CENTRO DE ARTE PARA AFRICANIZAR LISBOA
No próximo dia 9 de Dezembro, durante um jantar oferecido por José Sócrates, e para o qual estão convidados os embaixadores dos países africanos em Portugal, vários empresários portugueses e africanos e o antigo secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan (presença ainda não confirmada), será dado a conhecer a criação do África.cont, um centro de arte africana em Lisboa, que ficará instalado nas Tercenas do Marquês, um edifício do séc. XVIII situado entre a Rua das Janelas Verdes e a Avenida 24 de Julho.
Para o governo este é um projecto considerado estratégico, segundo o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho,”a consolidação de Lisboa como espaço euro-africano”. Ou, nas palavras de António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), para”perpetuar esta realidade de Lisboa ser a ponte entre a Europa e África”.
(...)
É mais um testemunho de que o sentido da política dominante na actualidade não é realmente o da multipropagandeada «diversidade multicultural» e o do puro e eventualmente recriativo interesse por outras culturas, mas sim o da africanização da Europa, neste caso da capital do País.
Não há dinheiro para sequer estudar o espólio arqueológico da Lusitânia, mas há dinheiro para financiar projectos culturais alienígenas... o resultado é a alienação do Povo relativamente às suas próprias raízes, porque é mesmo para isso que serve a constante e implícita apologia da mestiçagem.
Para o governo este é um projecto considerado estratégico, segundo o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho,”a consolidação de Lisboa como espaço euro-africano”. Ou, nas palavras de António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), para”perpetuar esta realidade de Lisboa ser a ponte entre a Europa e África”.
(...)
É mais um testemunho de que o sentido da política dominante na actualidade não é realmente o da multipropagandeada «diversidade multicultural» e o do puro e eventualmente recriativo interesse por outras culturas, mas sim o da africanização da Europa, neste caso da capital do País.
Não há dinheiro para sequer estudar o espólio arqueológico da Lusitânia, mas há dinheiro para financiar projectos culturais alienígenas... o resultado é a alienação do Povo relativamente às suas próprias raízes, porque é mesmo para isso que serve a constante e implícita apologia da mestiçagem.
posted by Caturo at sexta-feira, dezembro 05, 2008
16 Comments:
so tem merda na cabeça estes gajos
penso que aqui a principal razao nem é essa da diversidade multicultural.
A principal razão é um mal de quase todos os portugueses. Acham-se inferiores e depois vao buscar os tempos passados em que eramos imperadores e dominavamos o mundo.
Como agora somos uma merda economicamente e em todos os outros aspectos, estes gajos com merda na cabeça, fazem este centro de arte para relembrar e mostrar à europa, que somos "a ponte entre a europa e a africa" uuaauu, somos muito especiais, olhem para nós, ja dominamos o mundo. Estamos à frente de vocês e temos vantagens nos negocios com Africa, porque temos um centro africano e temos um importante papel na historia de Africa. Olhem para nós, somos especiais.
Enfim, é so merda na cabeça desta gente.
Aproveitam tudo para se mostrar ao mundo.
Foi como o Euro, fazer um molhao de estadios sem utilidade, so para mostrar que conseguimos organizar um evento. No entanto a Irlanda nao faz nenhuma merda para se mostrar e para mim é um país muito melhor.
Que povo de merda fdx... e tenho eu de aturar isto..
Que povo de merda mas é o caralho, ó meu caro amigo, alto aí. Não confundir o Povo com a elite dominante, que é pária por formação e militantemente apátrida.
Quanto ao que dizes sobre a mania de destacar a ligação a África como modo de fazer valer a utilidade de Portugal, concordo inteiramente. É um vício ideológico que já vem de longe e que desgraçadamente tem marcado a chamada Direita portuguesa. Por isso é que o Nacionalismo teve de se demarcar de toda essa carga que o País não pode continuar a ter agarrada à perna.
«Não confundir o Povo com a elite dominante»
Exactamente, Caturo!
Entretanto o ex-IPA vai ser despejado das actuais instalações, e não se sabe onde vão ser armazenadas as centenas de toneladas de materiais arqueológicos recolhidos em centenas de trabalhos arqueológicos realizados por todo o país (que é certo, talvez nunca venham a ser estudados). A biblioteca da instituição, a melhor do país, vai certamente ter também um triste fim. Parte desta encontra-se apenas cedida pelo Instituto Arqueológico Alemão, que reclamará a sua devolução, no caso de má utilização...Mas está tudo bem, vamos ter toneladas de bibelots de feira em pau-preto para contemplar...
É nestas coisas que se vê a filha da putice destes gajos e a forma como lavam a cabeça a quem acredita nas suas balelas. Forca com a esta gente.
Entretanto o ex-IPA vai ser despejado das actuais instalações, e não se sabe onde vão ser armazenadas as centenas de toneladas de materiais arqueológicos recolhidos em centenas de trabalhos arqueológicos realizados por todo o país (que é certo, talvez nunca venham a ser estudados).
Essa é que eu não sabia... mas merece ser divulgada... mostra bem que a bastardia de espírito e a merdice apátrida do sistema é ainda mais grave do que parecia. Não é uma questão de pobreza, é uma questão de miséria, mas miséria de espírito.
Mas é a triste verdade, Caturo...E isto é só a ponta do iceberg. O problema é que toda a gente se está nas tintas. Em Portugal, a arqueologia só serve para empatar obras. Veja-se o Côa, depois de tantos anos, finalmente foi iniciada a construção do museu, que afinal não vai ter acessos, para não falar de que já se discute de novo a construção da barragem! Em Portugal ser arqueólogo é um pesadelo. Se não fossem os acompanhamentos de obra (obrigatórios, por enquanto), bem que morríamos de fome...Em relação ao ex-IPA e ás recentes tentativas de erradicação total da arqueologia em Portugal, sugiro a inscrição na mailing list Archport, e uma pesquisa nas mensagens antigas da mesma. Garanto que vais ficar surpreendido com algumas das discussões...
O problema é que toda a gente se está nas tintas.
As pessoas não se estão nas tintas, ainda não há é nenhuma imagem de marca que reúna toda gente em torno das mesmas questões. Os arqueólogos preocupam-se com a arqueologia, os antropólogos com a antropologia, os ambientalistas com o ambiente, os historiadores com a historia, pagãos com o paganismo. Assim não se vai muito longe contra as "massas".
E vão pagar 1 milhão de Euros por 6 fotografias, a um fotógrafo, para propagandear Portugal.
Esta é mais uma cagada do Sr. Pinho que está no ministério da Economia (Economia???)
Mas para a cultura,para os pobres, para os sem abrigo... nada!
"E vão pagar 1 milhão de Euros por 6 fotografias, a um fotógrafo, para propagandear Portugal."
É a tal vontade de se mostrarem aos outros que o 1 anonimo falou.
Por acaso é uma forte caracteristica dos Portugueses.
Em vez de começarem pelas fundaçoes, começam pelo telhado, mostrando-se aos outros quando o país ainda é uma merda e esta mal gerido e na bancarota e sem nada de bom.
Isto é tao ridiculo, como aquelas pessoas pobres que vivem em barracas, mas depois sai-lhes a lotaria e compram um ferrari para se mostrarem aos outros. Podem ter uma vida de merda, uma casa miserável, uma vida sem qualidade, etc, mas vao comprar o ferrari que é para mostrarem aos outros que sao bons.
Portugal é mesmo assim, tem sido assim ao longo de varios governos. Tem uma vontade enorme de se mostrar e nao de resolver os seus problemas internos, pois mostrar-se é mais facil e nao envolve tanto raciocinio como resolver os graves problemas internos do nosso país.
E agora olhem para a Finlandia ou Irlanda. Organizou algum Euro ou alguma Expo para se mostrar?
Não, andou foi a investir dinheiro no seu país, no seu povo, tentando aumentar a qualidade de vida.
Aqui so se pensa em fazer obras para se mostrar, estadios para o euro, edificios pa expo, etc.
O lobby da construçao tambem é um dos culpados.
Mas penso que o maior culpado é esta caracteristica do nosso povo de se sentir inferior por ter um país de merda todo mal gerido e depois querem a toda a força mostrar que Portugal é um bom país.
Outra coisa, reparem na TV, quando uma celebridade famosa estrangeira diz que gosta de Portugal, os locutores e o publico em geral ficam todos babados. Ai, que a Demi Moore conhece e gosta de Portugal. Ai que bom, ja somos um grande país.
Esta caracteristica tambem faz-me lembra um pouco o Brasil, talvez no Brasil ainda seja mais exagerado que ca. Deve ter sido mais uma caracteristica que o Brasil herdou dos Portugueses, porque nao vejo os EUA ou um pais pobre qualquer assim.
Espera por 2009 e depois falamos.
Povo de merda, mas mesmo mesmo Povo de merda. Sem contemplações. Aceitam tudo, não se mexem para nada, permitem que os políticos lhes caguem em cima, os espoliem, os forcem a ter uma vida de escravo, lhes atafulhe a terra de estrangeiros, e só se queixam pelas esquinas - isto não é uma gentalha de merda? Isto não é uma chusma sem nada de miseravelmente humano na puta da alma? Isto é gente que mereça outra coisa que não seja escarradela na fronha?
Os tugas querem é bola, novela, cerveja, e programas de merda tipo TVI e quejandos. Se tiverem isso toleram qualquer coisa. Gente assim, por muito bondoso que se queira ser, é gente de merda. Mai nada.
Por muita razão que tenhas, Trigoso, já pensaste que o povo português é inundado de mentiras todos os dias?
E que hoje em dia quem for abertamente pelo povo português (caucasianos que têm como matriz cultural a portuguesa) é ostracizado?
E é por isto tudo que estás a ser injusto.
Não deixas, passe o anglicismo, de «ter um ponto», Titan. E eu, como dizia o Pessoa, não me importo de ser vencido, desde que seja pela Razão, independentemente do seu procurador. Pessoa que era, de resto, um grande português.
Enviar um comentário
<< Home