WILDERS APELA À UNIÃO PARTIDÁRIA EUROPEIA CONTRA O ISLÃO E À REUNIFICAÇÃO ÉTNICA

O líder do Partido da Liberdade holandês, Geert Wilders, polémico pelas suas posições frontalmente anti-islamistas e pela sua oposição ao multiculturalismo, regressou dos EUA (Las Vegas), onde acompanhou patrulhas das forças policiais da cidade, e está agora apostado em conseguir a aliança de vários partidos europeus anti-imigracionistas e contrários à islamização, ao mesmo tempo em que apela à reunificação da Flandres com a Holanda, em nome da comum raiz étnica de Flamengos e de Holandeses.

Declarando que o multiculturalismo não funciona, deu como exemplo aquilo que se passa na Bélgica, país feito de cerca de seis milhões de Flamengos (parte holandesa) e de quatro milhões de Valões (parte francófona). Segundo as suas palavras, a Bélgica era parte da Holanda até 1830, quando uma revolução instigada pelos Valões e por agentes franceses dividiu o país. Os revolucionários ocuparam também a Flandres. Os Flamengos foram sempre cidadãos de segunda classe na Bélgica e são ainda sub-representados politicamente, pois que o actual governo belga tem mais francófonos do que políticos de língua flamenga.
Diz por isso que «o momento chegou. Temos mais em comum com os Flamengos do que os Flamengos têm com os Valões. Seria simplesmente lógico unir a Flandres e a Holanda. Temos de pôr isto em referendo perante os Flamengos.»

Uma actuação de nacionalismo sério.