IGREJA CATÓLICA NO MÉXICO ACONSELHA AS MULHERES A NÃO USAREM ROUPAS PROVOCADORAS E NEM SEQUER FAZEREM CIRURGIAS PLÁSTICAS...

A Arquidiocese do México recomendou às mulheres católicas que, para evitarem agressões sexuais, não usem roupa «provocadora» nem façam cirurgias plásticas ou dirijam piadas «picantes» aos homens, noticia a Lusa.

Ora cá está mais uma demonstração da proximidade entre a Cristandade e o Islão: perante a eventualidade de estupro, estes dois credos irmãos põem a tónica na actuação da vítima, não do agressor, como se a vítima fosse de algum modo culpada pela agressão.

No que respeita à doutrina de origem árabe, já se sabe a miséria que é em matéria de repressão sexual.

Agora, a Igreja... essa instituição que tanto evoluiu, que, juram os intelectuais beatos, até está na base da nossa civilização amante da Liberdade!...

Como explicar uma atitude destas por parte deste alicerce da cultura europeia? «Não se percebe», ai não se percebe não, pois não...

Tanto a fé cristã como a de Mafoma continuam pois a ser o que sempre foram, inimigas da Liberdade, além de desprezarem ostensivamente a beleza feminina, como neste caso se evidencia na atitude de chegar a desaconselhar até mesmo as correcções ou melhoramentos cirúrgicos. Já Nietzsche dizia que o Cristianismo odiava tudo o que fosse belo...

Continuando com a notícia (a itálico):
A recomendação consta de um documento sobre valores, dedicado ao pudor, que a instituição religiosa publicou há quatro dias, como material preparatório para o VI Encontro Mundial das Famílias, que se realiza no México em Janeiro de 2009.
«Se quer evitar uma agressão sexual, não use roupa provocadora, tenha cuidado com os olhares e gestos, não fique sozinha com um homem, ainda que seja conhecido.

A versão islâmica é a proibição de que a mulher esteja a sós com um homem que não seja da sua família. A diferença entre ambas não é grande.

Não permita familiaridades com os seus amigos ou parentes, não admita plásticas ou piadas picantes, procure ajuda quando suspeitar de uma má intenção», assinala o documento, escrito pelo padre Sergio Román del Real.
O sacerdote lembra que o corpo humano «é obra de Deus» e «a mais perfeita das suas obras», criticando que, «como a coisa mais natural», agora as mulheres usem «mini-saias e biquínis».

Pois, a beleza feminina é uma maravilha, uma criação divina, deve ser louvada e tal... desde que esteja devidamente escondidinha, bem entendido...

Sergio Román del Real define como pudor «o recato com que se guarda o sagrado, o que é a expressão do verdadeiro amor» e como o «reservar para ser amado» os incentivos sensitivos e prazenteiros «que levam a ter filhos».
O prelado lamenta que, actualmente, o corpo seja exibido quotidianamente e pede aos pais que ensinem os seus filhos a comportarem-se com pudor no lar, caso contrário será «prostituir» o corpo, ainda que «mentalmente».

Conclusão - a mulher que se veste de maneira «provocadora» está a prostituir-se «mentalmente». Portanto, se algum homem perder a cabeça e, digamos, exceder-se nos seus impulsos sexuais, a culpa maior é da mulher que «o provocou», porque ela «já pecou mentalmente»... Fica registado para futura referência - quando uma jovem católica for violada, terá muito em que pensar, precisará duma reflexão profunda sobre a sua própria actuação e os seus, digamos, «pecados»... talvez se ela não tivesse posto baton ou sequer feito a depilação, talvez assim estivesse mais em concordância com as regras do Senhor e já as desgraças não lhe aconteciam...

Ah, Cristandade, Cristandade, o que seria da cultura ocidental sem ti!...

Estão portanto dadas as instruções que as raparigas devem seguir para evitar serem estupradas.
Aguardam-se agora as instruções que os rapazinhos devem seguir para evitarem ser sodomizados pelos padres pedófilos... por exemplo, «não vão à missa com calções a mostrar os joelhos e evitem a confissão ou qualquer outra situação na qual estejam a sós com um padre»...