SOBRE UM IMPÉRIO EUROPEU

Neste sucinto e sintético artigo, a autora, Hon. Alexandra Colen, militante do Vlaams Belang e integrante da Câmara Federal Belga dos Representantes, e do Comité dos Negócios Estrangeiros do Parlamento Belga, além de ocupar a cadeira do Comité de Aconselhamento para a Emancipação Social do Parlamento, dá a conhecer várias afirmações de eurocratas em prol de um «Império Europeu», que pareceriam utópicas há uns anos mas que actualmente vão constituindo legendas de acções em curso no sentido de constituir uma grande entidade política que abarcará toda a região desde o extremo oriente continental asiático (Vladivostok) até ao Magrebe...

Marrocos, por exemplo, já tem um «estatuto de associação avançada» na União Europeia. É a primeira vez que os eurocratas atribuem tal categoria a um país não europeu e trata-se aqui de um passo para a total integração de Marrocos na UE.
Diz-se que Israel será o próximo país a obter tal estatuto.

A propósito, quem diria que um país muçulmano estaria mais próximo da Europa do que Israel... e «dominam» os Judeus o Ocidente, que faria se não dominassem...

Mas, no meio do pessimismo e das más novidades em catadupa, uma boa notícia - Berlusconi fala, por seu lado, em fazer a Rússia ingressar na União Europeia: «o meu plano é que a Federação Russa possa tornar-se membro da União Europeia nos próximos anos.»
Porque, de facto, a Rússia é tão europeia como qualquer outra nação da Europa e se/quando isto for política, económica e militarmente efectivado, a União Europeia poderá eventualmente tornar-se na maior super-potência do planeta. O problema será convencer os Russos de que para lá dos Urais a terra pertence a outros... mas, ao falar em Federação Russa, o primeiro-ministro italiano não parece preocupado com isso.