domingo, junho 22, 2008

JOVENS BRANCOS POBRES SÃO DESFAVORECIDOS NO SEU PRÓPRIO PAÍS PERANTE JOVENS DE MINORIAS ÉTNICAS

Observa-se no Reino Unido que os jovens brancos de classes baixas estão a ter fraco desempenho escolar, mas nem por isso recebem quaisquer dos auxílios com que os imigrantes são beneficiados.
Esta conclusão resulta duma pesquisa de 2006 e levantou já algumas preocupações, nomeadamente da parte do Partido Conservador e de sindicados de professores, receosos de que a ausência de apoio financeiro a estes estudantes possa contribuir para o crescimento de grupos tais como o BNP (Partido Nacional Britânico).
Académicos da Universidade de Manchester conduziram um estudo detalhado numa cidade pobre do interior, que recebia uma «desproporcionada» ajuda económica para combater as desigualdades. Ora o dinheiro estava na realidade a ser canalizado para os alunos para os quais o Inglês é a segunda língua, enquanto «os estudantes brancos de meios altamente carenciados eram frequentemente esquecidos.»
Um agente da autoridade local disse aos observadors que outras áreas de brancos muito mais carenciadas ainda estavam a perder terreno porque «a pobreza branca não é tão mediática ou sexy (como a dos não brancos)».
John Bangs, dirigente do Sindicato Nacional de Professores, descreveu esta inexistência de auxílio como «um presente para o BNP». Há ajudas especificamente direccionadas para estudantes de minorias étnicas que chegam aos cento e setenta e oito milhões de libras (£178,000,000) no próximo ano financeiro, mas nada de equivalente para os estudantes brancos pobres.
Cameron Watt, directora do Centro de Justiça Social, declarou por seu turno que «há um lóbi político a salientar o tema do insucesso entre os jovens negros, e muito justamente, mas não penso que haja um só projecto especificamente orientado para os jovens brancos da classe operária. Não quero incitar ao ódio racial, mas isto é algo que merece atenção.»

Ou seja, ao mesmo tempo que se prossegue com o processo de substituição populacional, trata-se também de promover a ascensão social e económica das minorias étnicas em detrimento das classes populares indígenas. Pode até corresponder a um plano especifício, ou, mais simplesmente, derivar do já bem conhecido desprezo que as elitezinhas europeias, cosmopolitas por formação e párias por natureza, têm relativamente ao seu próprio «povinho».

É entretanto significativo que gente cuja função é estritamente profissional, se preocupe tão abertamente com o crescimento dum determinado partido político... também isto mostra bem do que é feito o sistema vigente.