A AGONIA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO DEVIDO AO PODER ISLÂMICO NA O.N.U.
Bem falam aqueles que, como faz a autora deste artigo, Caroline Glick, alertam para o facto, cada vez mais evidente, de que a Liberdade de que Ocidente usufrui (algum Ocidente, pelo menos...) não é um dado adquirido ad aeternum, antes pelo contrário.
Efectivamente, assim como quem não quer a coisa, a liberdade de expressão ocidental vai sendo sufocada, a passo e passo. Recentemente, por exemplo, e sem que os mé(r)dia tugas, por exemplo, lhe dêm qualquer destaque, o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas votou uma resolução que instrui os seus «especialistas em liberdade de expressão» a denunciarem todos os casos em que algum indivíduo «abuse» da sua liberdade de expressão ao veicular publicamente os seus preconceitos religiosos ou raciais.
A medida foi aprovada com trinta e dois votos a favor, todos de países islâmicos e africanos, bem como de Cuba, da China e da Rússia (triste figura, a do urso eslavo, neste caso), zero votos contra e quinze abstenções, todas da Europa.
Há por aqui qualquer tibieza da parte da União Europeia, e dos EUA também, mesmo que a autora do artigo acima linkado diga que os EUA «se tentaram opôr» (mas votar contra, está quieto...) à resolução, com um discurso do embaixador norte-americano para a O.N.U. em Geneva para o qual esta nova directriz «restringe os indivíduos em vez de enfatizar os deveres e responsabilidades dos governos em garantir, proteger e promover os direitos humanos.»
A autora observa também, mas desta vez com justeza, que a resolução criminaliza a liberdade de expressão, contrariando assim o artigo 19 da Declaração dos Direitos Humanos das Nações Unidas, que afirma expressamente o seguinte:
«Toda a gente tem direito à liberdade de opinião e de expressão; este direito inclui a liberdade de defender opiniões sem interferência e procurar, receber e divulgar informação e ideias através de quaisquer meios de comunicação e independentemente das fronteiras.»
Outra observação igualmente justa da colunista é a que salienta a fraqueza dos Europeus, já bem exemplificada, aliás, na condenação do filme «Fitna» por parte da União Europeia e na servilóide atitude do próprio primeiro-ministro holandês Jan Peter Balkenende em afirmar publicamente que o filme de Geert Wilders «não teve outro objectivo para além de ofender.»
A Europa encontra-se pois controlada, amordaçada e domesticada pela elite intelectual de Esquerda militantemente universalista, que, como bem lembra Caroline Glick, e eu tenho aqui demonstrado à saciedade, não está de facto interessada em defender a Liberdade, antes pelo contrário. Glick acusa até esta mesma «elite» de criar uma atmosfera de autêntico terrorismo intelectual com vista a ostracizar Wilders e a ameaçar de anátema quem com quem ele concorde ou veja sequer o seu filme. Tem interesse o modo como a senhora evidencia a cobardia e desonestidade extrema desta Esquerda ao tentar a todo o custo evitar os referendos, precisamente porque tem medo da verdadeira opinião popular, ou seja, teme a verdadeira democracia - os exemplos que dá são muito explícitos: um, diz respeito à política de Israel no que toca a Jerusalém; outro, ao Tratado de Lisboa, que é praticamente igual ao projecto constitucional que já tinha sido derrotado, por referendo, em França e na Holanda, mas que, desta vez, passou sem referendos (até ver... falta a Irlanda, creio...).
Pode entretanto ler-se aqui o relatório completo da União Internacional Humanista e Ética sobre a nova censura islamizante, no qual se denuncia a maquinação dos cinquenta e sete países muçulmanos visando adquirir a possibilidade de censurar as críticas e ataques vários ao Islão, enquanto o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas não tem conseguido condenar as violações de direitos humanos no Sudão, na Bielorrússia, no Irão, na Arábia Saudita, na China, embora saiba condenar Israel (lá está, deve ser o domínio sionista do mundo... tão subtil, tão subtil, tão subtil, tão maquiavélico, tão maquiavélico, tão maquiavélico, que se vê completamente invertido, deve ser para disfarçar...).
3 Comments:
Excelente post. Obrigado por informar. Copiei para o meu e-mail e passei a vários amigos.
Obrigado e prossigamos. Talvez já não tenhamos muito tempo...
Eu cá acho que isso é tudo mentira.
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