A NACIONALIDADE ENTRE OS INDO-EUROPEUS, PRINCIPAIS ANCESTRAIS DA EUROPA
Não é anacrónico falar de um «vínculo nacional» entre os Indo-Europeus.
Sem dúvida que, mesmo na época histórica, este laço surge muitas vezes enfraquecido no plano político. Isócrates na presença do rei persa e Vercingetórix perante César tentaram em vão estreitá-lo. Contudo, apesar de todas as divergências e rivalidades, Gregos e Gauleses tinham a sensação de pertencer a uma nação separada dos «Bárbaros» pela língua, embora unidos por cultos comuns. Certamente, na época indo-europeia não se devia passar de modo diferente. Entre os Arianos, esta comunidade nacional, Ari-, foi simbolizada, personificada, por uma Entidade designada em védico Aryaman: Aryaman preside a todas as relações que ultrapassam o quadro familiar, como por exemplo, a hospitalidade ou o casamento, e o que de certa maneira podemos chamar bem-estar geral. Ele é também o Deus dos Caminhos. No seu conjunto, isto sai do âmbito familiar mas permanece no interior do panorama nacional. Cabe principalmente ao rei respeitar e personificar a ligação que simboliza Aryaman: o rei é o «pai do povo». Por nascimento, faz parte do núcleo mais autêntico da comunidade. É o «homem da linhagem» (em Germânico *Kuningaz). Quando Dário enumera a sua genealogia, «filho de Vistaspa, neto de Arsama», acrescenta, para melhor se caracterizar, Arya Aryacissa, «Ariano de origem ariana». Quer pela sua conduta quer pelo seu nascimento, o rei não deve ter outro vínculo. Desconfia-se dos Loki e dos Syrdon, e O'Brien sustentou mesmo que no mito escatológico indo-europeu tudo tem o seu início numa personagem «cujo pai é de origem estrangeira ou baixa» e que se transforma num mau rei, amigo dos estrangeiros.
Sem dúvida que, mesmo na época histórica, este laço surge muitas vezes enfraquecido no plano político. Isócrates na presença do rei persa e Vercingetórix perante César tentaram em vão estreitá-lo. Contudo, apesar de todas as divergências e rivalidades, Gregos e Gauleses tinham a sensação de pertencer a uma nação separada dos «Bárbaros» pela língua, embora unidos por cultos comuns. Certamente, na época indo-europeia não se devia passar de modo diferente. Entre os Arianos, esta comunidade nacional, Ari-, foi simbolizada, personificada, por uma Entidade designada em védico Aryaman: Aryaman preside a todas as relações que ultrapassam o quadro familiar, como por exemplo, a hospitalidade ou o casamento, e o que de certa maneira podemos chamar bem-estar geral. Ele é também o Deus dos Caminhos. No seu conjunto, isto sai do âmbito familiar mas permanece no interior do panorama nacional. Cabe principalmente ao rei respeitar e personificar a ligação que simboliza Aryaman: o rei é o «pai do povo». Por nascimento, faz parte do núcleo mais autêntico da comunidade. É o «homem da linhagem» (em Germânico *Kuningaz). Quando Dário enumera a sua genealogia, «filho de Vistaspa, neto de Arsama», acrescenta, para melhor se caracterizar, Arya Aryacissa, «Ariano de origem ariana». Quer pela sua conduta quer pelo seu nascimento, o rei não deve ter outro vínculo. Desconfia-se dos Loki e dos Syrdon, e O'Brien sustentou mesmo que no mito escatológico indo-europeu tudo tem o seu início numa personagem «cujo pai é de origem estrangeira ou baixa» e que se transforma num mau rei, amigo dos estrangeiros.
Pelo contrário, o Deus védico Indra lembra a sua fidelidade aos Arianos: «Eu não entreguei o Povo Ariano ao Dasyu*» (estrangeiro) (Rig Veda, 10.49.3).
In «Os Indo-Europeus», Jean Haudry, Rés Editora, página 78.
In «Os Indo-Europeus», Jean Haudry, Rés Editora, página 78.
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* Dasyu, gente de pele escura e «sem nariz», inimigos dos Árias na Índia.
5 Comments:
O Barack HUSSEIN Obama agora lidera o pais mais poderoso do mundo.
Um presente para ti de quem luta pelo amor universal.
Isso... tentas retribuir-me com um presente, depois de todos os dias levares aqui uma data de presentes em série... :)
meu conhecimento em antropologia e história discorda dessa opinião. SE os indo-europeus tivessem formado uma unidade etnica, não haveriam tantos conflitos entre os povos que foram originados por essa mescla étnica. portanto, não há do que ter esse falso orgulho, tudo é mero xenofobismo estrábico, racismo neonazista.
Por essa lógica, não haveria conflitos no seio das famílias...
É bem sabido que existem guerras entre irmãos, mas estes não deixam de ser irmãos por causa disso. E não deixam de ter uma identidade similar. E não deixam de dever ter orgulho na sua identidade.
Só genocidas é que, com ódio eunuco, podem querer destruir o orgulho étnico dos Povos, como etapa prévia para que os Povos se deixem dissolver, isto é, aniquilar.
discussões "em família" não podem sequer ser comparadas às guerras internas que existiram entre os diversos povos que habitaram a Europa. Seria útil ver o caso dos Normandos que, embora fossem "irmãos" tanto dos Anglos quanto dos Saxões (segundo sua teoria), não tiveram pena nem misericórdia ao invadir a Bretanha. Eu recomendo a leiturado tópico em meu blog "Gens e Ethnos"
http://betoquintas.blogspot.com/2008/11/gens-e-ethnos.html
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