IMIGRANTE BRASILEIRO ASSALTA E ATERRORIZA IDOSA

Um indivíduo com cerca de 30 anos, fez-se passar por alguém interessado em alugar um apartamento no segundo andar de um prédio numa zona comercial em Lagos e acabou por assaltar a proprietária, uma mulher de cerca de 70 anos, deixando-a com as mãos amarradas, o rosto coberto e uma fita a tapar a boca. Depois de longos minutos de terror, acabou por conseguir chegar à janela e pediu socorro em voz baixa: "estou a ser assaltada, chamem a polícia."
Ao que o DN apurou, o ladrão, de nacionalidade brasileira, supostamente com o apoio de um cúmplice, levou cartões multibanco, dinheiro que estava na carteira da vítima e várias peças em ouro. O caso ocorreu na quinta-feira, pouco depois das 19.30, na Rua Professor Luís Azevedo. Maria Virgínia abriu a porta do apartamento do segundo andar ao cidadão brasileiro, falso candidato a inquilino. Tinha combinado por telefone a visita com um casal brasileiro para aluguer da habitação. "Quando lhe mostrava o apartamento, achei o homem nervoso. Foi então que me agarrou e tapou a boca com uma fita para eu não gritar, tendo utilizado o meu próprio cachecol para me cobrir o rosto. Isto porque o gorro que ele tentou enfiar-me na cabeça, não me cabia", contou a vítima a vizinhos.
Manietada, sem poder resistir ao assaltante, acabou por ser obrigada a descer ao primeiro andar onde mora com a mãe, de mais de 90 anos.
Foi quando o assaltante se dirigiu para um quarto à procura de valores que Virgínia conseguiu libertar as mãos e fechar à chave a porta da sala onde estava e pedir socorro em voz baixa à janela para não despertar a atenção do gatuno. "Estou a ser assaltada, por favor chamem a polícia", disse. Quem se apercebeu de "algo de anormal" foi a dona de um mini-mercado, que acabou por alertar a PSP. "Apareceram, de imediato, agentes, mas já não foram a tempo de capturar o assaltante pois ao aperceber-se da presença policial, conseguiu fugir por quintais nas traseiras junto à residência", contaram vizinhos ao DN.
Por precaução, as duas vítimas foram assistidas no Hospital de Lagos, devido ao "estado de nervos" em que se encontravam, após o que foi apresentada queixa na PSP local.

Mais um bom exemplo de um maravilhoso irmão brasileiro, cheio de «álêgria» e «rítchimo», que veio para fazer aquilo que os portugueses não fazem...