RECORDAR UM DOS MARCOS DA LIBERTAÇÃO EUROPEIA CONTRA O INVASOR MUÇULMANO
A 12 de Setembro de 1683 travou-se a Batalha de Viena, que constituiu um ponto de viragem na guerra entre os Turcos Otomanos de um lado e, do outro, os Europeus Habsburgos lado a lado com a Aliança Polaco-lituana.
Assim se deu não apenas o travar da expansão islâmica na Europa, mas também o início do seu recuo definitivo, pelo que as hordas islâmicas não mais deixaram de cair perante o fortalecimento das forças europeias, que, mesmo em ligeira inferioridade numérica, lograram fazer com que o crescente verde passasse a minguante.
Assim se deu não apenas o travar da expansão islâmica na Europa, mas também o início do seu recuo definitivo, pelo que as hordas islâmicas não mais deixaram de cair perante o fortalecimento das forças europeias, que, mesmo em ligeira inferioridade numérica, lograram fazer com que o crescente verde passasse a minguante.
Crê-se entretanto que o famoso pão «croissant» foi inventado nesta ocasião - os padeiros de Viena de Áustria fizeram pequenos pães em forma de crescente para celebrar a vitória. Ou, como diria um bom português, «até os comemos!...». Em França, os «croissants» ficaram por isso conhecidos como «viennoiserie».
Porque o colosso islâmico pode sempre ser batido, por mais avassalador que pareça o seu poder e infindas as suas hostes, e feroz a sua determinação.
É somente preciso que haja mais ferocidade ainda do lado de quem as combate, mais determinação também; e, no actual momento da História, simplesmente mais atenção da parte de quem quer preservar a sua soberania e liberdade, visto que, ao fim ao cabo, é ainda o Ocidente, e a Rússia, e a Índia, quem possui (muito) mais armas nucleares.
18 Comments:
Vamos comer uns croissants para comemorar...
A principal motivação para impedir o avanço muslo foi a defesa do Crisitianismo que era e é a base do Espirito Europeu.
Mais contradições caturianas.
Nenhuma contradição, visto que, independentemente da motivação do combate, o que interessa é aquilo que foquei no artigo: a sinergia das forças europeias para expulsar um invasor não europeu.
De resto, se não existisse Cristianismo nem sequer teria existido Islão, e a Europa não teria assim de ter enfrentado duas invasões espirituais semitas, pois que o Cristianismo não é, e nunca foi, a base do Espírito Europeu, mas sim algo que se lhe opõe de raiz, e de modo cada vez mais explícito, como aliás já aqui foi amplamente demonstrado, e nessa altura não apareceu nenhum anónimo a botar faladura...
«A principal motivação para impedir o avanço muslo foi a defesa do Crisitianismo que era e é a base do Espirito Europeu.»
Isso é discutível.
Carissímo Caturo, em algumas coisas você erra pelo primarismo, não é pelo fato do paganismo indo-europeu ser anterior ao Cristianismo, que em virtude disso, o paganismo seja a única base da Identidade Européia, o Paganismo e o Cristianismo formam a base da identidade européia, como outras escolas de pesamento.
Se você olhar por essa ótica simplória, você teria que dizer que a religião uga-uga, dos primeiros indo-europeus que tinha por rito o canibalismo é a base da identidade européia o que é um contra-senso.
Outro ponto, você alega que o Cristianismo é uma ideologia alienigina, ela tem sim alguma influência alienigena, mas lembre-se que os próprios judeus na época do Cristo tinham forte influência da cultura grega e romana, ou seja, culturas pagãs. Existe toda uma intricada rede de influências, as coisas não são tão puristas e simplistas como você imagina.
Assim, não é um erro dizer que o Cristianismo tem muito mais influência da própria cultura européia que a assimilou e a moldou.
Ou você vai me dizer que o Paganismo também não foi influenciado por outras culturas que não a dos indo-europeus? A própria origem do paganismo europeu, pode ter sido de um povo não indo-europeu, pois, ainda pouco se sabe sobre isso, e isso não seria de se estranhar, já que antes mesmo do surgimento desse povo já existiam outros povos já até mesmo civilizados.
Aquando dos povos mesmo civilizados (os do código de hamurabi olho por olho dente por dente?), os povos Indo-europeus já existiam.
Você confunde simplicidade com simplismo, o que é de facto ou simplório ou sinal de desespero. Porque o que eu digo é uma verdade auto-evidente indesmentível: os Europeus tinham as suas próprias religiões; a dada altura, começou a impor-se pela força um credo estranho à Europa, baseado em crenças não europeias, credo esse que, além de logo à partida ser alienígena, ainda por cima veio destruir pela intimidação as crenças europeias.
Ora isto é invasão e imperialismo espiritual, puro e simples. E não, não é uma «síntese harmoniosa», como você está primariamente a sugerir. E agora sim, é que a palavra «primário» se aplica, e atenção, aplica-se como eufemismo, porque na verdade, pior do que ser primário é omitir factos essenciais de modo a distorcer a verdade dos factos. E uma imposição pela força exterior não pode em momento algum ser tida como «síntese harmoniosa». Porque as crenças anteriores não foram «adaptadas», mas sim ora usurpadas ora pura e simplesmente destruídas.
Quanto ao seu argumento contra a religião dos nossos ancestrais mais remotos, não tem qualquer sentido, e não tem por dois motivos:
- primeiro, porque aí sim, houve evolução religiosa, não substituição pela força, tanto quanto é sabido;
- segundo, essa do canibalismo foi inteiramente inventada por si, não confunda Indo-Europeus arcaicos com indígenas aí do Brasil...
No que diz respeito aos judeus influenciados pela civilização antiga, é de notar que uns pozinhos de civilização e de pensamento não fazem dum judeu um grego ou um romano a sério. E o Judaísmo é realmente alienígena, tal como o Cristianismo que não tem, como você diz «alguma influência alienigina», mas é essencialmente alienígena: o seu Deus é alienígena, o filho do Deus que afinal também é Deus também é alienígena, a Bíblia é alienígena, e isto tem aliás sido deixado bem claro pelos próprios papas. Em 1940, por exemplo, o papa Pio XII disse textualmente «espiritualmente, somos todos semitas».
Ora um europeu que se preze não diz que é espiritualmente semita. Mas nem de perto nem de longe. Sem apelo nem agravo.
Portanto, o Cristianismo é alienígena; quanto ao Paganismo europeu, agora sim, é que se pode dizer que pode ter recebido influência alienígena, mas permaneceu sempre essencialmente indígena, tal como o Cristianismo é essencialmente alienígena. Júpiter é um Deus indo-europeu e o maior e principal de Roma, Zeus é um Deus indo-europeu e o maior e principal da Grécia, Taranis, Thor, Odin, Tyr, Perun, Perkunas, são todos indo-europeus e são também os Deuses principais dos Seus povos (Celtas, Germanos, Eslavos e Baltas).
Deixe-se pois de «relativismos» da treta, que só servem para atirar areia aos olhos de outros.
Caturo, ainda que o Cristianismo tenha passado a adquirir uma postura de imposição depois que se tornou religião oficial do Império Romano, antes quem eram os perseguidos eram os cristãos, ora se eles se tornaram maioria após toda a sua perseguição, é falha a sua teoria de que ela foi imposto sobre o paganismo, a verdade é que ela se sobrepôs a ele, pois é evidentemente superior e era e é mais adequada para os novos tempos que estavam surgindo e que iriam surgir se o paganismo tivesse essa força toda que vc diz, ele nunca teria sido extinto, muito pelo contrário, pois quanto mais ele fosse perseguido mais ele se fortaleceria, assim se deu com o Cristianismo, quanto ao que diz um papa para mim isso pouco ou nada tem importância, pois é um ser falível como qualquer outro.
quanto a questão de se praticar ou não canibalismo não tenho certeza pois não pesquisei sobre o assunto, o que sei é que povos antigos da europa praticaram canibalismo sim, e mesmo que não praticassem com certeza praticavam o sacrificio humano, principalmente belas donzelas virgens.
Começa mal ao dizer que eles se tornaram maioria após a perseguição. Não é de todo verdade. Tudo indica que ainda era claramente minoritária quando Constantino chegou ao poder. Mas, através deste imperador, ficou agarrada às mais altas cúpulas políticas e a partir daí passou a exercer uma influência de cima para baixo. E esta influência foi exercida, desde sempre, com base na força e na intimidação.
Ora, se essa sobreposição ideológica e espiritual de que você fala tivesse acontecido, as autoridades cristãs não teriam tido necessidade de editar leis e mais leis, umas a seguir às outras, a proibir e a perseguir o Paganismo, inclusivamente com a pena de morte.
Cai assim por terra a ideia de que o Cristianismo triunfou «naturalmente», por ser superior, o que de facto não o é de todo, antes pelo contrário - é, isso sim, claramente inferior ao Paganismo, inferior a toda a cultura pagã, e tanto assim é que os seus maiores filósofos mais não são do que adaptações pietistas do pensamento dos maiores filósofos pagãos.
De resto, dizer que o Paganismo se teria fortalecido com a perseguição, não passa duma espécie de romantismo barato, sem aplicação na verdade dos factos. Porque o Cristianismo expandiu-se na Europa precisamente porque nunca houve no Império Romano uma política oficial de perseguição ao Cristianismo. As perseguições contra os cristãos foram pois raras e esporádicas, e foi precisamente por isso que o Cristianismo conseguiu crescer até alcançar uma base estável, sobretudo no seio dos desenraizados, escravos, libertos, estrangeiros, etc..
Porque, em terras onde o Cristianismo foi perseguido a sério, aí a coisa passou-se de maneira diferente - na China e sobretudo no Japão, não houve essa história de «fortalecer-se por ser perseguido», porque os Japoneses não eram ingénuos tolerantes como os Romanos, os Japoneses eram orientais desconfiados e perceberam a tempo o que o Cristianismo era, vai daí fizeram uma perseguição a sério e cortaram o mal pela raiz.
É aliás de notar que o Cristianismo foi sempre inicialmente mal sucedido, em toda a Europa. Os missionários falhavam quase sempre os seus intentos... excepto quando mais tarde retornavam com as armas por trás. Aí sim, quando os cristãos eram poderosos política e militarmente, aí operava-se esse «milagre» da «conversão» em massa, pudera...
Quanto ao que um papa diz, tem seguramente mais peso para um católico do que qualquer outra coisa. O papa é considerado infalível em matéria de fé, não esquecer.
No que respeita à prática do canibalismo entre antigos povos da Europa, nunca de tal ouvi falar; e, em falando dos sacrifícios das virgens, é mais uma vez mister lembrar que foram os próprios pagãos (gregos e romanos, pelo menos) que acabaram com tal prática, não precisaram do Cristianismo para tal.
Canibalismo ouve entre os minoicos, o que me lembro, só não sei se a origem deles é indo europeia, mas teria que pesquisar mais sobre o assunto, sobre outros povos.
Mas isso é muito tempo atrás e portanto, uma tarefa dificil, diferente dos indios aqui do Brasil que até o século XIX tinham tribos que praticavam.
Quanto a dizer que o Cristianismo foi pouco perseguido, isso demonstra um grande desconhecimento da história, é fato notório que isso é falso.
Quanto ao Cristianismo não ter se desenvolvido na China e no Japão, cabe destacar que lá ainda, não houve condições propícias para isso como ocorreram na Europa, mas pelo menos na Coréia do Sul e na China o número de adeptos cresce, e é questão de tempo.
As idéias quando são perseguidas chamam atenção das pessoas, isso é óbvio, é por isso que quando são bem solidificadas a perseguição apenas serve como adubo para elas.
não tem nenhum romantismo nisso.
É mesmo verdade que o Cristianismo foi relativamente pouco perseguido em Roma, é factual, é histórico, isto para quem estudou História a sério, evidentemente.
E isso de dizer que «não havia condições» é muito vago e só serve para tentar esconder a verdade: falhou porque foi perseguido a sério e acabou-se. Só volta à carga quando o poder político e miltar do Ocidente permitiu a subjugação da China e do Japão, nessa altura é que a hoste cristã estabelecida no Ocidente aproveitou a deixa para voltar a tentar infiltrar-se no extremo oriente.
Caturo, traga aqui suas fontes então.
«Caturo, traga aqui suas fontes então.»
E as tuas fontes?
Pois é. Primeiro, apresente as suas fontes.
Atenção que os vestígios encontrados em alguns monumentos megalíticos parecem apontar para a prática do canibalismo, assim como o "tratamento" que levaram alguns ossos humanos encontrados em diversos povoados da idade do bronze (marcas de corte, de fogo, e de terem sido posteriormente comidos por cães e ratos, aliados ao facto de serem encontrados junto a estruturas de combustão destinadas a cozinha).Tudo isto em Portugal!
É irrelevante. O próprio Paganismo europeu evoluiu por si próprio e aboliu tais práticas, se é que existiram mesmo.
«...os vestígios encontrados em alguns monumentos megalíticos parecem apontar para a prática do canibalismo...»
Anónimo, referências, por favor!
"Atenção que os vestígios encontrados em alguns monumentos megalíticos parecem apontar para a prática do canibalismo, assim como o "tratamento" que levaram alguns ossos humanos encontrados em diversos povoados da idade do bronze (marcas de corte, de fogo, e de terem sido posteriormente comidos por cães e ratos, aliados ao facto de serem encontrados junto a estruturas de combustão destinadas a cozinha).Tudo isto em Portugal!"
Quanto muito coisa de pagão de há 10 mil anos, enquanto os cristãos nos dias de hoje continuam a praticar a pedofilia.
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