NO REINO UNIDO - COMITÉ ESPECIALIZADO NO TEMA DA IMIGRAÇÃO RECHAÇA ARGUMENTOS PRÓ-IMIGRAÇÃO

Na vetusta Albion, os argumentos dos partidos Trabalhista e Conservador (os dois maiores, que dividem o poder entre si, note-se...) a favor da imigração em massa foram rejeitados pelo Comité de Aconselhamento para a Migração (CAM, ou MAC em Inglês), um grupo independente solicitado para dar o seu parecer ao Departamento da Imigração.
O relatório do CAM recomenda que os sectores laborais devem desenvolver estratégias para «olhar além da imigração» no que respeita à necessidade de nova mão-de-obra - ou seja, a prioridade deve ser dada ao treino de britânicos para quaisquer postos de trabalho antes de estes serem entregues a estrangeiros.
Durante décadas, tanto os governos trabalhistas como os conservadores justificaram a imigração maciça com a argumentação de que «os imigrantes trazem conhecimentos que os Britânicos não têm». Só o Partido Nacional Britânico contra-argumentou, afirmando que os milhões e milhões gastos com subsídios à imigração vinda do terceiro mundo deveriam ser gastos em equipar os Britânicos com os conhecimentos e habilidades necessários a esses trabalhos.
O CAM declarou ainda que «confiar em imigrantes mal pagos como pessoal hospitalar e casas de abrigo não é uma política inteligente a longo prazo».
Este parecer contrasta fortemente com as alegações trabalhistas e conservadoras de que o Serviço Nacional de Saúde estava «dependente de médicos e enfermeiras de além mar».
Mais disse o CAM que a continuidade da política de confiar no trabalho imigrante reduziu os incentivos ao investimento em treino dos residentes do Reino Unido. Há actualmente 1,6 milhões de desempregados, estando meio milhão de entre eles localizado na faixa etária entre os dezoito e os vinte e quatro anos.

E por cá, não há quem contradiga a mensagem imigracionista do sistema? Talvez Portugal seja noutro planeta, daí que aquilo que é verdade para Inglaterra não o seja para este cantinho abençoado onde cabe sempre mais um, mesmo que a miséria seja crescente e a criminalidade galopante, mas depois «a gente cá se arranja»...