sexta-feira, setembro 12, 2008

RECORDAR UM DOS MARCOS DA LIBERTAÇÃO EUROPEIA CONTRA O INVASOR MUÇULMANO


A 12 de Setembro de 1683 travou-se a Batalha de Viena, que constituiu um ponto de viragem na guerra entre os Turcos Otomanos de um lado e, do outro, os Europeus Habsburgos lado a lado com a Aliança Polaco-lituana.
Assim se deu não apenas o travar da expansão islâmica na Europa, mas também o início do seu recuo definitivo, pelo que as hordas islâmicas não mais deixaram de cair perante o fortalecimento das forças europeias, que, mesmo em ligeira inferioridade numérica, lograram fazer com que o crescente verde passasse a minguante.
Crê-se entretanto que o famoso pão «croissant» foi inventado nesta ocasião - os padeiros de Viena de Áustria fizeram pequenos pães em forma de crescente para celebrar a vitória. Ou, como diria um bom português, «até os comemos!...». Em França, os «croissants» ficaram por isso conhecidos como «viennoiserie».

Porque o colosso islâmico pode sempre ser batido, por mais avassalador que pareça o seu poder e infindas as suas hostes, e feroz a sua determinação.

É somente preciso que haja mais ferocidade ainda do lado de quem as combate, mais determinação também; e, no actual momento da História, simplesmente mais atenção da parte de quem quer preservar a sua soberania e liberdade, visto que, ao fim ao cabo, é ainda o Ocidente, e a Rússia, e a Índia, quem possui (muito) mais armas nucleares.

18 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Vamos comer uns croissants para comemorar...

12 de setembro de 2008 às 16:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A principal motivação para impedir o avanço muslo foi a defesa do Crisitianismo que era e é a base do Espirito Europeu.
Mais contradições caturianas.

12 de setembro de 2008 às 17:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Nenhuma contradição, visto que, independentemente da motivação do combate, o que interessa é aquilo que foquei no artigo: a sinergia das forças europeias para expulsar um invasor não europeu.

De resto, se não existisse Cristianismo nem sequer teria existido Islão, e a Europa não teria assim de ter enfrentado duas invasões espirituais semitas, pois que o Cristianismo não é, e nunca foi, a base do Espírito Europeu, mas sim algo que se lhe opõe de raiz, e de modo cada vez mais explícito, como aliás já aqui foi amplamente demonstrado, e nessa altura não apareceu nenhum anónimo a botar faladura...

12 de setembro de 2008 às 18:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«A principal motivação para impedir o avanço muslo foi a defesa do Crisitianismo que era e é a base do Espirito Europeu.»

Isso é discutível.

12 de setembro de 2008 às 19:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Carissímo Caturo, em algumas coisas você erra pelo primarismo, não é pelo fato do paganismo indo-europeu ser anterior ao Cristianismo, que em virtude disso, o paganismo seja a única base da Identidade Européia, o Paganismo e o Cristianismo formam a base da identidade européia, como outras escolas de pesamento.
Se você olhar por essa ótica simplória, você teria que dizer que a religião uga-uga, dos primeiros indo-europeus que tinha por rito o canibalismo é a base da identidade européia o que é um contra-senso.
Outro ponto, você alega que o Cristianismo é uma ideologia alienigina, ela tem sim alguma influência alienigena, mas lembre-se que os próprios judeus na época do Cristo tinham forte influência da cultura grega e romana, ou seja, culturas pagãs. Existe toda uma intricada rede de influências, as coisas não são tão puristas e simplistas como você imagina.
Assim, não é um erro dizer que o Cristianismo tem muito mais influência da própria cultura européia que a assimilou e a moldou.
Ou você vai me dizer que o Paganismo também não foi influenciado por outras culturas que não a dos indo-europeus? A própria origem do paganismo europeu, pode ter sido de um povo não indo-europeu, pois, ainda pouco se sabe sobre isso, e isso não seria de se estranhar, já que antes mesmo do surgimento desse povo já existiam outros povos já até mesmo civilizados.

12 de setembro de 2008 às 19:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Aquando dos povos mesmo civilizados (os do código de hamurabi olho por olho dente por dente?), os povos Indo-europeus já existiam.

12 de setembro de 2008 às 19:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Você confunde simplicidade com simplismo, o que é de facto ou simplório ou sinal de desespero. Porque o que eu digo é uma verdade auto-evidente indesmentível: os Europeus tinham as suas próprias religiões; a dada altura, começou a impor-se pela força um credo estranho à Europa, baseado em crenças não europeias, credo esse que, além de logo à partida ser alienígena, ainda por cima veio destruir pela intimidação as crenças europeias.

Ora isto é invasão e imperialismo espiritual, puro e simples. E não, não é uma «síntese harmoniosa», como você está primariamente a sugerir. E agora sim, é que a palavra «primário» se aplica, e atenção, aplica-se como eufemismo, porque na verdade, pior do que ser primário é omitir factos essenciais de modo a distorcer a verdade dos factos. E uma imposição pela força exterior não pode em momento algum ser tida como «síntese harmoniosa». Porque as crenças anteriores não foram «adaptadas», mas sim ora usurpadas ora pura e simplesmente destruídas.

Quanto ao seu argumento contra a religião dos nossos ancestrais mais remotos, não tem qualquer sentido, e não tem por dois motivos:
- primeiro, porque aí sim, houve evolução religiosa, não substituição pela força, tanto quanto é sabido;
- segundo, essa do canibalismo foi inteiramente inventada por si, não confunda Indo-Europeus arcaicos com indígenas aí do Brasil...

No que diz respeito aos judeus influenciados pela civilização antiga, é de notar que uns pozinhos de civilização e de pensamento não fazem dum judeu um grego ou um romano a sério. E o Judaísmo é realmente alienígena, tal como o Cristianismo que não tem, como você diz «alguma influência alienigina», mas é essencialmente alienígena: o seu Deus é alienígena, o filho do Deus que afinal também é Deus também é alienígena, a Bíblia é alienígena, e isto tem aliás sido deixado bem claro pelos próprios papas. Em 1940, por exemplo, o papa Pio XII disse textualmente «espiritualmente, somos todos semitas».

Ora um europeu que se preze não diz que é espiritualmente semita. Mas nem de perto nem de longe. Sem apelo nem agravo.

Portanto, o Cristianismo é alienígena; quanto ao Paganismo europeu, agora sim, é que se pode dizer que pode ter recebido influência alienígena, mas permaneceu sempre essencialmente indígena, tal como o Cristianismo é essencialmente alienígena. Júpiter é um Deus indo-europeu e o maior e principal de Roma, Zeus é um Deus indo-europeu e o maior e principal da Grécia, Taranis, Thor, Odin, Tyr, Perun, Perkunas, são todos indo-europeus e são também os Deuses principais dos Seus povos (Celtas, Germanos, Eslavos e Baltas).

Deixe-se pois de «relativismos» da treta, que só servem para atirar areia aos olhos de outros.

12 de setembro de 2008 às 19:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, ainda que o Cristianismo tenha passado a adquirir uma postura de imposição depois que se tornou religião oficial do Império Romano, antes quem eram os perseguidos eram os cristãos, ora se eles se tornaram maioria após toda a sua perseguição, é falha a sua teoria de que ela foi imposto sobre o paganismo, a verdade é que ela se sobrepôs a ele, pois é evidentemente superior e era e é mais adequada para os novos tempos que estavam surgindo e que iriam surgir se o paganismo tivesse essa força toda que vc diz, ele nunca teria sido extinto, muito pelo contrário, pois quanto mais ele fosse perseguido mais ele se fortaleceria, assim se deu com o Cristianismo, quanto ao que diz um papa para mim isso pouco ou nada tem importância, pois é um ser falível como qualquer outro.
quanto a questão de se praticar ou não canibalismo não tenho certeza pois não pesquisei sobre o assunto, o que sei é que povos antigos da europa praticaram canibalismo sim, e mesmo que não praticassem com certeza praticavam o sacrificio humano, principalmente belas donzelas virgens.

12 de setembro de 2008 às 21:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Começa mal ao dizer que eles se tornaram maioria após a perseguição. Não é de todo verdade. Tudo indica que ainda era claramente minoritária quando Constantino chegou ao poder. Mas, através deste imperador, ficou agarrada às mais altas cúpulas políticas e a partir daí passou a exercer uma influência de cima para baixo. E esta influência foi exercida, desde sempre, com base na força e na intimidação.

Ora, se essa sobreposição ideológica e espiritual de que você fala tivesse acontecido, as autoridades cristãs não teriam tido necessidade de editar leis e mais leis, umas a seguir às outras, a proibir e a perseguir o Paganismo, inclusivamente com a pena de morte.

Cai assim por terra a ideia de que o Cristianismo triunfou «naturalmente», por ser superior, o que de facto não o é de todo, antes pelo contrário - é, isso sim, claramente inferior ao Paganismo, inferior a toda a cultura pagã, e tanto assim é que os seus maiores filósofos mais não são do que adaptações pietistas do pensamento dos maiores filósofos pagãos.

De resto, dizer que o Paganismo se teria fortalecido com a perseguição, não passa duma espécie de romantismo barato, sem aplicação na verdade dos factos. Porque o Cristianismo expandiu-se na Europa precisamente porque nunca houve no Império Romano uma política oficial de perseguição ao Cristianismo. As perseguições contra os cristãos foram pois raras e esporádicas, e foi precisamente por isso que o Cristianismo conseguiu crescer até alcançar uma base estável, sobretudo no seio dos desenraizados, escravos, libertos, estrangeiros, etc..

Porque, em terras onde o Cristianismo foi perseguido a sério, aí a coisa passou-se de maneira diferente - na China e sobretudo no Japão, não houve essa história de «fortalecer-se por ser perseguido», porque os Japoneses não eram ingénuos tolerantes como os Romanos, os Japoneses eram orientais desconfiados e perceberam a tempo o que o Cristianismo era, vai daí fizeram uma perseguição a sério e cortaram o mal pela raiz.

É aliás de notar que o Cristianismo foi sempre inicialmente mal sucedido, em toda a Europa. Os missionários falhavam quase sempre os seus intentos... excepto quando mais tarde retornavam com as armas por trás. Aí sim, quando os cristãos eram poderosos política e militarmente, aí operava-se esse «milagre» da «conversão» em massa, pudera...

Quanto ao que um papa diz, tem seguramente mais peso para um católico do que qualquer outra coisa. O papa é considerado infalível em matéria de fé, não esquecer.

No que respeita à prática do canibalismo entre antigos povos da Europa, nunca de tal ouvi falar; e, em falando dos sacrifícios das virgens, é mais uma vez mister lembrar que foram os próprios pagãos (gregos e romanos, pelo menos) que acabaram com tal prática, não precisaram do Cristianismo para tal.

12 de setembro de 2008 às 21:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Canibalismo ouve entre os minoicos, o que me lembro, só não sei se a origem deles é indo europeia, mas teria que pesquisar mais sobre o assunto, sobre outros povos.
Mas isso é muito tempo atrás e portanto, uma tarefa dificil, diferente dos indios aqui do Brasil que até o século XIX tinham tribos que praticavam.
Quanto a dizer que o Cristianismo foi pouco perseguido, isso demonstra um grande desconhecimento da história, é fato notório que isso é falso.
Quanto ao Cristianismo não ter se desenvolvido na China e no Japão, cabe destacar que lá ainda, não houve condições propícias para isso como ocorreram na Europa, mas pelo menos na Coréia do Sul e na China o número de adeptos cresce, e é questão de tempo.
As idéias quando são perseguidas chamam atenção das pessoas, isso é óbvio, é por isso que quando são bem solidificadas a perseguição apenas serve como adubo para elas.
não tem nenhum romantismo nisso.

12 de setembro de 2008 às 21:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É mesmo verdade que o Cristianismo foi relativamente pouco perseguido em Roma, é factual, é histórico, isto para quem estudou História a sério, evidentemente.
E isso de dizer que «não havia condições» é muito vago e só serve para tentar esconder a verdade: falhou porque foi perseguido a sério e acabou-se. Só volta à carga quando o poder político e miltar do Ocidente permitiu a subjugação da China e do Japão, nessa altura é que a hoste cristã estabelecida no Ocidente aproveitou a deixa para voltar a tentar infiltrar-se no extremo oriente.

12 de setembro de 2008 às 21:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, traga aqui suas fontes então.

12 de setembro de 2008 às 21:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Caturo, traga aqui suas fontes então.»

E as tuas fontes?

12 de setembro de 2008 às 22:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois é. Primeiro, apresente as suas fontes.

12 de setembro de 2008 às 23:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Atenção que os vestígios encontrados em alguns monumentos megalíticos parecem apontar para a prática do canibalismo, assim como o "tratamento" que levaram alguns ossos humanos encontrados em diversos povoados da idade do bronze (marcas de corte, de fogo, e de terem sido posteriormente comidos por cães e ratos, aliados ao facto de serem encontrados junto a estruturas de combustão destinadas a cozinha).Tudo isto em Portugal!

12 de setembro de 2008 às 23:42:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É irrelevante. O próprio Paganismo europeu evoluiu por si próprio e aboliu tais práticas, se é que existiram mesmo.

13 de setembro de 2008 às 00:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«...os vestígios encontrados em alguns monumentos megalíticos parecem apontar para a prática do canibalismo...»

Anónimo, referências, por favor!

13 de setembro de 2008 às 02:28:00 WEST  
Blogger Silvério said...

"Atenção que os vestígios encontrados em alguns monumentos megalíticos parecem apontar para a prática do canibalismo, assim como o "tratamento" que levaram alguns ossos humanos encontrados em diversos povoados da idade do bronze (marcas de corte, de fogo, e de terem sido posteriormente comidos por cães e ratos, aliados ao facto de serem encontrados junto a estruturas de combustão destinadas a cozinha).Tudo isto em Portugal!"

Quanto muito coisa de pagão de há 10 mil anos, enquanto os cristãos nos dias de hoje continuam a praticar a pedofilia.

13 de setembro de 2008 às 23:06:00 WEST  

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