quarta-feira, julho 30, 2008

JUÍZA DIZ DE SUA JUSTIÇA

Pode parecer impossível, mas parece que uma juíza portuguesa resolveu dizer que o rei vai nu:

Felgueiras, 30 Jul (Lusa) - A juíza Ana Gabriela Freitas, do Tribunal de Felgueiras, proferiu terça-feira uma sentença em que considera que a comunidade cigana tem um estilo de vida com "pouca higiene", é "traiçoeira" e "subsídio-dependente".

"Pessoas mal vistas socialmente, marginais, traiçoeiras, integralmente subsídio-dependentes de um Estado a quem pagam desobedecendo e atentando contra a integridade física e moral dos seus agentes". Foi desta forma que a juíza Ana Gabriela Freitas, do 2º Juízo do Tribunal Judicial de Felgueiras, se referiu aos cinco elementos de etnia cigana acusados de agredir diversos agentes da GNR, numa sentença a que a Lusa teve acesso.
"São tecidas considerações e comentários que merecem o repúdio e se afiguram desadequadas e desnecessárias", referiu à Lusa Pedro Carvalho, advogado de defesa dos cinco homens.
Ana Gabriela Freitas, na leitura da sentença, teceu considerações não só aos cinco acusados da agressão aos agentes da GNR de Felgueiras, mas também generalizou a toda a comunidade cigana.
"Está em causa o desrespeito da autoridade e, por arrastamento, a própria administração da Justiça como flui com particular ingência dos recentes acontecimentos da Cova da Moura, Aziaga do Besouro, Quinta da Fonte e ainda culminando com a agressão selvática dos agentes da PSP em Abrantes", referiu a juíza na fundamentação da sentença.
"Estamos a viver a ressaca pós-Quinta da Fonte, que sendo aparentemente politicamente correcta e populista, pode estigmatizar uma etnia", disse Pedro Carvalho.
Na base da sentença, dada a conhecer na passada terça-feira, estão acontecimentos ocorridos no dia 07 de Janeiro de 2006.
Um grupo de cidadãos de etnia cigana estava a fazer uma festa no Bairro João Paulo II, em Felgueiras, com música alta e disparo de tiros com armas de fogo.
A GNR foi chamada ao bairro, a que a Juíza chama "Cova da Moura cigana", para pedir silêncio.
Contudo, moradores e agentes da GNR envolveram-se em agressões físicas e verbais.
Na sentença, Ana Gabriela Freitas deu como provado que, durante os acontecimentos, "as mulheres e as crianças guincharam selvaticamente e bateram e chamaram nomes" aos agentes.
Os cinco homens de etnia cigana foram todos condenados a penas de prisão efectiva e ao pagamento de indemnizações mas recorreram da sentença.
Para elaborar a sentença, "socorreu-se o tribunal das regras de experiência no que toca ao elemento intelectual e volitivo do dolo inevitavelmente associado aos useiros e vezeiros comportamentos desviantes e percursos marginais dos arguidos e do seu pouco edificante estilo de vida".
No levantamento sócio-económico da vida dos arguidos, Ana Gabriela Freitas escreveu no processo que as condições habitacionais "são fracas, não por força do espaço físico em si, mas pelo estilo de vida da sua etnia (pouca higiene)".
"Todos os arguidos são conhecidos dos agentes da GNR de Felgueiras por serem `clientes` do posto e aí se deslocarem em virtude de desacatos, desordens, e ilícitos de variada natureza", referiu a magistrada.
Desta forma, Ana Gabriela Freitas salientou ainda não se vislumbrar "a menor razão para acolher a rábula da `perseguição e vitimização dos ciganos, coitadinhos!".

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

On a « retrouvé » un million cinq cent mille « juifs » en… Inde !
Mercredi, 30 juillet, 2008 ⋅ 12:27:31 t.u. ⋅
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En plus des quelques milliers de Juifs répartis sur le continent indien, un groupe spécifique se réclame aujourd’hui du judaïsme : les « Bné Menaché », reconnus comme étant l’une des dix tribus perdues d’Israël. Portrait d’une communauté religieuse sioniste à l’heure de l’après Goush Katif :

C’est le rabbin Eliyahu Avichail qui a le premier révélé l’existence de cette « tribu perdue » dont l’ancêtre Manmassé ne serait autre que Menaché, fils de Joseph. Eliyahu Avichail, qui a créé en 1975 l’organisation Amishav (« mon peuple revient ») a consacré sa vie à la recherche des tribus perdues et s’est enthousiasmé de la découverte des Bné Menaché, dont les origines juives ne font pour lui aucun doute.

S’ils ne pratiquent le judaïsme que depuis quelques décennies (ils étaient avant cela animistes, puis chrétiens), les « Bné Menaché » affirment en effet être revenus à la religion de leurs ancêtres, se défendant d’avoir adopté une « nouvelle » religion. Ils relatent l’errance de leur tribu à travers la Perse, l’Afghanistan, le Tibet et la Chine, avant leur installation dans les Etats montagneux de Manipur et de Mizoram, au nord-est de l’Inde.

Ces « enfants de Manmassé » seraient en tout un million et demi d’âmes. Convertis au christianisme par les missionnaires britanniques dans les années 1850s, ils ont toutefois conservé une tradition orale et des chants qui rappellent clairement l’histoire juive et les récits bibliques, selon le rabbin David Mamou, chargé par la Rabbanoute d’enquêter sur place sur le judaïsme des Bné Menaché. A l’issue de l’enquête, des juges rabbiniques dépêchés par le grand rabbin sépharade Shlomo Amar l’ont accompagné et confirmé l’identification du groupe au Bné Menaché.

Source: Les Bné Menaché : un enjeu politico-religieux par Nathalie Szerman © Israël Magazine

30 de julho de 2008 às 22:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

aiiiiiiii, isto é racismo .

30 de julho de 2008 às 23:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

a Clara Ferreira Alves, também fez uns comentários no eixo do mal, bastante generalistas e estereotipados, em relação ao povo cigano ...

começa a ser difícil, calar tanta boca ...

31 de julho de 2008 às 07:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ao menos os ciganos não têm nenhuma agenda política subversiva indistrinçavel do credo.

Gostam da beleza feminina.

31 de julho de 2008 às 07:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Cara que gosta de ver o mulherio todo tapado que nem saco de batata é meio do esquisito mesmo... lol

31 de julho de 2008 às 08:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Gostam da beleza feminina."

Você tá certo nisso aí.



Cara que gosta de ver o mulherio todo tapado que nem saco de batata é meio do esquisito mesmo... lol

31 de julho de 2008 às 08:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Gostam da beleza feminina."

Você tá certo nisso aí.



Cara que gosta de ver o mulherio todo tapado que nem saco de batata é meio do esquisito mesmo...

Já para não falar da violência domestica contra as mulheres.
Casam com crianças, mas nunca foram condenados por pedófilia.
É os Privilégios das minorias.

31 de julho de 2008 às 09:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Já para não falar da violência domestica contra as mulheres.
Casam com crianças, mas nunca foram condenados por pedófilia.
É os Privilégios das minorias."



Violência doméstica que não é só doméstica, é político e religiosa também.

31 de julho de 2008 às 09:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O Danizinho Oliveira voltou a bramar contra o «racismo & xenofobia!!!!!!!!!!!».
Passo a transcrever um comentário do leitor que há tempos disse aqui ter sido vítima de censura no Arrastão: «Pronto, vamos todos fazer de conta que os ciganos tomam banho, trabalham honestamente, pagam a renda da casa, não vivem às custas das prestações sociais, e não põem os filhos a pedir esmola. Se dissermos que uma pedra do caminho é uma barra de chocolate pode ser que a realidade se compadeça e o milagre se opere. Além disso, o DO fica contente.»
Nem mais!

31 de julho de 2008 às 18:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Está histérica de todo, a besta antirra. As recentes mudanças na Europa em matéria de imigração, e em particular os últimos acontecimentos em Itália no que às minorias diz respeito, andam a pôr nervosa muita gentinha de Esquerda...

31 de julho de 2008 às 18:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E (suponho que por distração...) o Danizinho «esqueceu-se» de referir que afinal de contas a juíza se estava a referir apenas aos arguidos. Já tinha acontecido quando falou das impressões digitais dos ciganos. Conta-se a metade da verdade que interessa, e o resto fica para depois.

31 de julho de 2008 às 18:28:00 WEST  
Blogger Silvério said...

"Ao menos os ciganos não têm nenhuma agenda política subversiva indistrinçavel do credo."

Lá isso é verdade, não são grandes vizinhos, mas isso não os torna os piores da fita.

31 de julho de 2008 às 22:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ó Caturo quando saires à rua não te esqueças do protector solar.

2 de agosto de 2008 às 18:52:00 WEST  

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