ACÇÃO POLICIAL NO NORTE DE PORTUGAL - REDE CRIMINOSA DESMANTELADA
Ouvido agora na SIC - as eficientes e destemidas forças policiais do actual regime abrilino entraram numa casa de jogos em Póvoa de Lanhoso e prenderam treze jogadores pelo crime de... estarem a jogar a dinheiro.
Foram necessários dezassete agentes da GNR para levarem à esquadra treze perigosos jogadores de cartas, aos quais o dinheiro foi retirado dos bolsos pelos diligentes servidores da lei.
Percebe-se agora porque é que por vezes não há o devido policiamento em zonas perigosas das grandes cidades, nomeadamente em Lisboa, ou, mais concretamente, na linha de Sintra - de facto, a polícia não pode estar em toda a parte, os meios ao seu dispor são limitados, é preciso estabelecer prioridades e fazer escolhas. Como bem dizia o sagaz e despreocupado António Guterres, quando ocupava o cargo de primeiro-ministro, «não se pode ter um polícia para cada cidadão». Ora bem. Um malandro dum indígena duma aldeia nortenha que, desrespeitando todos os direitos humanos, se atreve a jogar com os amigalhaços a dinheiro é seguramente mais prejudicial à segurança dos cidadãos do que meia dúzia, ou meia centena, ou meio milhar, de pobres jovens afro-tugas que, por um justo sentimento de revolta, resolvem entrar num comboio, ou numa escola, ou numa praia, provocar e agredir quem lhes apetece e roubar o dinheirinho com que compram o pão, não, não é bem o pão, é os livros escolares, não isso também não que quem paga isso é o Estado, é para comprar uns ténis de cento e tal euros, ah, isso sim, porque sim, porque é um direito de todo o jovem o possuir ténis de marca...
Foram necessários dezassete agentes da GNR para levarem à esquadra treze perigosos jogadores de cartas, aos quais o dinheiro foi retirado dos bolsos pelos diligentes servidores da lei.
Percebe-se agora porque é que por vezes não há o devido policiamento em zonas perigosas das grandes cidades, nomeadamente em Lisboa, ou, mais concretamente, na linha de Sintra - de facto, a polícia não pode estar em toda a parte, os meios ao seu dispor são limitados, é preciso estabelecer prioridades e fazer escolhas. Como bem dizia o sagaz e despreocupado António Guterres, quando ocupava o cargo de primeiro-ministro, «não se pode ter um polícia para cada cidadão». Ora bem. Um malandro dum indígena duma aldeia nortenha que, desrespeitando todos os direitos humanos, se atreve a jogar com os amigalhaços a dinheiro é seguramente mais prejudicial à segurança dos cidadãos do que meia dúzia, ou meia centena, ou meio milhar, de pobres jovens afro-tugas que, por um justo sentimento de revolta, resolvem entrar num comboio, ou numa escola, ou numa praia, provocar e agredir quem lhes apetece e roubar o dinheirinho com que compram o pão, não, não é bem o pão, é os livros escolares, não isso também não que quem paga isso é o Estado, é para comprar uns ténis de cento e tal euros, ah, isso sim, porque sim, porque é um direito de todo o jovem o possuir ténis de marca...
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