segunda-feira, janeiro 19, 2009

«A PACIÊNCIA ESTÁ-SE A ESGOTAR»

No Reino Unido, um político governamental de credo muçulmano, Shahid Malik, ministro da Justiça, «avisa» que as atitudes israelitas em Gaza estão a provocar um efeito «profundo e doentio» na comunidade muçulmana «britânica» e que, note-se, «a paciência está-se a esgotar».

A paciência... está a esgotar? Pois quem não tiver mais paciência, bem pode ir-se embora do País...

Ou não terá sido isso que o ministro quis dizer?

O que será que acontece quando a paciência «se esgotar» de vez?

Era isso que se devia perguntar a Malik... é que, ditas como foram, as suas afirmações têm assim um tom a modos que de ameaça... até parece que este muçulmano, muitíssimo bem integrado na sociedade britânica, está a, em vez de se ocupar dos seus afazeres no Ministério da Justiça, a servir de porta-voz de uma comunidade que quer, pela pressão da sua «ira», assustar o Governo de maneira a que o Governo passe a ter uma política externa mais em consonância com os valores dessa minoria...
Estivessem os Nacionalistas no governo, e o Povo dizia aos Maliks que paciência é que estava já esgotadíssima.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«assustar o Governo de maneira a que o Governo passe a ter uma política externa mais em consonância com os valores dessa minoria...»

Já dizia o Locke...

19 de janeiro de 2009 às 20:33:00 WET  
Blogger Caturo said...

Esse era um criminoso islamófobo!...

19 de janeiro de 2009 às 20:36:00 WET  
Blogger Treasureseeker said...

Relativamente ainda ao que afirmou o líder da Igreja Católica portuguesa,o que eu tenho a dizer é que as suas afirmações,que foram tudo menos irrealistas,acabaram por se tornar em "pasto" de muitas mentes que defendem a forma de estar multiculturalista,e para as quais o acto de se censurar,ou mesmo,atacar quem não condescende com obscurantismos,sejam eles de que natureza forem (religiosos,culturais,sociais) é a norma-padrão.
Ou seja:fica muito bem criticar a influência (ou tentativa dela) da religião na vida política de um país,mas logo surge um silêncio sepulcral quando o assunto passa a ser a existência de "sharias" que determinam os comportamentos em certos países;bonito é,também,aplaudir com mil-e-uma forças,tomadas de posição jurássicas e inadequadas aos tempos que se vivem,no tocante a tendências de nível sexual,ao passo que,mais uma vez,um enorme silêncio quando se fala de sociedades onde a lei manda tratar mulheres abaixo de animais irracionais e matar homossexuais;
é o máximo exaltar governos ditatoriais e opressores,cujos líderes religiosos dizem para se destruir todo e qualquer "infiel",a
enquanto se grita a plenos pulmões toda a sorte de insultos contra o estado hebraico,porque se tornou moda.
No meio disto tudo,fico triste pelos inocentes que perderam a vida,nestes jogos mortíferos que teimam em não acabar.

O multiculturalismo,na sua essência,representa uma tentativa de eliminar todo e qualquer conflito de valores intrínsecos aos diversos grupos humanos,na esperança de,apagando referências,inatas umas,adquiridas outras,toda a fonte de antagonismos desapareça.
No fundo,é uma ditadura;é uma forma totalitária,e é contrária à real liberdade dos indivíduos.
Os "media",com todo o poder de alcance que têm,não estão isentos de responsabilidades nesta questão.
Quantas vezes se vê um programa de divulgação das expressões culturais portuguesas de cariz tradicional?Quando tal acontece,muito tarde,e em muito más horas...
Ora,daqui posso tirar a minha conclusão particular:não interessa para nada,segundo aqueles que dirigem os "media".Mas quando se trata de formas de expressão mais "modernaças",vamos a isso!
Sem referências,uma cultura perde-se,deixa de ser ela própria,ao perder a sua individualidade.Passa a ser igual a tudo.
Essa imposição não é democrática,nem justa,porque não respeita o conjunto de características que definem uma personalidade,no caso,cultural.

19 de janeiro de 2009 às 21:47:00 WET  
Blogger Treasureseeker said...

E como de costume,mais uma sugestão musical,Caturo.Algo que considero realmente "gótico",bem mais que aquilo que esse movimento tem produzido,por na sua subtileza se conter um não-sei-quê de lírica nostálgica e pungente,como se fosse uma série de "flashbacks" de tempos vividos intensamente.
De Maurice Ravel,aqui vai:

http://www.youtube.com/watch?v=GKkeDqJBlK8

19 de janeiro de 2009 às 22:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

E ainda em relação à advertência dada pelo Cardeal Patriarca, reparei que há sites onde muitos comentários foram censurados.

HOUVE AINDA MUITO MAIS GENTE A APOIAR O CARDEAL, MUITO MAIS.

Já não é primeira que o Cardeal me surpreende pela positiva.

19 de janeiro de 2009 às 23:03:00 WET  
Blogger Caturo said...

fica muito bem criticar a influência (ou tentativa dela) da religião na vida política de um país,mas logo surge um silêncio sepulcral quando o assunto passa a ser a existência de "sharias"

Ora nem mais. É uma ovinidade pegada.

20 de janeiro de 2009 às 10:57:00 WET  
Blogger Caturo said...

No fundo,é uma ditadura;é uma forma totalitária,

Ora nem mais. É um projecto de transformação do homem pela via da redução (aniquilamento das diferenças, logo, das identidades), ou seja, uma castração profunda. Uma aberração inédita na história da Humanidade (mas com raizes no Cristianismo).

20 de janeiro de 2009 às 10:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Treasureseeker, muito bem. uma opinião lúcida.

20 de janeiro de 2009 às 11:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo,
é o internacional socialismo...

21 de janeiro de 2009 às 01:18:00 WET  

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