UMA DAS MAIORES AUTORIDADES ESPIRITUAIS MUÇULMANAS EM SOLO OCIDENTAL QUE UM MUÇULMANO NÃO DEVE SER FIEL ÀS LEIS OCIDENTAIS QUE CONTRARIEM O ISLÃO

Sim, é mais uma, outra, mais outra confirmação das palavras de John Locke sobre o perigo de num país uma comunidade cuja religião a faça ser leal a poderes estranhos ao país:

um imã - grande autoridade religiosa muçulmana - de seu nome Omar Shahin, estacionado em Phoenix, nos EUA, e, note-se, presidente da Fundação Norte-Americana dos Imãs, declara que «um muçulmano deve fazer o seu melhor para se reger pelas regras da lei islâmica (charia) sempre que possível e tanto quanto possa. Não deve permitir-se ser fiel às leis ocidentais que contrariarem as regras nítidas do Islão.»
Não, não é algum obscuro e ignaro terrorista muslo de cascos de rolha atrás dos montes paquistaneses quem assim fala, mas o líder de uma importante organização religiosa muçulmana na maior potência ocidental. É pois um muçulmano «mainstream», de primeira grandeza, que apela directamente à eventual rejeição das leis de um país ocidental sempre que estas forem opostas às do Islão, sendo que, na lei islâmica, a mulher e o infiel têm um estatuto inferior, o apóstata é morto e o ladrão fica maneta. Entre outras maravilhas, claro.
Isto é que é um «moderado»? Mas se não é, então como é que pode desempenhar o cargo que desempenha, se, como diz o politicame correcto, a esmagadora maioria dos muçulmanos são moderadíssimos de todo e os radicais islâmicos não passam de meia dúzia de marginais sem peso nenhum na comunidade islâmica?...

Bem, pode ser que esteja entre os moderados, pelo menos ele luta pelos direitos humanos!!!!
Luta pelos direitos humanos porque há relativamente pouco tempo liderou um grupo de seis imãs que processaram a companhia aérea US Airways porque foram postos fora de um avião em 2006 quando vários passageiros e membros da tripulação relataram às forças de segurança que estes imãs estavam a ter um comportamento suspeito. Os imãs foram interrogados e posteriormente soltos, mas o nobre Shahin deu uma conferência de imprensa a condenar os preconceitos contra os muçulmanos, enquanto se queixava, juntamente com os imãs detidos, da discriminação islamófoba a que foram sujeitos.

A CAIR, maior organização muçulmana dos EUA, aproveitou a deixa para lastimar publicamente a islamofobia americana e a actuação de estereótipos errados contra os pobres muçulmanos, coitadíssimos...
Nesta ocasião, os imãs até tentaram processar os passangeiros anónimos que avisaram as autoridades, mas daí nada tiraram porque alguns republicanos emitiram uma lei que protege os que derem o alerta em situações similares.

Mas já nos anos oitenta tinha Shahin dado que falar, como imã de um centro islâmico em Tucson, considerado como foco de adesão ao Islão radical.
Acresce que também esteve envolvido no financiamento de organizações de caridade que mais tarde foram encerradas sob acusação de estarem ligadas ao terrorismo. Mesmo assim, ocupa o cargo que ocupa e ninguém parece contestá-lo.

Apesar de tudo isto, ou talvez por causa de tudo isto, Shahin tem servido de ligação entre a comunidade muçulmana e o FBI. Assim se vê até que ponto chega já a infiltração islâmica em serviços essenciais da segurança dos EUA.