O JUIZ MÁXIMO DA ARÁBIA SAUDITA DÁ PERMISSÃO AO ASSASSÍNIO DE QUEM TENHA CANAIS TELEVISIVOS QUE EMITAM PROGRAMAS COM MULHERES NUAS DURANTE O RAMADÃO
O mais elevado juiz da Arábia Saudita, Cheique Salih al-Luhaydan, declarou recentemente que é permitido assassinar os proprietários de canais televisivos via satélite que emitam programas imorais.
Dúzias de canais via satélite emitem para todo o Médio Oriente, onde são vistos diariamente por milhões de árabes.
Salih al-Luhaydan fez a declaração quando num programa de rádio respondia a um ouvinte que lhe perguntou a opinião sobre a emissão de programas nos quais aparecessem mulheres escassamente vestidas durante o mês do Ramadão: «Não há dúvida de que estes programas são uma grande maldade, e os detentores destes canais são tão culpados como aqueles que os vêem. É legítimo matar aqueles que apelam à corrupção se a sua maldade não puder ser travada através doutros castigos.»
Dada a sua elevada posição, porquanto encabeça o Supremo Conselho Judicial, topo da hierarquia jurídica do país, os seus pontos de vista não podem facilmente ser rejeitados. A família real saudita, que quer dar ao mundo um ar de moderado, enfrenta assim um dilema: por um lado, queriam poder calar clérigos como este, mas por outro precisam do seu apoio para poderem governar em nome do Islão.
Dúzias de canais via satélite emitem para todo o Médio Oriente, onde são vistos diariamente por milhões de árabes.
Salih al-Luhaydan fez a declaração quando num programa de rádio respondia a um ouvinte que lhe perguntou a opinião sobre a emissão de programas nos quais aparecessem mulheres escassamente vestidas durante o mês do Ramadão: «Não há dúvida de que estes programas são uma grande maldade, e os detentores destes canais são tão culpados como aqueles que os vêem. É legítimo matar aqueles que apelam à corrupção se a sua maldade não puder ser travada através doutros castigos.»
Dada a sua elevada posição, porquanto encabeça o Supremo Conselho Judicial, topo da hierarquia jurídica do país, os seus pontos de vista não podem facilmente ser rejeitados. A família real saudita, que quer dar ao mundo um ar de moderado, enfrenta assim um dilema: por um lado, queriam poder calar clérigos como este, mas por outro precisam do seu apoio para poderem governar em nome do Islão.
Enfim, ainda bem que muslos radicais como este Salih al-Luhaydan são uma pequeníssima, microscópica, insignificante, invisível!!!!, minoria, imagine-se o mal que poderiam fazer se constituissem a maioria dos muçulmanos, ou se estivessem em lugares de destaque no seio dos países muçulmanos, por exemplo...
Bem, este Salih al-Luhaydan até é, por acaso, mas só por acaso, o mais importante juiz do centro do mundo islâmico, e afinal a maioria dos muçulmanos, que é completa, totalmente, maximamente pacífica e tolerante, até dá tal credibilidade ao sujeito que os reis sauditas não se atrevem a contestá-lo, mas não há problema, porque no fundo o Islão é uma religião pacífica, tolerante de todo, e quem arranja chatices são mesmo só os Judeus e os Ianques, quando um dia Israel for varrido, nessa altura os muçulmanos passam a ser uns gajos porreiros, tolerantes de vez, e não vão andar por aí a assassinar jornalistas ou donos de canais de televisão que possam ser vistos na Arábia, não vão fazer nada disso, porque não, não vão...
Adenda: entretanto, o mesmo juiz veio entretanto afirmar que só é permitido cometer assassinar proprietários de canais televisivos «malignos», se uma ordem judicial o autorizar...
Ah, assim já se fica mais descansado. Por acaso até há um tribunal na moderadíssima Jordânia que exige julgar e poder punir uma dúzia de europeus, mas isso constitui uma excepção à regra, não tem importância nenhuma e nunca vai haver nenhum al-Luhaydan que mande matar alguém, mesmo que ele próprio considere que é legítimo matar pessoas por causa de programas que ele considere obscenos...
20 Comments:
Caturo,o que não deixa de ser engraçado é que,tratando-se de uma crença de moral estrita e rígida no que toca à exposição corporal e com tudo com ele relacionado-as famosas interdições,por exemplo-o consumo de pornografia via Net,nestes países,é muito elevado.E quem diz pornografia,diz também,toda a sorte de perversões,que ficam abafadas para o exterior.Lembro-me de ter lido,há algum tempo,na revista "Única",que muitos dos líderes talibã do Afeganistão faziam gala em se deixarem fotografar ao lado dos seus "favoritos",a maioria deles miúdos adolescentes ou até,pré-adolescentes.Foram publicadas nessa reportagem,várias fotografias dessas,encontradas por soldados da Aliança do Norte.
Isto é uma espécie de bipolaridade patológica,de que sofre o Islamismo moderno,que apresenta contradições muito graves.
Vou-te sugerir um bom filme.Um clássico da década de 60."A Agonia e o Êxtase",de Carol Reed,com Charlton Heston e Rex Harrison.
O filme gira à volta da pintura de Miguel Ângelo,e tem uma componente muito interessante.Faz uma caricatura,muito bem conseguida,do Cesaropapismo,com um Papa de armadura,a cavalo e a comandar tropas,ávido de poder e sem qualquer tipo de escrúpulos.
Penso que terá interesse.
Obrigado por mais esta recomendação cinematográfica, cara Treasureseeker, e concordo inteiramente com o comentário sobre a perversão sexual que campeia no mundo islâmico mais repressor, o qual afinal é tão hipócrita e degradado como o de muitos puritanos europeus que, significativamente, até simpatizam com a repressão sexual que existe nas sociedades muçulmanas. Não admira, é tudo farinha do mesmo saco.
Basta verificar,a título de comparação,os próprios sistemas governativos dos povos orientais,dos quais fazem parte os Semitas,que patentearam desde sempre uma rígida centralização dos poderes,e onde o exercício governativo se fazia "de cima para baixo",o que na prática significava absolutismo "tout court".Tanto a Suméria,com as suas cidades-estado,como os Semitas sedentários praticaram o despotismo puro e simples,com um pesado sistema de servidão,apoiado num conjunto de normas religiosas igualmente opressoras,que funcionava como "carta branca" para a exploração das classes baixas,de natureza servil,para não dizer,escrava.
Tais formas políticas também existiam na Grécia Antiga,mas ocasionalmente,consoante a conjuntura política.Existiram tiranos na Hélade,é certo,mas essas formas de governação nunca foram a norma;pelo menos,nunca foram a essência do pensamento político,e consequente acção,da Grécia.Funcionaram como reacções a circunstâncias concretas ocorridas na sociedade grega.
De resto,foi na Grécia que o conceito de Democracia,como se sabe,germinou e cresceu,para se desenvolver e assumir cambiantes diversas,de acordo com diferentes realidades nacionais e culturais,coisa que nunca sucedeu com os regimes asiáticos,de sua natureza mais totalitários e repressores dos indivíduos.
O Cristianismo,tal como o Islamismo,por partilharem uma raíz semita,interiorizaram e mantiveram,por vezes mais,por vezes menos,valores morais herdados do Judaísmo,a religião-mãe de ambas.
Tabus,restrições,cosmovisão,ética,em todos estes aspectos se reflectiu a componente cultural semita,tão bem exposta,por exemplo,nos escritos de São Paulo,quando este se referia à importância de se manter a observância dos costumes.
Existe,pois,uma continuidade,embora as diferenças sejam muitas,por ser algo assimilado por populações de origens muito diferentes,o que aprofundou o fosso e deu origem a animosidades várias.
Exactamente, cara amiga, é mesmo isso, acertaste no ponto - e, uma vez que o Cristianismo tem a raiz que referiste, não admira que os mais fanáticos cristãos sejam igualmente acérrimos inimigos da Democracia.
Paralelamente, os ocidentais que mais simpatizam com o Islão são também os ocidentais que mais desprezam a liberdade - não é por acaso, trata-se duma questão de afinidade mental.
Já Aristóteles dizia, no século IV a.c., que os Ocidentais (Celtas, Trácios, etc.) e os Gregos tinham em comum o amor à Liberdade, ao contrário dos povos orientais, que, devido ao seu carácter naturalmente submisso e adulador do soberano, viviam «justamente subjugados», segundo o próprio Aristóteles...
Como o islão afiram que as mulheres e os homens são livres e que devem dar prazer a alá, então as mais muçulmanas deviam andar com as belezas todas à mostra, para que os mais muçulmanos as pudessem ver, apreciar e se quisessem toma-las como esposas.
Se assim fosse, o mais muçulmano juntava-se às mais muçulmanas e alá ficava todo satisfeito.
Alguém corrompeu e destruiu partes do corão.
Como derrotaram a própria mulher de maomé, que foi a pessoa mais muçulmana que existiu, dormiu e teve toda a formação com ele, deve ter sido aí que destruíram estas partes do corão.
http://www.youtube.com/watch?v=tq0wBbbDCgw
sem moral, somos animais irracionais
Sem liberdade, somos escravos.
Uma moral que não consagre a Liberdade, é uma moral de escravos.
se entender por liberdade, a opção de escolha e de emancipação. estamos de acordo.
agora, utilizar o sexo como um acto hedonista puro e duro, sem sentimentos. peço imensa desculpa mas isso "animalesco", e não dignifica o Ser Humano
falta o "é"
mas isso é "animalesco"
Se você acha que isso não dignifica o ser humano, é consigo, não o faça.
Não tem é o direito de impor essa opinião sua aos outros, porque os outros também têm cabeça para pensar por si mesmos. Se você não respeitar esse direito sagrado alheio, está a querer destruir a liberdade alheia, o que só por si já justifica que se exerça a mesma acção sobre si.
para o caturo, é lhe indiferente que a pretensa esposa, caso ele seja heterosexual, lhe coloque um valente par de chifres
olé.....:)
temos que respeitar a liberdade alheia ;)
O que o Caturo não precisa é daquilo que tu precisas, que é a policia a vigiar a tua mulher, porque se a fidelidade dela depender apenas das tuas capacidades como homem, ela põe-te os cornos todos os dias, ele é olé! à segunda, olé! à terça, olé! à quarta, é «tourada» a semana toda, ó meu bardamerda impotente, ahahahahahahhah!...
Mas que grande fixação com o sexo!
«Anónimo disse...
para o caturo, é lhe indiferente que a pretensa esposa, caso ele seja heterosexual, lhe coloque um valente par de chifres
olé.....:)
temos que respeitar a liberdade alheia ;)
Segunda-feira, Setembro 15, 2008 1:30:00 AM»
Os casamentos temporários podem chegar a durar tanto tempo quanto uma rapidinha. E depois, à coitada da recém-casada-recém-divorciada só lhe resta voltar para casa dos pais, onde, devido à temporiedade do tal casamento, corre o sério risco de ser assassinada por questões de honra. Pois é, em certos lugares isto é o que se chama moral e bons costumes.
-- Poligamia --
Um grupo de pessoas casáveis. 100 mulheres e 100 homens. Se 25% dos homens se casar com 4 mulheres, 75% dos homens ficam sem mulher. Ou seja, casam-se 25 homens e 75 homens ficam... para a jihad.
e os milhões de islâmicos que vêem esses programas? AHAH gente nojenta aquela...
Liberdade na América
“Madonna pode fazer o que bem entende porque teve a sorte e o privilégio de nascer na maior e mais pluralista Democracia do Mundo”
Fui uma das 75 mil almas que assistiram ao espectáculo grandioso que foi o concerto da Madonna. Durante duas horas ficámos presos a uma encenação hipnotizante e coreografias estonteantes para 25 anos de músicas que todos sabemos trautear. Pouco importa que a rainha cante em playback: ela é, sobretudo, uma entertainer que se sabe reinventar como nenhuma outra. E fá-lo na perfeição.
Mas duvido que os 75 mil espectadores se tenham apercebido de quão privilegiados são. Duvido que tenham valorizado o facto de poderem assistir a este espectáculo por vivermos num espaço de Liberdades a que chamamos o Mundo Ocidental. Madonna pode andar aos pulos em pelota porque vivemos numa sociedade em que as mulheres não têm de andar de burca; ela pode achincalhar a Igreja Católica porque esta não decreta sentenças de morte sobre os infiéis; ela pode brincar às boazinhas-que--vão-salvar-os-coitadinhos-a-África, indo lá uma vez e adoptando um indígena, porque fez uma fortuna colossal numa economia de mercado que tanto está na moda desdenhar. Porque não foi ela fazer carreira no Irão, no Afeganistão ou… em África?!
Madonna pode fazer o que bem entende porque teve a sorte e o privilégio de nascer na maior e mais pluralista Democracia do Mundo, que é os Estados Unidos, e de viver no Mundo livre. Ela pode usar no concerto um filme em que associa um candidato à presidência do seu país aos maiores monstros da História porque não sabe o que é censura repressiva. Ela pode baralhar divergência ideológica com genocídio porque não sabe o que é estar seis anos em cativeiro, a ser torturada por vietnamitas. Ela pode confundir verdadeira coragem com clichés fáceis; ela pode comparar McCain com Hitler ou Mugabe e confundir democracia com totalitarismo porque alguém lutou – e continua a lutar – para que ela viva num espaço de liberdade de expressão. E não, não é ela com as suas botas altas e o chicote na mão ou o público ofuscado pelo politicamente correcto que luta pela liberdade: foram, e são, pessoas como McCain que salvaram a Europa do nazismo e que hoje nos defendem do fanatismo islâmico, do terrorismo e de regimes totalitários. Madonna continuará com as suas provocações gratuitas, mas também vai continuar a fascinar-nos como colossal fenómeno de diversão que é. E sabemos que será assim, quer ganhe Obama, quer ganhe McCain. É essa a beleza da Democracia, das liberdades e da liberdade de expressão.
A verdadeira face do Caturo é a de um anti-nazi reprimido.
Bom artigo, anónimo das 10:15:00 AM.
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