DUAS PÉROLAS DE TEOLOGIA PAGÃ
(...)
As essências dos Deuses nunca vieram à existência (porquanto o que existe sempre nunca pode começar a existir; e existe para sempre aquilo que possui força primordial e que, pela sua própria natureza, nada sofre): nem consistem em corpos; e mesmo nos corpos, os poderes são incorpóreos. Nem estão contidos no espaço, pois que essa é uma propriedade dos corpos. Nem estão separados da primeira causa nem uns dos outros, do mesmo modo que os pensamentos não estão separados da mente nem os actos de conhecimento estão separados da alma.
(...)
O Divino em Si próprio não tem necessidades e o culto é feito para nosso próprio benefício. A Providência dos Deuses chega a toda a parte e precisa só de alguma congruência para que seja recebida. Toda a congruência vem pela representação e pela semelhança, motivo pelo qual os templos são feitos em representação do céu, o altar, em representação da terra, as imagens, em representação da vida (é por isso que são feitas como os seres viventes), as orações, em representação do pensamento, as letras místicas, em representação das inefáveis forças celestiais, as ervas e as rochas, em representação da matéria, e os animais do sacrifício em representação da vida irracional em nós.
De tudo isto, os Deuses não ganham nada – que ganho poderia haver para um Deus? Somos nós que ganhamos alguma comunhão com Eles.
(...)
In «Sobre Os Deuses E O Cosmos», de Plotinus Sallustius, filósofo neo-platónico do século IV, uma das últimas referências intelectuais da resistência pagã ao avanço cristão.
Sallustius está longe de ter uma autoridade papal em matéria de doutrina pagã, até porque na Paganidade nenhuma doutrina é dogma, todas as concepções se podem discutir e até rejeitar; de qualquer modo, muito do que o filósofo diz é particularmente inspirador e cintila pela sua clareza, inteligência e religiosidade.
As essências dos Deuses nunca vieram à existência (porquanto o que existe sempre nunca pode começar a existir; e existe para sempre aquilo que possui força primordial e que, pela sua própria natureza, nada sofre): nem consistem em corpos; e mesmo nos corpos, os poderes são incorpóreos. Nem estão contidos no espaço, pois que essa é uma propriedade dos corpos. Nem estão separados da primeira causa nem uns dos outros, do mesmo modo que os pensamentos não estão separados da mente nem os actos de conhecimento estão separados da alma.
(...)
O Divino em Si próprio não tem necessidades e o culto é feito para nosso próprio benefício. A Providência dos Deuses chega a toda a parte e precisa só de alguma congruência para que seja recebida. Toda a congruência vem pela representação e pela semelhança, motivo pelo qual os templos são feitos em representação do céu, o altar, em representação da terra, as imagens, em representação da vida (é por isso que são feitas como os seres viventes), as orações, em representação do pensamento, as letras místicas, em representação das inefáveis forças celestiais, as ervas e as rochas, em representação da matéria, e os animais do sacrifício em representação da vida irracional em nós.
De tudo isto, os Deuses não ganham nada – que ganho poderia haver para um Deus? Somos nós que ganhamos alguma comunhão com Eles.
(...)
In «Sobre Os Deuses E O Cosmos», de Plotinus Sallustius, filósofo neo-platónico do século IV, uma das últimas referências intelectuais da resistência pagã ao avanço cristão.
Sallustius está longe de ter uma autoridade papal em matéria de doutrina pagã, até porque na Paganidade nenhuma doutrina é dogma, todas as concepções se podem discutir e até rejeitar; de qualquer modo, muito do que o filósofo diz é particularmente inspirador e cintila pela sua clareza, inteligência e religiosidade.
8 Comments:
Cannes:
http://www.ejpress.org/
printversion.aspx?idd=27161
http://www.ynetnews.com/
articles/0,7340,L-
3447290,00.html
http://news.bbc.co.uk/
2/hi/europe/7410180.stm
http://www.patcondell.net/
page4/page4.html
Significativa, a quantidade de ameaças neste último caso... mostra bem que esta infra-humanidade musla não branca que assim fala está a precisar dum correctivo em massa para saber que não está na sua terra e aqui, na Europa, não dá ordens. O caso do merdoso que louva a Arábia Saudita é particularmente flagrante: a Arábia Saudita é uma maravilha, mas ele não vai para lá...
http://www.faithfreedom.org/
mcommets.htm
Chamas a esta merda pérolas?
Bem te podes limpar a elas.
Merda é o que metes na boca à hora do jantar. Isto que aqui pus são pérolas.
De qualquer modo, faço notar que o título do tópico NÃO É «pérolas a porcos».
Sendo assim, quem te chamou?
Enviar um comentário
<< Home