terça-feira, setembro 30, 2008

CLÉRIGOS MUÇULMANOS AVISAM (AMEAÇAM...) QUE VAI HAVER MAIS TENTATIVAS DE ASSASSINAR O EDITOR MARTIN RYNJA

Vários clérigos islâmicos afirmam que é «inevitável» que se realizem mais ataques islamistas se a publicação da obra «The Jewel of Medina» («A Jóia de Medina») for avante.
Como se sabe, a novela narra a vida pedófila de Maomé com a sua esposa de nove anos Aisha. Uma editora norte-americana e uma editora sérvia cancelaram a sua publicação por receio da violência islâmica. E, recentemente, o domicílio do editor inglês Martin Rynjam que está neste momento a editar o texto, foi incendiada por três muçulmanos.

O clérigo Anjem Choudhary, por exemplo, afirma que o livro é insultuoso para com o profeta e que, de acordo com a lei da charia, aplica-se a pena de morte a tal crime.

Diz isto abertamente sem que as autoridades o detenham por incitamento à violência, o que não deixa de ser esclarecedor quanto à tibieza a que se chegou no Ocidente no que respeita à defesa duma das liberdades fundamentais da cultura ocidental, a de expressão, base do modo de ser europeu.
Omar Bakri, clérigo expulso de Inglaterra que vive hoje no Líbano, diz que não poderia condenar quem matasse Rynja.

Por seu turno, o autor Salman Rushdie, que por ter escrito a obra «Versículos Satânicos» ainda hoje tem de viver escondido para não ser morto por muçulmanos, manifestou já a sua solidariedade para com o editor inglês de «A Jóia de Medina», mais ou menos no aniversário dos vinte anos de lhe ter sido lançada a fatwa de morte pelo aiatola Komeini.