quarta-feira, janeiro 07, 2009

POSIÇÃO DO BNP SOBRE GAZA

Eis um bom artigo, pleno de maturidade e lucidez política, da parte do BNP a respeito do que se passa em Gaza: o presidente da formação nacionalista, Nick Griffin, começa por dizer, acertadamente, que a questão não diz respeito ao seu país, para depois afirmar um dos princípios senão o princípio essencial do Nacionalismo, o de que todos os Povos têm direito à auto-determinação num pedaço de terra que seja a sua pátria histórica e espiritual, o que acarreta o dever de todo o governo de tal Estado-Nação a proteger os seus cidadãos contra o terrorismo e a opressão.

Depois desta introdução, cuja compreensão é essencial, passa depois ao tema propriamente dito: afirma que, ao contrário do que alguns dizem, muitas vezes influenciados pelo pendor esquerdista anti-israelita da BBC, os extremistas muçulmanos não serão mais agressivos do que agora são por causa do que está a acontecer, pois que o Islão já mostrava franca hostilidade ao Ocidente muito antes de Israel sequer existir.

Por conseguinte, a destruição de Israel não iria acabar com a raiva islâmica ao Ocidente. Pelo contrário. É notório, nos discursos da islamaria anti-sionista, o ódio à Europa e aos EUA - é notório que para os muçulmanos Israel não passa de um fantoche do mundo ocidental, e é o mundo ocidental que querem atingir. A conservação de Israel é pois, diz o presidente do BNP, uma questão de interesse nacional britânico - e, acrescento, do resto da Europa, pela mesma razão.

Segundo Griffin - e outros observadores, note-se - cada vitória militar muçulmana reforça a certeza islamista de que o seu profeta falou acertadamente quando lhes prometeu a conquista de todo o mundo. A destruição de Israel só iria pois dar mais confiança à musla hoste, o que provocaria, no entender de Griffin:
1) Mais actos de limpeza etno-religiosa contra os remanescentes não muçulmanos de populações do Dar al Islam (terra submetida a Alá);
2) Refrescada confiança no plano de repartição da Índia para aí estabelecer um «Mogulstão», incluindo o Paquistão, Caxemira, Bangladesh e grandes partes do norte da Índia (se já agora o Paquistão, que tem armas nucleares, é perigoso, o que faria um Mogulstão...);
3) Reforço da tentativa, por via demográfica e também violenta, de reconquistar as Balcãs e partes da Rússia;
4) Mais confiantes esforços para conquistar a Europa e o mundo ocidental em geral pela via da demografia, da imigração, da conversão, da subversão e, na devida altura, da força.

O Islão foi sempre uma doutrina de guerra e só respeita a força. O carácter pacífico que pode ter tido em certas épocas históricas derivou somente da sua derrota militar.

Griffin resume-o em poucas e incisivas palavras:
«Tours, Lepanto, Viena, e em menor grau Omdurman, todas estas batalhas mostram que o Islão derrotado é o Islão domado.
O incêndio da antiga biblioteca de Alexandria, a obliteração dos cristãos no norte de África, os genocídios islamistas na Índia, a destruição de Bizâncio, a repetida violação das Balcãs, os incessantes esforços para tomar a Europa - tudo isto mostra que quando o Islão ganha força, quer logo possuir mil milhas.
»

Seguidamente, aponta a verdadeira e mais eficaz alternativa do Ocidente para lidar com o Islão - deixar de estar dependente do petróleo, para que a Europa esteja realmente livre de uma região com a qual nada tem a ver.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Curiosa a referencia que o lider do BNP faz no artigo, a proposito dos acontecimentos na faixa de Gaza, aos "internet neo nazi cranks"...
(L****o à cabine de som!....L****o à cabine de som!)
Relativamente ao conflito Israel/Arabes o campo nacionalista apresenta-se completamente dividido. Há os pro israelitas, há os anti israelitas e há os que são relativamente neutrais neste conflito.
Lendo rapidamente alguns dos comentários feitos pelos simpatizantes do BNP, no site do partido, a esta mensagem do lider, pareceu-me que a maioria era favorável à posição israelita.

Posição completamente anti Israel e 100% pro palestiniana é a que tem o mais conhecido internacionalmente dos nacionalistas racialistas norte americanos, David Duke, como se pode constatar lendo o que vai escrevendo no seu site a proposito da situação na Faixa de Gaza. Este David Duke já parece o Daniel Oliveira a escrever no Arrastão....
http://www.davidduke.com/

7 de janeiro de 2009 às 20:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Este David Duke já parece o Daniel Oliveira a escrever no Arrastão....»


lol :)

7 de janeiro de 2009 às 22:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

...Algas, (por exemplo).

8 de janeiro de 2009 às 20:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não há como o Ocidente se livrar da dependência energetica do Oriente médio.Até hoje não existi recurso paa substituir as fontes fosseis.

8 de janeiro de 2009 às 22:07:00 WET  
Blogger Caturo said...

Parece que há de facto boas fontes alternativas - energia solar, energia eólica, energia das marés, entre outras - mas não têm sido suficientemente desenvolvidas «talvez» porque tal não convenha ao lóbi petrolífero...

9 de janeiro de 2009 às 13:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que mais existe são traidores.
Nem sionismo nem islão.
Chega de sionistas disfarçados.

Pelo que me parece os mulçumanos são menos falsos e dizem o que pensam e querem.

Precisamos de algo mais radical que o Nacional Socialismo.

10 de janeiro de 2009 às 19:27:00 WET  

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