ALEMÃES CADA VEZ MAIS DESCONTENTES COM MESQUITAS
Cresce na Alemanha o descontentamento da população para com a construção das mesquitas - muitos alemães pensam que o facto de as novas mesquitas serem maiores do que as igrejas, constitui uma provocação, isto de acordo com o que se compreende de um debate generalizado a nível nacional, depois de as autoridades terem dado a sua permissão à construção em Colónia duma das maiores mesquitas da Europa. Enquanto o presidente da câmara da cidade, o conservador Fritz Schrama, continua a defender a edificação deste templo islâmico, vários militantes do seu próprio partido opõem-se ao projecto, considerando-o como uma demonstração de força da parte dos muçulmanos.
Significativamente, alguns dos protestos mais duros são proferidos por ex-muçulmanos: a imigrante turca Seyran Ates, membro do Conselho Central dos Ex-muçulmanos, diz que «eu compreendo que os cidadãos do bairro de Ehrenfeld vejam a nova mesquita como uma grotesca demonstração de força da parte dos muçulmanos».
Há um ano atrás, o presidente da Baviera, Edmund Stoiber, de pendor político conservador, exigiu que as catedrais continuassem a ser mais altas do que as mesquitas. E até já os Judeus entram na liça - o vice-presidente do Conselho Central Judaico na Alemanha apelou aos muçulmanos que evitem construir mesquitas que irritem a população teutónica: «para a maioria dos Alemães, as mesquitas são prédios exóticos e os minaretes são notoriamente símbolos de poder».
Entretanto, tanto as igrejas católicas como as protestantes apoiam oficialmente a construção das mesquitas na Alemanha, ainda que o bispo de Augsburg, Walter Mixa, se tenha pronunciado contra a construção de grandes mesquitas, argumentando que uma vez que os cristãos não têm direitos nas sociedades muçulmanas, os muçulmanos também não devem autorizar a edificação de «pomposos minaretes na Alemanha», e que numa sociedade cristã, os muçulmanos devem contentar-se com um local onde realizem as suas orações.
Outros, igualmente no seio da Igreja, aproveitam para incitar os seus fiéis a fazerem pressão política para que os cristãos sejam tão respeitados no mundo islâmico como os muçulmanos são no mundo cristão.
Significativamente, alguns dos protestos mais duros são proferidos por ex-muçulmanos: a imigrante turca Seyran Ates, membro do Conselho Central dos Ex-muçulmanos, diz que «eu compreendo que os cidadãos do bairro de Ehrenfeld vejam a nova mesquita como uma grotesca demonstração de força da parte dos muçulmanos».
Há um ano atrás, o presidente da Baviera, Edmund Stoiber, de pendor político conservador, exigiu que as catedrais continuassem a ser mais altas do que as mesquitas. E até já os Judeus entram na liça - o vice-presidente do Conselho Central Judaico na Alemanha apelou aos muçulmanos que evitem construir mesquitas que irritem a população teutónica: «para a maioria dos Alemães, as mesquitas são prédios exóticos e os minaretes são notoriamente símbolos de poder».
Entretanto, tanto as igrejas católicas como as protestantes apoiam oficialmente a construção das mesquitas na Alemanha, ainda que o bispo de Augsburg, Walter Mixa, se tenha pronunciado contra a construção de grandes mesquitas, argumentando que uma vez que os cristãos não têm direitos nas sociedades muçulmanas, os muçulmanos também não devem autorizar a edificação de «pomposos minaretes na Alemanha», e que numa sociedade cristã, os muçulmanos devem contentar-se com um local onde realizem as suas orações.
Outros, igualmente no seio da Igreja, aproveitam para incitar os seus fiéis a fazerem pressão política para que os cristãos sejam tão respeitados no mundo islâmico como os muçulmanos são no mundo cristão.
2 Comments:
Não têm de estar contentes ou descontentes! A Alemanha é um Estado Laico! Se não gostam, mudem-se prá Santa Sé!
Precisamente por viverem num Estado laico é que não o querem ver islamizado. Quem não concordar com os Alemães, que passe para o outro lado do Mediterrâneo.
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