DINAMARCA NÃO PEDE DESCULPAS POR SALVAGUARDAR A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Nove membros do comité dos negócios estrangeiros dinamarquês cancelaram uma viagem ao Irão após a exigência iraniana de que a Dinamarca pedisse desculpas pela republicação das caricaturas de Maomé por parte de onze jornais dinamarqueses.

Um dos enviados dinamarqueses, Villy Soevndal, líder do Partido Socialista do Povo, chegou mesmo a responder que se alguém deve desculpas, esse alguém são os Iranianos: «Se alguém tem de pedir desculpas pela liberdade de expressão, pelos direitos humanos, pelas prisões, pelas execuções e pela falta de Democracia, são os Iranianos.»

A missão dinamarquesa destinava-se a discutir a questão dos direitos humanos e do programa nuclear iraniano.

O primeiro-ministro dinamarquês apoiou a decisão dos deputados parlamentares.

Mais uma vez, a mais pequena das pátrias viquingues dá um exemplo de coragem, de firmeza, de orgulho e de Liberdade, que representa inequivocamente o que de melhor há no Ocidente actual.

A Dinamarca afirma-se pois como um farol da mais nobre Europa.