégio lisboeta, mação e participante do golpe de 28 de Janeiro.
Os republicanos, enquanto força política, não tiveram envolvimento directo no atentado.
O governo cai. Responsabilizado por alguns pelo regicídio, João Franco exila-se.
A Revolução e o Papel da Marinha
Banho de mar da guarnição.
D. Manuel subiu ao trono, mas o país sabia que tinha um monarca a prazo: era claro para todos, monárquicos e republicanos, que o fim do regime estava próximo, só faltava saber o dia e a forma que assumiria. Sinal da instabilidade que assaltava as forças políticas que o apoiavam é o facto de, durante o seu breve reinado (um ano e meio apenas), ter tido necessidade de nomear seis governos sucessivos.
O congresso de 1909 do partido republicano preconizava a via revolucionária para a conquista do poder. Com o apoio da Carbonária, que neste congresso ganhou particular influência, iniciam-se os trabalhos conspirativos.
A acção da Marinha será decisiva.
Na noite de 2 de Outubro de 1910 tudo ficou decidido: a revolução sairia à rua na madrugada do dia 4. O vice-almirante Cândido dos Reis era o seu chefe militar. No dia 3 dá-se um imprevisto: o Dr. Miguel Bombarda, um dos chefes civis do golpe e senhor de muitos dos seus segredos, é atingido a tiro, vindo a falecer. Instala-se a confusão e a incerteza tanto nas hostes republicanas como nas do regime. Naquela mesma noite o rei, que jantava com o Presidente da República brasileira, Hermes da Fonseca, é avisado da iminência da revolução. Nada pode fazer no entanto, já que poucos pareciam já dispostos a sacrificar-se pela monarquia.
À uma da madrugada de 4 de Outubro, dado o sinal de início da revolução com uma salva de três tiros do cruzador "Adamastor", é sublevada a primeira unidade militar: revoltosos civis, chefiados pelo guarda-marinha Machado Santos, apoiam a tomada do quartel de Infantaria 16. Seguem-se outros quarteis, trocam-se tiros entre os republicanos e a guarda municipal e, pelas 5 da manhã, Santos fixa um posto entrincheirado na Rotunda, acção que se viria a revelar decisiva para a moralização das forças revolucionárias.
Ao mesmo tempo que Infantaria 16 é sublevada também o Quartel de Marinheiros, em Alcântara, se passa para o lado da insurreição e, um pouco mais tarde, é a vez dos navios. Os cruzadores "Adamastor" e "S. Rafael" içam a bandeira verde e vermelha da república.
No "D. Carlos I", cujos oficiais se conservavam fiéis ao rei, vale a intervenção de um grupo chefiado pelo 2º tenente Carlos da Maia que, na noite do dia 4, toma o navio de assalto, à custa de ferimentos no comandante e em mais três oficiais. Na manhã de 5 de Outubro já o "D. Carlos I" desembarca uma força de 70 praças, que se junta, em terra, às dos restantes cruzadores.
Às 11 da manhã, José Relvas proclama a república em Lisboa, da varanda da Câmara Municipal.
A revolução salda-se com 76 mortos e cerca de 300 feridos. Ao rol dos caídos de ambos os lados acrescenta-se o nome do Almirante Cândido dos Reis: na noite de 4, com a revolução na rua, mas quando reinava ainda a incerteza sobre a sua sorte, é conhecida a sua morte por suicídio. O seu nome, de marinheiro e republicano ilustre, será perpetuado no cruzador a partir do dia 1 de Dezembro, em substituição do soberano morto dois anos antes.
Dos 800 oficiais então ao serviço da Marinha, apenas 16 pediram a sua demissão, embora seja mais numerosa a lista dos que não assinam o compromisso de honra pedido pela República em fins de 1910."
Pois, se uma pessoa não gosta é porque não aprecia... :p O hiphop também é só para apreciadores..de hiphop lol
Não tem nada uma coisa a ver com a outra.Gostar,pode-se gostar até de pescada cozida.O que conta é a disponibilidade do ouvinte e a sua motivação.Depende do que se procura,é só.
Que eu saiba,hip-hop não é música:vive de samplagens roubadas a fulano e a sicrano,e é embrulhado com uns beats programados em cima,com alguém a debitar enormidades.
Está-se a confundir mestria e domínio dos instrumentos com "pré-fabricados" sem ponta por onde se pegar.
Corveta Bartolomeu Dias
Lançamento a 2 de janeiro de 1858
Patrono Bartolomeu Dias
Período de serviço 1858 - 1905
Estado Desmantelado
Características gerais
Deslocamento 2377 t
Propulsão Três mastros de velas redondas
Máquina a vapor
A Bartolomeu Dias foi uma corveta mista - com propulsão à vela e a vapor - ao serviço da Marinha Portuguesa, entre 1858 e 1905.
A corveta foi construída, em madeira, no Reino Unido, em 1858, sendo a primeira corveta da Marinha Portuguesa com propulsão a vapor.
Na sua viagem inaugural, foi responsável por trazer para Portugal, D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, noiva do Rei D. Pedro V. O navio foi comandado desde a sua entrada ao serviço, pelo infante D. Luís, irmão do Rei e oficial da Marinha.
É em 1861, ao chegar a Lisboa, comandando a Bartolomeu Dias, que D. Luís recebe a notícia da morte do seu irmão e a de que seria ele o novo Rei de Portugal, como D. Luís I.
Em 1864, a Bartolomeu Dias, faz parte da divisão naval, enviada de Portugal para o Brasil, em defesa dos interesses portugueses por ocasião da Guerra do Paraguai.
A corveta Bartolomeu Dias foi incendiada em Angola, em 1905 por já não se achar em condições de utilização.
A Canonização de D. Nuno Álvares Pereira
"O nosso colaborador Victor Santos enviou-nos este artigo de opinião do presidente da Associação Ateísta Portuguesa, Carlos Esperança, acerca da canonização de D. Nuno Álvares Pereira, enviada aos órgãos da Comunicação Social, que a seguir, publicamos:
"A Assembleia da República é a casa da democracia, mas no dia 6 de Março, deste ano de 2009, foi sucursal da Igreja Católica, uma sacristia onde foi rubricado de joelhos, o milagre que o Papa adjudicou a Nuno Álvares Pereira.
O PCP absteve-se e só o Bloco de Esquerda votou contra e teve a decência de censurar o CDS por querer pôr - e pôs - o Parlamento de «uma república laica a reconhecer a cura milagrosa das lesões do olho esquerdo da D. Guilhermina de Jesus, sofridas pelos salpicos do óleo de fritar peixe, para o qual invocou a intercepção (sic) do beato Álvares Pereira».
Portugal não é um País, é um pântano onde medra a fé e a superstição, um protectorado do Vaticano onde faltam os cidadãos e sobram os crédulos, um sítio beato onde se treme com medo dos báculos, se ajoelha quando aparecem mitras e se afocinha à vista do anelão com ametista que ornamenta os dedos dos senhores bispos.
Que o CDS, nostálgico do salazarismo e da cumplicidade com a igreja, proponha um voto de congratulação pela canonização de D. Nuno, compreende-se. Paulo Portas gosta de rastejar nas igrejas para mostrar aos eleitores que crê nas cambalhotas que o Sol deu na Cova da Iria, nas visões de Lúcia e no anjo que aterrou no anjódromo de Fátima.
Do Presidente da República, da sua débil cultura e do passado como primeiro-ministro, em que sancionou a censura d' O Evangelho segundo Jesus Cristo, de Saramago, feita pelo sub-ajudante de ministro, Sousa Lara, podia esperar-se o indecoroso regozijo, em nome de Portugal, mas do PSD esperava-se decência. Estariam os senhores deputados convencidos de que o olho de D. Guilhermina foi curado pelo acto de corrupção divina por intercessão do defunto D. Nuno?
Mas o mais indigno dos partidos foi o PS. Um partido republicano, laico e socialista que rasgou a sua tradição e se tornou cúmplice de uma burla pueril, perdeu a referência ética que o faz respeitável e ajoelhou-se com a D. Matilde Sousa Franco e a D. Maria do Rosário Carneiro, ornamentos pios, para colaborar numa farsa e fazer coro com os que atestaram a passagem de D. Nuno de Condestável a curandeiro."
Carlos Esperança
(Presidente da Direcção)
Nuno Álvares Pereira canonizado a 26 de Abril
Figura «deve inspirar os Portugueses na busca de um futuro melhor», diz Cavaco
O Papa Bento XVI anunciou este sábado a canonização este ano de dez beatos, entre os quais o carmelita português Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, segundo um comunicado do Vaticano. Nuno Álvares Pereira integra, ao lado de quatro italianos, o primeiro grupo, que será canonizado no próximo dia 26 de Abril.
sEgundo noticia a Lusa, o Presidente da República já se congratulou com a canonização de Nuno Álvares Pereira, frisando que esta figura «maior» da nossa história «deve inspirar os Portugueses na busca de um futuro melhor».
O Beato Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira, 1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV e, nos últimos anos, a Ordem do Carmo (onde ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiram retomar a defesa da causa da canonização. A sua memória litúrgica celebra-se, actualmente, a 06 de Novembro.
O processo de canonização foi reaberto a 13 de Julho de 2004, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, em sessão solene presidida por D. José Policarpo.
Uma cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo, por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe.
O cardeal Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos, conduziu no Vaticano o processo de canonização. Segundo D. José Saraiva Martins, a idosa sofria de «uma úlcera na córnea, uma coisa gravíssima». «E os médicos, realmente, chegaram à conclusão que aquilo [a cura] não tinha explicação científica», frisou, em declarações recentes à Lusa, explicando que o processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira chegou ao fim «em três meses», entre Abril e Julho de 2008.
Em Abril, «o milagre atribuído à intervenção do beato Nuno foi examinado pelos médicos [do Vaticano]» e, em Maio, pelos teólogos, «no sentido de saber se tinha sido efeito da oração feita pela doente, pedindo-lhe a sua cura».
Os cardeais da Congregação das Causas dos Santos viriam a aprovar as conclusões, «tanto dos médicos como dos teólogos», e, em Julho, a documentação resultante foi presente ao Papa Bento XVI por D. José Saraiva Martins.
Prezados proprietário e leitores deste blog,
O Cisma do Oriente nasceu da revolta do Patriarca de Constantinopla contra a autoridade do Papa. Isso quer dizer que o Cisma nasceu do orgulho.
Como você sabe, Constantinopla foi fundada pelo Imperador Constantino, o Grande, aquele que deu liberdade aos cristãos, no ano 313, e transferiu o poder imperial para o Oriente, fundando então Constantinopla.
O título de Patriarca era dado apenas aos Bispos de cidades que haviam recebido a pregação de um Apóstolo.
Assim eram reconhecidos como Patriarcas o Bispo de Alexandria , onde pregara o evangelista São Marcos. O Bispo de Jerusalém, onde fora Bispo o Apóstolo São Tiago. O bispo de Antioquia, cidade em que viveu e foi Bipo São Pedro. E , finalmente, Roma , que teve o mesmo São Pedro como seu primeiro Bispo.
É claro que Constantinopla, por ter sido fundada apenas no século IV, não poderia ter, normalmente, o título de Patrarca, pois nenhum Apóstolo pregara nessa cidade, que ainda não existia nos tempos apostólicos.
Entretanto, por ser a capital do Imperio do Oriente, os Arcebispos de Constantinopla reivindicavam essa honra, que Roma afinal lhe concedeu, a título honorário.
Cedo, alguns Patriarcas orientais, especialmente o de Constantinopla, reivindicaram uma paridade com o Papa, querendo que a Igreja não fosse uma monarquia, e sim uma Pentarquia. ( Erro que está, hoje, em voga entre alguns orientais...).
Pretendia-se que o Papa fosse apenas um chefe honorífico da Igreja, um "primus inter pares", um superior em honra, entre os Patriarcas, que seriam iguais em direito.
Ora, isto vai contra o Evangelho, que mostra Cristo ter fundado a Igreja sobre Pedro apenas. Cristo fez a Igreja monárquica e não pentárquica.
No século IX, o Arcebispo de Constantinopla , Fócio, se rebelou contra o Papa São Nicolau I, que excomungou esse rebelde em 863.
Como resposta, Fócio se autoproclamou Patriarca Ecumênico de Constantinopla e "excomungou" o Papa São Nicolau I. Com a subida ao poder em Constantinopla do Imperador Basílio, o Macedônico, Fócio perdeu o poder que tinha.
A questão entre Roma e Constantinopla foi ainda mais envenenada pelo problema da processão do Espírito Santo, que os Orientais dizem proceder apenas do Pai, enquanto a Igreja ensina que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho.
Fócio retomou o poder em Constantinopla, mesmo depois de sua solene condenação, no ano 870. De novo, o Papa João VIII renovou a condenação de Fócio.. Com o advento ao trono do Imperador Leão, o Filósofo, Fócio é expulso pela segunda vez de Constantinopla, terminando o cisma, pouco depois.
No século XI, Miguel Cerulário, Patriarca de Constantinopla causou a separação definitiva da Igreja do Oriente separando-a da obediência ao Papa, no tempo do Papa Leão IX. Miguel Cerulário foi excomungado pelo Papa em 1054.
Desde esse tempo, os orientais estão separados de Roma, portanto em cisma. A esse mal, vieram se acrescentar a negação dos dogmas proclamados pela Igreja, após a separação do Oriente. Os Orientais possuem sucessão apostólica, isto é, seus Bispos são legítimos, assim como os seus sacerdotes. Em conseqüência, seus sacramentos são válidos, embora ilicitamente administrados por causa de sua separação do Papa.
Perdoe-me o resumo da questão, nestas poucas linhas.
Bem-haja pela oportunidade de participar neste espaço virtual.
“Lucerna pedibus meis verbum tuum et lumen semitis meis” (Sl.118, 105). Tua palavra, Senhor, guia meus passos e ilumina como um facho o meu caminho. Jurei ser-lhe fiel. Sim, a palavra de Deus, objeto e razão de nossa Fé é a luz que nos indica, como na história dos meninos perdidos na floresta, o caminho de volta à Casa do Pai. Essa lua, lumen fidei, é a mesma que um dia veremos em todo o seu esplendor de glória, lumen gloriæ, mas agora vemos apenas como brilho de estrela na escuridão. Ensinam os doutores que são a mesma verdade e a mesma luz o lume da Fé e o luzeiro da Glória. São Paulo Apóstolo (1 Cor 13, 12) para descrever a penosa condição humana diz que agora vivemos entre sinais e enigmas, mas não se tire daí que a Fé com que vivemos, e de que vivemos, têm em si mesma algo de enigmático e de vacilante: essas coisas são as sombras que a luz da fé, interposta por corpos opacos, projeta em nossas veredas. As vacilações e os aspectos fantásticos não vêm da vacilação da estrela, mas da sinuosidade das coisas que nos cercam, e as quais tantas vezes damos toda a nossa atenção. E então parece-nos que dança o facho, a palavra de Deus, quando somos nós mesmos que dançamos.
A Igreja, depositária da palavra de Deus, sempre nos ensinou essa perfeita continuidade entre os artigos de Fé, que desde os primeiros tempos os Apóstolos compendiaram, e os dogmas definidos com o crescimento da Igreja e fundados na mesma e imutável Revelação; como também entre essa doutrina mais desabrochada e o esplendor da Glória. A Fé é virtude peregrina, facho de viandante, mas a luz que o alimenta tem teor de eternidade: “In æternum, Domine, Verbum tuum permanet in cælo” (Sl 118, 89). E a lição prática que tiramos desses ensinamentos para o nosso dia a dia é a do valor infinito da sagrada doutrina da qual depende nossa vida eterna. Se é luzeiro que no caminho escuro nos guia para a casa do Pai, e se é luz que de Deus mesmo nos vem, logo se vê que não podemos trocar esse roteiro por outro qualquer, e que não podemos perder uma só de suas santas indicações, sem extravios de conseqüências infinitas.
Daí se tira o entendimento da santa intolerância da Igreja, como também se explica a gratidão que temos por essa intolerância, e que se traduz em zelo de ensinar aos que ignoram, de confirmar na fé os que vacilam, de corrigir os que erram e de denunciar os que induzem os outros em erros e confusões. “Só vós, Senhor, tendes palavras de vida eterna” (Jo 6, 68) disse Simão Pedro pelos apóstolos numa encruzilhada, numa hora de defecções numerosas. E achado esse critério decisivo, o da vida eterna, todas as vacilações se desvaneceram, e aqueles pobres homens, fracos como nós, permaneceram em Cristo, e Cristo neles permaneceu.
*
Hoje, na maior crise da história da Igreja, com que tantos, inebriados de valores efêmeros, se alegram, o que se vê com infinita consternação é o desprezo pelas palavras de vida eterna, é o descaso pela exatidão dos roteiros que levam à casa do Pai, não apenas nas praças públicas e nos lugares em que os homens fingem que se alegram, mas nos próprios recintos onde as verdades da fé deveriam ditar uma santa e inflexível intolerância. Em nome de um humanitarismo de bastardos que se dizem irmãos mas renegam Pai e Mãe, muitos homens de Igreja dão exemplo de uma intolerável tolerância. Pretendem eles que, para melhor servir os homens, devem começar por desprezar o Pai, e por esquecer que Deus é o Senhor. E entre os descendentes dos Apóstolos, por uma misteriosa mutação espiritual provocada pelos geneticistas dos infernos, multiplicaram-se os descendentes de Judas. Pecadores somos todos nós, ai de nós! mas nossa Mãe Igreja há dois mil anos mantém a eterna juventude e o eterno vigor com que nos carrega, nos alimenta, nos ensina e se debruça para nos levantar quando caímos. Mas tantos traidores que lhe mordem o seio e cospem o seu leite, tantos Judas, tantas víboras, nunca em toda a história se viu. Estão aí em todos os paises do mundo, a mutilar os catecismos, a afrontar os pronunciamentos dogmáticos, a torcer as palavras, a deformar as proposições, a atenuar as arestas da Fé onde se sentem arranhados, a diminuir, a fazer abatimentos, a conceder tudo e mais alguma coisa a um Ídolo monstruoso, divindade fabulosa chamada: “Exigências do Mundo Moderno”.
E em torno desses perversos traidores adensa-se a multidão de tolos que gostam de saborear pelos ouvidos o prazer sensual das palavras de vida efêmera.
A tolerância ganha terreno. Cada dia nos trazem os jornais notícias de novos amolecimentos. Amanha ou depois, quando alguém reclamar, dirão que são os jornais que deturpam as notícias vindas de Roma. Mas então seria o caso de perguntar: não sabem em Roma os monsenhores que os jornais são assim feitos? Por que então multiplicar os departamentos de contato com a imprensa para distribuir notas e mais notas sem proveito nenhum para ninguém? Por que arrastar a Igreja para a atoarda das palavras de vida efêmera?
O resultado de tamanha confusão e tamanho alvoroço de publicidade é o que não podia deixar de ser: atordoamento para as palavras de vida eterna, obnubilação para o luzeiro que nos indica o caminho da Casa do Pai. Abastecedores do Inferno, os traidores da Igreja se apresentam como homens bondosíssimos, muito mais bondosos do que Nosso Senhor Jesus Cristo, que ousou falar em guerra, atreveu-se a elogiar um militar, não hesitou em usar o chicote, e a Judas que lamentava o esbanjamento triunfalista do óleo perfumado, dizendo que seria melhor vendê-lo e distribuir o dinheiro pelos pobres, respondeu dando razão ao desperdício e dizendo que pobres sempre os teremos...
“Orai e vigiai, disse o Senhor na sua hora de Agonia. E uma das principais vigilâncias que Ele nos pede é a custódia das palavras de vida eterna, é a vigilância das verdades da Fé. Na Ceia, no Sermão de despedida, e no Jardim das Oliveiras Jesus nos suplicou oração e vigilância. No ponto mais baixo de seu aprofundamento no mundo, no nível mais humilde de seu advento de misericórdia Jesus nos suplica gemendo: “Ficai aqui comigo e velai, minh’alma está mortalmente triste”. E depois: “Não pudeste velar comigo uma hora!” Esse gemido, essa súplica de nossa companhia, de nossa vigília saída da mesma boca que nos legou palavras de vida eterna, continuam a ecoar nas abóbadas da Igreja, como gemidos da Esposa, até a consumação dos tempos da Misericórdia e da Paciência de Deus, até o advento da Majestade de Deus. E então a voz do trovão e de abismo encherá o orbe:
“Já que bateste mãos e pés, e que vos saciaste de prazer vendo os males da terra: Eu estenderei a mão sobre vós, e vos entregareis como cativo às nações, e vos farei passar o fio da espada, e apagarei vosso nome entre os nomes dos povos, e vos exterminarei sobre a face da terra, e vos reduzirei a pó. E ENTÃO SABEREIS QUE SOU EU O SENHOR” (Ez 25, 1-7).
Nau Vasco da Gama (1792)
Carreira
Construtor Arsenal Real da Marinha (Lisboa)
Lançamento 15 de dezembro de 1792
Patrono Vasco da Gama
Período de serviço 1792 - 1726
Características gerais
Comprimento 60 m
Armamento 80 peças
A Vasco da Gama foi uma nau que serviu a Marinha Portuguesa, entre 1792 e 1822. Foi o primeiro navio de guerra português com este nome, sendo a predecessora de outros quatro navios homónimos, o último dos quais, a atual fragata NRP Vasco da Gama. Em 1822 passou a fazer parte da nova Marinha do Brasil.
A Vasco da Gama foi construída no Arsenal Real da Marinha em Lisboa, sendo lançada ao mar em 1792. O seu nome seguiu a nova política da Marinha Portuguesa em baptizar os seus navios com nomes de heróis ou personalidade históricas ao invés de nomes de santos como era, até aí, tradição.
Entre 1793 e 1794, comandada pelo capitão de mar e guerra marquês de Niza, faz parte da esquadra portuguesa enviada para o canal da Mancha em auxílio do Reino Unido.
Em 1807 a nau foi enviada para o Brasil acompanhando a Família Real Portuguesa.
Em 1816 participou na campanha do Rio da Prata e na expedição a Montevideo.
Por altura da independência do Brasil, a Vasco da Gama encontrava-se fundeada no porto do Rio de Janeiro. Foi, nessa altura integrada na nova Marinha do Brasil, constituindo parte do seu núcleo inicial de navios. Na Marinha do Brasil, serviu até 1826 altura em que foi transformada em navio depósito.
Efemérides navais portuguesas.
X - Início da modernização da Marinha
"Em 1896 o então Ministro da Marinha conselheiro Jacinto Cândido da Silva dá início à modernização da Marinha com a construção de uma nova esquadra.
Abandonam-se os navios mistos e constroem-se modernos navios de aço e propulsão exclusivamente mecânica de que se destacam os cinco cruzadores que deram ao ministro o apelido de Ministro dos Cruzadores. As construções destinadas ao Ultramar foram então exclusivamente de navios metálicos e desprovidos de aparelho vélico alternativo.
O velho Arsenal de Marinha foi remodelado e preparado para as novas construções que passou a executar ainda no século XIX, quando foi lançado à água o primeiro navio de aço ali construído, o cruzador Rainha D. Amélia.
Investigação do Mar e Oceanografia
A investigação do mar e a oceanografia têm grande desenvolvimento neste período através das campanhas de D. Carlos a bordo do seu iate real Amélia, de que se destaca, pela sua importância, a de 1897. Destes trabalhos nasceu também o Aquário Vasco da Gama, inaugurado em 1898 e logo em 1901 entregue à Marinha.
A célebre Campanha do Barué de 1902 que foi comandada pelo então Comandante João de Azevedo Coutinho, encontra a Marinha renovada com navios da 2ª Revolução Industrial e dispondo de mais de 60 unidades dos quais os cruzadores - os navios de maior valor militar - e algumas canhoneiras para serviço colonial eram de excelente qualidade para a época.
Primeiras experiências e utilização da telegrafia sem fios (TSF)
É em Maio de 1902, que se realizam em Cascais as primeiras experiências com a telegrafia sem fios (TSF) fazendo-se um ligação entre o cruzador D. Carlos I e a cidadela de Cascais e a que assistiu o Rei D. Carlos I. A Marinha foi pioneira da utilização da TSF em Portugal e, durante largos anos garantiu as comunicações do Estado entre as várias parcelas do Território Nacional dispersas pelos vários continentes.
É lançada à água no Arsenal da Marinha em 8 de Junho de 1910 a canhoneira Beira que sendo o último navio da Monarquia, foi o primeiro de uma série de oito construídos entre 1910 e 1929 e que tão bons serviços prestaram, tendo ficado conhecidos por cruzadores de bolso. O último, a Diu serviu até 1969.
Primeiro submarino português
Em 17 de Junho de 1910 é assinado o contrato para construção do Espadarte, o primeiro submersível português, fazendo de Portugal um dos pioneiros da navegação submarina.
O Ministro João de Azevedo Coutinho elaborou e apresentou no Parlamento um projecto de Programa Naval que não viria a ter seguimento, mas que está na base dos programas que a República sucessivamente foi aprovando, mas que o estado das finanças públicas nunca permitiu concretizar. Este programa propunha a construção de 3 cruzadores de 5.000 toneladas, 2 contra-torpedeiros de 670 toneladas, 6 contra-torpedeiros de 400 toneladas e 3 submarinos. Seria o complemento lógico do programa de Jacinto Cândido, mas foi condenado ao esquecimento.
Após a implantação da República foram apresentados sucessivos projectos de renovação da Armada, mas até ao início da I Guerra Mundial a Marinha recebeu apenas 1 submersível, 3 canhoneiras e 3 contra-torpedeiros, cujos projectos já vinham da Monarquia, perdeu por acidente 2 cruzadores, e já durante o conflito são recebidos mais 1 contra-torpedeiro e 3 submersíveis."
COMECEM DESARMANDO ISRAEL!!
Anónimo disse...
Alguns ignorantes claramente mal intencionados adoram desvalorizar a importância social e valor virtuosístico da música Jazz,
PERAÍ, QUEM INVENTOU OS INSTRUMENTOS E ENSINOU A MACACADA A SOPRAR NELES?? A RAÇA MESTRA CLARO!!
SOMOS FODAS
ATÉ UM BANDO DE SIMIOS CONSEGUIMOS ENSINAR A SER GENTE
POREM NÃO HÁ COMO FAZER MILAGRES, POR QUE JAMAIS SERÃO GENTE PLENAMENTE, ATÉ POR QUE SIMIO É SEMPRE SIMIO NA NATUREZA!!
APESAR DE TANTO LUTARMOS PRA DESTRUI-LA, CLEAR!!
INFELIZMENTE...
Anónimo disse...
O Jazz é como a Música Clássica:é só para apreciadores.Mas gostos não se discutem.
Há lugar para todos.
Segunda-feira, Abril 06, 2009 3:59:00 PM
MUSICA CLASSICA?? A MUSICA CLASSICA FOI MUITO MAIS PIONEIRA, COMPLEXA E ENVOLVIA MUITO MAIS ELEMENTOS!! TINHA MUITO MAIS ALMA DENTRO DELA; O JAZZ E COMERCIO PURO!!
COMPARAR O SÉCULO XVIII E AFINS, AS OPERAS DO RENASCIMENTO E TUDO MAIS COM MERDAS COMERCIAIS E POSERS DO SÉCULO XX É RIDICULO!!
Anónimo disse...
Não são estilos de fácil "digestão",vá lá,por serem muito exigentes do ponto de vista técnico,mas têm o seu espaço próprio.São algo específicos e até "guetizados",de certa forma.De resto,tanto o Jazz como a Música Erudita são óptimos complementos de ensino para quem queira desenvolver a parte técnica de um instrumento,sem ter,necessariamente que enveredar por algum destes géneros.Eu digo isto porque tive ambas as formações,no âmbito da guitarra,Clássica e Jazzística,no Conservatório e na escola do Hot Club de Lisboa,e aprendi imenso.
Um antigo professor de Jazz,do Hot Club,costumava dizer que são estilos de que se aprende a gostar,não se gosta à primeira.
Segunda-feira, Abril 06, 2009 4:12:00 PM
ENTENDO, POR QUE QUEM NÃO TEM CAPACIDADE PRA CURSAR CIENCIAS NATURAIS APELA PRAS ARTES MESMO NÉ??(LOL)!!CEREBROS INFERIORES...!!
AQUI NO BRASIL TER DIPLOMA DE MUSICO OU DE ARTES É O MESMO QUE FRACASSADO QUE SÓ FEZ A FACUL PRA GANHAR ALGUM DIPLOMA(LOL)!!
Pois, se uma pessoa não gosta é porque não aprecia... :p O hiphop também é só para apreciadores..de hiphop lol
Segunda-feira, Abril 06, 2009 4:15:00 PM
O HIP HOP É A VERDADEIRA MUSICA DO NIGGER MEDIO; O JAZZ FOI FEITO POR UMA EXCEÇÃO A REGRA NA RAÇA, POR QUE SEMPRE NASCE UMA MEIA DUZIA UM POUCO MENOS RETARDADA(LOL)!!
Que eu saiba,hip-hop não é música:vive de samplagens roubadas a fulano e a sicrano,e é embrulhado com uns beats programados em cima,com alguém a debitar enormidades.
Segunda-feira, Abril 06, 2009 4:27:00 PM
REALMENTE, MUSICA QUE MAIS PARECE PROSAS RIMADAS EM PSEUDO-VERSOS E PRINCIPALMENTE; UM BANDO DE POSERS QUE FINGEM TER ALGUMA ATITUDE(LOL)!!
E AINDA PLAGIAM O VISUAL DOS ANARQUISTAS BRANCOS!!!
"MUSICA" COMERCIAL, POSER E SEM ATITUDE, OU MELHOR, UM CIRCO TEATRAL QUE SOFREU INFLUENCIA DOS BRANCOS MAIS MARGINALIZADOS TAIS COMO SICILIANOS E ANARQUISTAS SUJOS!!
ANTES DA NEGADA TOMAR CONTA DAS RUAS, ERA A SICILIANADA SUAS MAIORES INFLUENCIAS NO BANDITISMO!!
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