VIZINHO DENUNCIA ÀS AUTORIDADES «BOCA RACISTA»
No Reino Unido, o pai do secretário-sombra dos negócios estrangeiros William Hague (do partido dos Tories, conservador) foi ameaçado pela polícia por causa dum desabafo «racista».
O velhote, Nigel Hague, estava a falar com o construtor que tinha contratado para fazer um trabalho em sua casa e, como este dissesse que vinha da área de Black Country, West Midlands, Hague comentou que os negros deviam voltar para a sua terra. O construtor ficou ofendido por a sua namorada ser asiática, mas quem apresentou queixa às autoridades foi um vizinho...
O velhote, Nigel Hague, estava a falar com o construtor que tinha contratado para fazer um trabalho em sua casa e, como este dissesse que vinha da área de Black Country, West Midlands, Hague comentou que os negros deviam voltar para a sua terra. O construtor ficou ofendido por a sua namorada ser asiática, mas quem apresentou queixa às autoridades foi um vizinho...
Repare-se que nem sequer se tratou duma ofensa ou dum insulto... mas sim duma opinião. O vizinho foi-se chibar à bófia apenas e simplesmente porque um idoso, em amena cavaqueira pessoal, expressou uma opinião perfeitamente legítima, mas criminalizada pelo «sistema» imposto pela elite universalista militante.
Quando neste blogue se fala em Nova Inquisição Anti-Racista, não se está a brincar.
Quando neste blogue se fala em Nova Inquisição Anti-Racista, não se está a brincar.
4 Comments:
"The builder said that he came from the Black Country area of the West Midlands"
"como este dissesse que vinha da área povoada por negros de West Midlands"
Já és crescidinho para não fazeres traduções mediocres - Black Country é uma área das Midlands que não tem nada a ver com a etnia das pessoas que lá vivem. Se não sabes, aprendes.
Quando neste blogue se fala em Nova Inquisição Anti-Racista, não se está a brincar.
É sem dúvida um exagero dado o contexto. Mas o cúmulo do exagero é comparar este caso com a Inquisição... a não ser que o velhote tenha sido torturado, chamado a tribunal, e literalmente queimado por ter uma opinião racista.
Black Country é uma área das Midlands que não tem nada a ver com a etnia das pessoas
É irrelevante para o caso, e, de qualquer modo, no contexto dava a entender que havia relação entre o nome da região e a raça negra.
Quando neste blogue se fala em Nova Inquisição Anti-Racista, não se está a brincar.
É sem dúvida um exagero dado o contexto
Não é questão de exagero - o que interessa aqui é a atitude em si e o precedente.
É por não entenderes, ou pretenderes que outros não entendam isto que a seguir dizes isto:
Mas o cúmulo do exagero é comparar este caso com a Inquisição... a não ser que o velhote tenha sido torturado, chamado a tribunal,
o que demonstra uma análise primária e grosseira.
A época é diferente e o que outrora se fazia aos culpados já não tem cabimento, pelo menos na Europa. A sensibilidade é evidentemente diferente, as punições são incomparavelmente mais leves, a tortura é proibida, a pena de morte já nem sequer existe na maior parte dos países europeus, os direitos dos reclusos são acirramamente defendidos, tendo alguns deles vidas invejáveis para muitos pobres em Portugal, por exemplo...
Neste quadro, dizer que a Inquisição não existe só porque já ninguém é queimado vivo em praça pública, ou porque já não se usam espadas, ou porque agora há aviões, não é argumento.
Porque o essencial da Inquisição, na sua mentalidade, está presente:
- criminalização duma (ou várias) opinião(ões);
- perseguição efectiva dos blasfemos, legal, social, profissional e/ou pessoalmente;
- criação dum espírito de intimidação e de censura, bem como de vigilância mútua, o que por sua vez origina o surgimento de «chibos» desta espécie, como o da notícia.
O caso é agravado pelo facto de esta Nova Inquisição funcionar num sistema que clama ser democrático.
""The builder said that he came from the Black Country area of the West Midlands and Mr Hague is said to have responded about black people going back to their own country."
Acho que ninguém ficou a pensar que alguém tivesse dito que o gajo vinha de uma zona de negros, eu pelo menos reparei logo que havia de ser trocadilho com o nome do negro país.
Há aqui alguém nacional-socialista?
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