A MAIS FORTE TENDÊNCIA NO SEIO DO MOVIMENTO RACIAL BRANCO DOS EUA
Encontrei precioso artigo que merece leitura atenta - uma entrevista a Mattias Gardell, professor de História religiosa no Centro de Pesquisa das Migrações Internacionais e das Relações Étnicas da Universidade de Estocolmo. O facto de ser sueco não o impediu de estudar a fundo os meandros da Direita radical norte-americana desde os meados dos anos noventa. Com efeito, aApós completar um estudo da Nação do Islão em 1996, embarcou noutra grande empresa, entrevistando várias centenas de militantes raciais brancos e passando muito tempo com importantes líderes do movimento nacionalista racial norte-americano.
Ora este estudo foca sobretudo a ascensão da corrente pagã no seio dos nacionalistas brancos.
O entrevistador pergunta-lhe porque centrou o seu trabalho na ala neo-pagã da extrema-direita do mais poderoso país do Ocidente.
Resposta de Gardell: «Quando cheguei aos EUA em 1996, esperava escrever sobre os pregadores da Christian Identity (Identidade Cristã, movimento cristão racista). Não esperava encontrar uma data de pagãos e de ver uma nova geração de activistas raciais tão envolvidos em actividades pagãs. Percebi que isto era algo de realmente grande, que o Paganismo estava-se a tornar forte, ao passo que a Christian Identity estava a tornar-se numa religião de idosos. Parece um lar para gente reformada. Constatei que a juventude actual é por Odin, Thor, Freya e todos os outros Deuses nórdicos.»
Seguem-se uns quantos excertos particularmente significativos:
«A popularidade do Odinismo está ligada ao reviver do Paganismo em geral.
Na primeira onda deste reviver, a cena era marcadamente esquerdista. Entre 1968 e 1972, era parte da contra-cultura hippie, do "flower power", do regresso à terra para longe do modernismo, do capitalismo, do comercialismo, todo este tipo de ideias esquerdistas. Estava também relacionado com o crescimento de tradições africanas e ameríndias pré-cristãs.
Houve uma revivescência deste género em todo o mundo ocidental nessa altura. Nessa altura nos EUA, a extrema-direita era basicamente reaccionária, cristã, empenhada cem por cento no americanismo. Portanto o Paganismo não desempenhava grande papel na extrema-direita desta altura.
Mas quando o Paganismo ressurgiu no final dos anos oitenta e início dos noventa, estava agora ligado à Direita. O pêndulo tinha mudado para a direita na sociedade em geral, uma mudança para a Direita cujo epítome foi a eleição dee Reagan e todo um novo programa de políticas neo-liberais e privatização, tudo isso. Uma nova geração estava a chegar à adolescência e eram parte da onda direitista. Ao mesmo tempo, esta geração era feita de gente criada com Tolkien, que jogava o «Dungeons and Dragons» e via épicos de ficção científica. Ouviam também certos estilos musicais - música industrial, música gótica, Black, Death e Thrash Metal.
O Odinismo é uma reconstrução racista das antigas tradições pagãs nórdicas geralmente chamadas Asatrú.
As tradições nórdicas não falam de um Deus mas de muitos Deuses e Deusas. Os Deuses não são de uma natrureza diferente da do homem, mas sim da mesma. O Divino permeia a Natureza e anima todas as criaturas vivas, incluindo as árvores e os animais, os rios e as montanhas. Toda a terra é vista como divina. Não há nenhuma distinção especial concedida ao homem. Esta religião vê o homem como parte da Natureza e vê os Deuses e Deusas como fazendo igualmente parte da Natureza. Isto permite uma comunicação directa entre os Deuses e o homem. Quando Deuses e homens se cruzam, têm uma relação que é mais de família do que de mestre e escravo.
Há três posições no Paganismo: os militantes racistas, os não racistas e, no meio, os etnicistas.
Os primeiros afirmam que o Asatrú é uma expressão da alma racial ariana, a religião original ariana que remonta à Idade do Ouro. Este pensamento está ligado ao ocultismo nacional-socialista de Himmler e de uns quantos filósofos. São muito junguianos na sua forma de perceber a alma racial, o inconsciente colectivo racial. A seu ver, o Ariano é hoje um conceito mais alargado do que nos anos trinta, incluindo agora povos aos quais se chama brancos - Russos, Gregos, Iberos e talvez até Iranianos.
Os não racistas acham que o Asatrú é para toda a gente.
Os etnicistas dizem que o Asatrú é uma religião étnica, tribal, do norte. Declaram que não se trata de racismo mas de tribalismo. Estão abertos à cooperação com os nacionalistas índios, por exemplo. São contra o Fascismo. E também contra a posição anti-racista. E, ao contrário dos racistas, não vêem o Odinismo como uma alavanca para implementar a revolução ariana global. Nunca falam do ZOG («governo de ocupação sionista»), dos Judeus ou dos negros e são muito etnocêntricos. Estão interessados nas tradições, dos artefactos, da história e da cultura dos Europeus.
Ora este estudo foca sobretudo a ascensão da corrente pagã no seio dos nacionalistas brancos.
O entrevistador pergunta-lhe porque centrou o seu trabalho na ala neo-pagã da extrema-direita do mais poderoso país do Ocidente.
Resposta de Gardell: «Quando cheguei aos EUA em 1996, esperava escrever sobre os pregadores da Christian Identity (Identidade Cristã, movimento cristão racista). Não esperava encontrar uma data de pagãos e de ver uma nova geração de activistas raciais tão envolvidos em actividades pagãs. Percebi que isto era algo de realmente grande, que o Paganismo estava-se a tornar forte, ao passo que a Christian Identity estava a tornar-se numa religião de idosos. Parece um lar para gente reformada. Constatei que a juventude actual é por Odin, Thor, Freya e todos os outros Deuses nórdicos.»
Seguem-se uns quantos excertos particularmente significativos:
«A popularidade do Odinismo está ligada ao reviver do Paganismo em geral.
Na primeira onda deste reviver, a cena era marcadamente esquerdista. Entre 1968 e 1972, era parte da contra-cultura hippie, do "flower power", do regresso à terra para longe do modernismo, do capitalismo, do comercialismo, todo este tipo de ideias esquerdistas. Estava também relacionado com o crescimento de tradições africanas e ameríndias pré-cristãs.
Houve uma revivescência deste género em todo o mundo ocidental nessa altura. Nessa altura nos EUA, a extrema-direita era basicamente reaccionária, cristã, empenhada cem por cento no americanismo. Portanto o Paganismo não desempenhava grande papel na extrema-direita desta altura.
Mas quando o Paganismo ressurgiu no final dos anos oitenta e início dos noventa, estava agora ligado à Direita. O pêndulo tinha mudado para a direita na sociedade em geral, uma mudança para a Direita cujo epítome foi a eleição dee Reagan e todo um novo programa de políticas neo-liberais e privatização, tudo isso. Uma nova geração estava a chegar à adolescência e eram parte da onda direitista. Ao mesmo tempo, esta geração era feita de gente criada com Tolkien, que jogava o «Dungeons and Dragons» e via épicos de ficção científica. Ouviam também certos estilos musicais - música industrial, música gótica, Black, Death e Thrash Metal.
O Odinismo é uma reconstrução racista das antigas tradições pagãs nórdicas geralmente chamadas Asatrú.
As tradições nórdicas não falam de um Deus mas de muitos Deuses e Deusas. Os Deuses não são de uma natrureza diferente da do homem, mas sim da mesma. O Divino permeia a Natureza e anima todas as criaturas vivas, incluindo as árvores e os animais, os rios e as montanhas. Toda a terra é vista como divina. Não há nenhuma distinção especial concedida ao homem. Esta religião vê o homem como parte da Natureza e vê os Deuses e Deusas como fazendo igualmente parte da Natureza. Isto permite uma comunicação directa entre os Deuses e o homem. Quando Deuses e homens se cruzam, têm uma relação que é mais de família do que de mestre e escravo.
Há três posições no Paganismo: os militantes racistas, os não racistas e, no meio, os etnicistas.
Os primeiros afirmam que o Asatrú é uma expressão da alma racial ariana, a religião original ariana que remonta à Idade do Ouro. Este pensamento está ligado ao ocultismo nacional-socialista de Himmler e de uns quantos filósofos. São muito junguianos na sua forma de perceber a alma racial, o inconsciente colectivo racial. A seu ver, o Ariano é hoje um conceito mais alargado do que nos anos trinta, incluindo agora povos aos quais se chama brancos - Russos, Gregos, Iberos e talvez até Iranianos.
Os não racistas acham que o Asatrú é para toda a gente.
Os etnicistas dizem que o Asatrú é uma religião étnica, tribal, do norte. Declaram que não se trata de racismo mas de tribalismo. Estão abertos à cooperação com os nacionalistas índios, por exemplo. São contra o Fascismo. E também contra a posição anti-racista. E, ao contrário dos racistas, não vêem o Odinismo como uma alavanca para implementar a revolução ariana global. Nunca falam do ZOG («governo de ocupação sionista»), dos Judeus ou dos negros e são muito etnocêntricos. Estão interessados nas tradições, dos artefactos, da história e da cultura dos Europeus.
Em termos de quantidades, a posição racista cresceu imensamente nos últimos quatro ou cinco anos. Os militantes racistas constituem hoje de 40% a 50% dos asatruars (pagãos nórdicos). Eu diria que a posição anti-racista faz outros 30%. O restante vai para os etnicistas. Fala-se aqui de cerca de quarenta mil pessoas na posição dos racistas militantes. Mais de metade dos jovens na Direita racista são pagãos. Os jovens não estão a aderir à Identidade Cristã. O Paganismo racista é a religião mais importante dos radicais actuais.»
Gardell observa também o carácter anti-capitalista, ecologista e defensor da igualdade entre homens e mulheres que define a Direita pagã.
Gardell observa também o carácter anti-capitalista, ecologista e defensor da igualdade entre homens e mulheres que define a Direita pagã.
7 Comments:
Vá lá que da soma astronómica que vai para o estudo de questões ligadas ao multiculturalismo e à integração dos imigrantes em solo europeu, ainda sobrou algum para fazer este precioso estudo (supondo que não foi financiado pelo próprio autor mas pelo Estado, pois de facto sempre gostaria de saber quem o fez).
Vocês são uma cambada de chalados!
É preciso ser doido para acreditar em deuses e deusas. Freya era uma puta e Odin o seu chulo! E foram imortalizados como deuses pelos putanheiros sodomitas dos pagãos.
Queriam putas e vinho verde como no antigamente, não era seus cabrões? Mais cedo ides parar à fogueira na praça do Rossio, corja dos infernos!
"Queriam putas e vinho verde como no antigamente, não era seus cabrões? "
Queria era que fosses arear esse rabinho com um esfregão de arame meu filho da puta.
Cadê o Caturo? Tenho uma pergunta pra colocar ao cara.
http://www.dailyherald.com/story/?id=243555
«Elmhurst police arrested a 19-year-old Elmhurst College student Friday who claimed last week to be the victim of a hate crime.
Safia Z. Jilani, 19, of Oak Brook, was charged with one felony count of filing a false police report and released on $10,000 bond.
Jilani told police she was attacked about 8:30 p.m. Oct. 9 after entering a bathroom in the Schaible Science Center by a gunman wearing a mask who made racial slurs. The Muslim student had spoken hours earlier at a diversity rally on campus.
Police found anti-Muslim graffiti written in marker in the bathroom.
Deputy Chief Jim Doherty, though, said on Friday that «there was no gunman and no attack.»
Police are continuing to investigate her claim that a week before the alleged attack she found anti-Muslim slogans and a swastika written on the inside of her locker. That episode helped spark a campus-wide call for a diversity rally that promoted tolerance. Jilani read a poem there advocating peace and understanding despite the actions against her. (...)»
«College Student Charged With Making False “Hate Crime” Report
«Elmhurst police arrested a 19-year-old Elmhurst College student Friday who claimed last week to be the victim of a hate crime.
Safia Z. Jilani, 19, of Oak Brook, was charged with one felony count of filing a false police report and released on $10,000 bond.
Jilani told police she was attacked about 8:30 p.m. Oct. 9 after entering a bathroom in the Schaible Science Center by a gunman wearing a mask who made racial slurs. The Muslim student had spoken hours earlier at a diversity rally on campus.
Police found anti-Muslim graffiti written in marker in the bathroom.
Deputy Chief Jim Doherty, though, said on Friday that «there was no gunman and no attack.»
Police are continuing to investigate her claim that a week before the alleged attack she found anti-Muslim slogans and a swastika written on the inside of her locker. That episode helped spark a campus-wide call for a diversity rally that promoted tolerance. Jilani read a poem there advocating peace and understanding despite the actions against her. (...)»
http://www.dailyherald.com/story/?id=243555
pois a Maria é que era uma tipa seria,casada com um e prenha de outro
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