O «AVISO» DA COMUNIDADE ISLÂMICA AO GOVERNO BRITÂNICO

A Comunidade muçulmana estacionada no Reino Unido pronunciou-se publicamente junto do governo do país em que vive a respeito do actual conflito em Gaza.

E para quê? Para dizer, por exemplo, que se demarcava das acções do Hamas, que não respeitou o cessar-fogo e que usa crianças inocentes como escudos humanos?

Não...

Numa carta dirigida ao primeiro-ministro inglês Gordon Brown, os representantes de organizações muçulmanas «avisaram» o governo britânico de que o facto de o Reino Unido apoiar Israel no conflito de Gaza está a provocar uma ira entre os muçulmanos «britânicos» a qual atinge já «elevados graus de intensidade» (sic), o que, segundo os mesmos porta-vozes, poderia ter repercussões graves na segurança nacional.

Ora isto é uma ameaça (pouco) subtil - é terrorismo «diplomático», por assim dizer.
É também dar prova, ou aliás, confirmar, a abjecta e descarada arrogância dos principais representantes da comunidade muçulmana «britânica»: são alienígenas no país em que vivem, mas ainda assim atrevem-se a pressionar, pela ameaça de «perigo para a segurança nacional», o governo para que este altere a sua política externa.

Note-se que quem assim fala não é meia dúzia de mafiosos muslos de algum gueto. Nem é um grupo «extremista».
Não.
Quem assim fala são as maiores autoridades espirituais muçulmanas do Reino Unido, algumas das quais, perceba-se, até se dizem empenhadas em travar o radicalismo islâmico no país e além fronteiras.

São estes os «moderados»? Então estes é que são os «pacíficos, tolerantes, anti-extremismo»?
A politicagem correcta que cooperar com tal gente, comprova que anda a trair a Pátria.

De notar também um pormenor curioso - então afinal a guerra da Palestina tem alguma coisa a ver com os muçulmanos enquanto tais?
Então não era só uma questão de Povo Palestiniano (que também continha cristãos...) versus Israel?

Ou «será» que a verdadeira razão do conflito é, em vez de nacional, puramente religiosa - porque, para o Islão, o território conquistado pelas tropas muçulmanas jamais pode deixar de ser muçulmano «de direito», sendo esse o verdadeiro motivo pelo qual toda esta gente declara que Israel não tem direito a existir?

Perguntas de retórica, evidentemente, pois que a resposta é por demais conhecida para quem estiver atento...