EXPOSIÇÃO DE MÁSCARAS SOBRE O SOLSTÍCIO DE INVERNO
Do Diário de Trás-os-Montes, via Novopress:
Os rituais de Solstício de Inverno, que marcam o final de cada ano em muitas aldeias do Nordeste Transmontano, estão na base da exposição «Máscaras – A Transfiguração», da autoria do escultor António Nobre.
O granito, o bronze, o ferro e a madeira foram transformados em 21 elementos escultóricos, em que o autor deu asas à imaginação e recorreu às tradições rurais para completar as peças. Cada uma representa duas realidades distintas e uma dupla representação da realidade que a envolve. Já os objectos aplicados a cada uma das obras de arte representam, por um lado, a criatividade do escultor e, por outro lado, o culto agrário e a essência que está por detrás das Festas de Solstício de Inverno. Garfos, ganchas ou cajados são algumas das aplicações usadas por António Nobre para aproximar as suas peças das tradições que ainda dão vida a muitas aldeias da região.
“Os objectos agrícolas prendem-se com o culto agrário. Os rituais surgem no sentido de agradecimento de renovação e expulsão dos males que não podem passar para o novo ano”, recorda António Nobre.
Natural de Sendim, no concelho de Miranda do Douro, o escultor aprofundou as tradições que bem conhece para dar corpo a uma exposição que já passou por Vila Nova de Gaia e pelo Museu Amadeo de Souza – Cardoso, em Amarante.
Tradições ancestrais representadas através de elementos escultóricos com diferentes formas e cores
“Através de um trabalho de investigação tentei consolidar esta exposição, procurando encontrar o sentido de uma realidade que nos envolve, essencialmente, pela cor, pelo sentido da festa e pelo agradecimento a alguém”, sustenta o autor da mostra.
Através de uma linguagem moderna, António Nobre aborda tradições ancestrais em peças que aparentam ser uma máscara, mas que se desmultiplicam em cada um dos objectos que as compõe.
“Esta exposição partiu da máscara no sentido da compreensão da sua terminologia. Não há nenhuma máscara para colocar no rosto, apenas elementos escultóricos onde eu tento transfigurar o sentido da máscara”, sustenta António Nobre.
A mostra termina o seu percurso em Bragança, onde vai estar patente até 23 de Janeiro de 2009.
Recorde-se que o escultor transmontano, que já participou em diversas exposições individuais e colectivas, recebeu vários prémios artísticos, medalhas e troféus e ergueu diversos monumentos públicos em diversos pontos do País.
Os rituais de Solstício de Inverno, que marcam o final de cada ano em muitas aldeias do Nordeste Transmontano, estão na base da exposição «Máscaras – A Transfiguração», da autoria do escultor António Nobre.
O granito, o bronze, o ferro e a madeira foram transformados em 21 elementos escultóricos, em que o autor deu asas à imaginação e recorreu às tradições rurais para completar as peças. Cada uma representa duas realidades distintas e uma dupla representação da realidade que a envolve. Já os objectos aplicados a cada uma das obras de arte representam, por um lado, a criatividade do escultor e, por outro lado, o culto agrário e a essência que está por detrás das Festas de Solstício de Inverno. Garfos, ganchas ou cajados são algumas das aplicações usadas por António Nobre para aproximar as suas peças das tradições que ainda dão vida a muitas aldeias da região.
“Os objectos agrícolas prendem-se com o culto agrário. Os rituais surgem no sentido de agradecimento de renovação e expulsão dos males que não podem passar para o novo ano”, recorda António Nobre.
Natural de Sendim, no concelho de Miranda do Douro, o escultor aprofundou as tradições que bem conhece para dar corpo a uma exposição que já passou por Vila Nova de Gaia e pelo Museu Amadeo de Souza – Cardoso, em Amarante.
Tradições ancestrais representadas através de elementos escultóricos com diferentes formas e cores
“Através de um trabalho de investigação tentei consolidar esta exposição, procurando encontrar o sentido de uma realidade que nos envolve, essencialmente, pela cor, pelo sentido da festa e pelo agradecimento a alguém”, sustenta o autor da mostra.
Através de uma linguagem moderna, António Nobre aborda tradições ancestrais em peças que aparentam ser uma máscara, mas que se desmultiplicam em cada um dos objectos que as compõe.
“Esta exposição partiu da máscara no sentido da compreensão da sua terminologia. Não há nenhuma máscara para colocar no rosto, apenas elementos escultóricos onde eu tento transfigurar o sentido da máscara”, sustenta António Nobre.
A mostra termina o seu percurso em Bragança, onde vai estar patente até 23 de Janeiro de 2009.
Recorde-se que o escultor transmontano, que já participou em diversas exposições individuais e colectivas, recebeu vários prémios artísticos, medalhas e troféus e ergueu diversos monumentos públicos em diversos pontos do País.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home