AMEAÇA DIRECTA AOS EUA EM TELEVISÃO EGÍPCIA
Um importante clérigo muçulmano a viver nos EUA, Salah Sultan, ameaçou o país em que vive num programa da televisão egípcia Al-Nas TV.
É frequente haver nas televisões árabes vários clérigos muçulmanos a ameaçar os EUA. Mas o que parece inédito é que desta vez o sacerdote ameaçador... vive nos EUA... e busca alcançar aí o estatuto de cidadão. Até agora, tem morado em território norte-americano desde há mais de uma década.
Na emissão da Al-Nas, Sultan, além de atacar os EUA pelo apoio norte-americano a Israel contra o Hamas, ameaça os Norte-Americanos nestes termos:
«A América, que deu a Israel tudo o que é preciso nestas batalhas, irá sofrer estagnação económica, ruína, destruição, e crime, que irá ultrapassar o que está a acontecer em Gaza. Um destes dias, os EUA irão sofrer mais mortes do que todas as que se verificaram neste terceiro holocausto de Gaza. Isto irá acontecer brevemente.»
Aproveitou a embalagem para invocar o hadith (escritura islâmica) sobre a aniquilação inevitável dos Judeus às mãos dos muçulmanos:
«A pedra, que é atirada aos Judeus, odeia estes Judeus, estes sionistas, porque Alá disse, através do seu profeta Maomé, que o Dia do Julgamento não chegará antes da luta entre o Judeu e o Muçulmano. O Judeu irá esconder-se atrás de pedras e de árvores, e a pedra e a árvore irão falar, dizendo: "ó muçulmano, há um judeu atrás de mim, vem e mata-o." A única excepção será a árvore Gharqad.»
Claro, claríssimo, claricíssimo, que a esmagadoríssima maioria dos muçulmanos são muitíssimo pacíficos e tolerantes, mas é que são mesmo, e os muçulmanos que falam como este Sultan são uma minoria insignificante, e o seu ódio é fruto da miséria e da ignorância e tal, e estes radicais não têm importância nenhuma e a maioria dos muçulmanos não lhes liga pevide. Este Sultan é membro do Conselho Fiqh da América do Norte, que é a suprema autoridade muçulmana nos EUA, e o Conselho Fiqh é um ramo da Sociedade Islâmica da América do Norte, e Sultan foi fundador e presidente da Universidade Islâmica Americana em Southfield, Michigan; foi também o director nacional da «tarbiyah» ou instrução islâmica na Sociedade Muçulmana Americana; e continua a fazer parte do Conselho Americano para Pesquisa Islâmica, em Hilliard, Ohio... mas isto são pormenores, porque o sujeito não tem mesmo relevância nem influência alguma, não tem não...
É frequente haver nas televisões árabes vários clérigos muçulmanos a ameaçar os EUA. Mas o que parece inédito é que desta vez o sacerdote ameaçador... vive nos EUA... e busca alcançar aí o estatuto de cidadão. Até agora, tem morado em território norte-americano desde há mais de uma década.
Na emissão da Al-Nas, Sultan, além de atacar os EUA pelo apoio norte-americano a Israel contra o Hamas, ameaça os Norte-Americanos nestes termos:
«A América, que deu a Israel tudo o que é preciso nestas batalhas, irá sofrer estagnação económica, ruína, destruição, e crime, que irá ultrapassar o que está a acontecer em Gaza. Um destes dias, os EUA irão sofrer mais mortes do que todas as que se verificaram neste terceiro holocausto de Gaza. Isto irá acontecer brevemente.»
Aproveitou a embalagem para invocar o hadith (escritura islâmica) sobre a aniquilação inevitável dos Judeus às mãos dos muçulmanos:
«A pedra, que é atirada aos Judeus, odeia estes Judeus, estes sionistas, porque Alá disse, através do seu profeta Maomé, que o Dia do Julgamento não chegará antes da luta entre o Judeu e o Muçulmano. O Judeu irá esconder-se atrás de pedras e de árvores, e a pedra e a árvore irão falar, dizendo: "ó muçulmano, há um judeu atrás de mim, vem e mata-o." A única excepção será a árvore Gharqad.»
Claro, claríssimo, claricíssimo, que a esmagadoríssima maioria dos muçulmanos são muitíssimo pacíficos e tolerantes, mas é que são mesmo, e os muçulmanos que falam como este Sultan são uma minoria insignificante, e o seu ódio é fruto da miséria e da ignorância e tal, e estes radicais não têm importância nenhuma e a maioria dos muçulmanos não lhes liga pevide. Este Sultan é membro do Conselho Fiqh da América do Norte, que é a suprema autoridade muçulmana nos EUA, e o Conselho Fiqh é um ramo da Sociedade Islâmica da América do Norte, e Sultan foi fundador e presidente da Universidade Islâmica Americana em Southfield, Michigan; foi também o director nacional da «tarbiyah» ou instrução islâmica na Sociedade Muçulmana Americana; e continua a fazer parte do Conselho Americano para Pesquisa Islâmica, em Hilliard, Ohio... mas isto são pormenores, porque o sujeito não tem mesmo relevância nem influência alguma, não tem não...
E não tem porque o supracitado Conselho Fiqh condena o terrorismo, ai condena sim!, e até emitiu uma fatwa a proibir o contacto com terroristas. Sultan assinou esta fatwa, o que não o impediu de se dar com pessoal do Hamas, e de discursar num comício pró-Hamas em Istambul, em flagrante violação da tal fatwa, mas isso é outro detalhe sem importância.
De notar que este Sultan é daqueles que diz que o atentado de 11 de Setembro de 2001 foi organizado por norte-americanos, o que de qualquer modo não o impediu de louvar publicamente Osama bin Laden.
Destas e doutras podem ser lidas aqui.
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