terça-feira, novembro 18, 2008

ENCONTRO DIPLOMÁTICO ENTRE OCIDENTE E ISLÃO PÕE A NU O ESSENCIAL QUE OS DISTANCIA CADA VEZ MAIS UM DO OUTRO

O camarada Matos enviou esta significativa notícia:

A conferência sobre diálogo inter-religioso que decorreu no final da semana passada na sede da ONU, promovido pelo Rei da Arábia Saudita, terminou com palavras de concórdia mas realçou as diferenças entre países ocidentais e islâmicos.
Ban Ki Moon, o Secretário-geral das Nações Unidas, louvou a iniciativa do Rei Abdullah quando se dirigiu às cerca de 80 delegações presentes nas Nações Unidas para ler a declaração final do encontro.
“A necessidade de diálogo entre religiões, culturas e civilizações nunca foi tão grande”, realçou Moon.
A nível de conclusões não surgiram surpresas no final do encontro que terminou na Quinta-feira passada. O recurso à religião para justificar a violência e o terrorismo foi condenada, mas o consenso não foi muito mais longe.
Os representantes dos países ocidentais enfatizaram a importância da liberdade religiosa, nomeadamente o direito a mudar de religião. O presidente George W. Bush, naquilo que provavelmente foi o seu último discurso nas Nações Unidas, defendeu que “a liberdade é uma dádiva de Deus para cada homem, e essa liberdade inclui o direito de cada um prestar culto como entender”.
O presidente dos EUA não mencionou nenhum país em particular, mas as suas palavras não terão caído bem em muitas delegações de países muçulmanos, em particular a do próprio Rei Abdullah. Recorde-se que o culto público de qualquer religião para além do Islão é duramente punido na Arábia Saudita.
O representante alemão também se escusou a mencionar nomes específicos, mas quando disse que é “inaceitável que haja países em que uma pessoa possa ser condenada à morte por mudar de religião” estava claramente a aludir à dezena de países muçulmanos que mantém a pena máxima para os apóstatas.
Quanto aos países muçulmanos, a maioria dos delegados escolheu criticar aquilo a que chamam islamofobia, a desconfiança ou medo do Islão, que estará a aumentar no Ocidente, mostrando assim uma diferente ordem de prioridades entre países islâmicos e ocidentais no que diz respeito a problemas como o diálogo inter-religioso, o respeito e a liberdade de culto.
E é nesta diferença que está o abismo entre o Ocidente e o Islão - a incompatibilidade incontornável e indefectível.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

eu sou islamofóbico...e com muito orgulho. não tenho vergonha de dizer.
quero que os muslos se fodam todos. têm é que sair da Europa...já que são eles mesmos que criticam a Europa e os Europeus...o que estão cá a fazer?

sim, eu sei que a pergunta é ingénua. o dinheiro, os subsidios e o nivel de vida fala mais alto que tudo. até que o próprio Islão...

18 de novembro de 2008 às 18:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

“a liberdade é uma dádiva de Deus para cada homem, e essa liberdade inclui o direito de cada um prestar culto como entender”.

Há muita gente que não chega aos calcanhares do Bush. Bravo, Sr. Presidente!

19 de novembro de 2008 às 08:12:00 WET  

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