sexta-feira, janeiro 18, 2008

CULTURA JUDAICA NÃO ADMITIDA EM FESTIVAL FOLK LITUANO REALIZADO NOS EUA

No dia 6 de Julho de 2008, mais de mil dançarinos de folk lituano vão participar no grande XIII Festival de Folk Lituano realizado nos EUA, desta feita em Los Angeles.

Uma proposta de convidar um grupo de dançarinos Yiddish (judeus da Europa oriental e central) para representarem a parte judaica da herança lituana foi entretanto recusada pelo comité organizativo, o que resultou na demissão do presidente da secção de Los Angeles da Comunidade Lituana Americana, organização não lucrativa que realiza o evento.

A proposta, feita pelo referido chefe local de Los Angeles, tinha a intenção de promover a «abertura e a inclusão» que iria apaziguar as relações forçadas, tanto históricas como actuais, entre os lituanos étnicos e os «lituanos» judeus.
O co-presidente do comité organizativo, Frank Joga, respondeu que, para além de quando a proposta foi feita já ser tarde para alterar o programa do evento, também era necessário ter em conta que se o Yiddish fosse incluído, então seria necessário incluir também outras minorias da Lituânia, e assim o festival iria perder o seu carácter lituano.

Em Los Angeles há de sete mil a nove mil indivíduos de origem étnica lituana.
Nesta cidade têm sido levadas a cabo várias iniciativas de carácter cultural destinadas a fomentar a mútua compreensão entre Judeus e Lituanos (convencendo os Lituanos do grande papel que os Judeus tiveram na independência lituana, por exemplo... sintomático... é sempre a mesma história, toda a gente deve imenso aos Judeus...), isto enquanto há ainda muito por fazer nas relações entre a comunidade judaica e o governo lituano, nomeadamente no que respeita a questões de propriedade e restituição...
Outras polémicas são a permissão do governo lituano de construções que irão possivelmente cobrir parte dum cemitério judaico (onde estão enterrados cerca de dez mil judeus), bem como o interrogatório que o governo lituano quer fazer a um judeu de Jerusalém, Dr. Yitzhak Arad, a respeito da matança de civis lituanos quando Arad era um partisã adolescente a lutar na Segunda Guerra Mundial.
Há também questões relativas a alegados criminosos de guerra lituanos que pactuaram com atrocidades cometidas pelas tropas nacional-socialistas. A comunidade judaica afirma a este propósito que grande parte da população lituana participou na matança dos Judeus e todavia os Lituanos actuais não querem falar disso; e os lituanos emigrados são ainda mais nacionalistas do que os da Lituânia, muitos deles descendem de criminosos nazis.

A sugestão de incluir danças yiddish no próximo festival folk lituano insere-se pois numa tentativa de «diálogo» entre Judeus e Lituanos...


Ou seja, como são suspeitos de terem colaborado com as atrocidades ns, agora os Lituanos têm de abrir-se ao multiculturalismo...
Que queiram perseguir e exercer vingança contra quem lhes fez mal, ou aos seus antepassados, muito bem, é justo. Quanto ao resto... se os Lituanos são suspeitos de anti-semitismo, porque será que certos judeus e multiculturalistas não resolvem pura e simplesmente afastar-se deles?

Porque é que esta gente não pode pura e simplesmente deixar em paz os Europeus?

Pôncio Pilatos bem quis lavar as mãos para se livrar daquela complicada estirpe, mas o constante reboliço desta tinha de vir parar à Europa para aí entornar o caldo...

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Boa tarde Caro Caturo,

A história conta-nos que Poncius Pilatus lavou as mãos, sim sr, para se ver livre daquela gente na própria terra daquela gente. E até parece que, num acesso de verdadeiro martírio cristão, ficou por lá a mortificar-se enquanto chateava os tipos judeus, que ao que parece até queriam ser deixados em paz. Coisas da história que se contam nas estórias, não é verdade? :)

Folgo em voltar a lê-lo. É bom saber que algumas coisas ainda se vão reconhecidamente mantendo.

Cump.
Livia Drusilla

18 de janeiro de 2008 às 17:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

Boa tarde Cara Lívia,

Pontius Pilatus lavou as mãos, não num contexto de opressão imperialista romana, mas sim de conflito interno entre Judeus. Não foi por quererem ser deixados em paz que os Judeus se encontravam em conflito uns com os outros. De resto, não duvido muito de que Pilatos só lá ficou porque era obrigado, por sua vontade vinha-se embora para paragens mais de temperaturas mais amenas e temperamentos mais tranquilos...

De resto, se os Judeus queriam que os Romanos os deixassem em paz, porque será que tantos deles resolveram ir para Roma?...

Muito me apraz em vê-la de regresso aqui a este espaço de tertúlia internética.

Saud.

18 de janeiro de 2008 às 18:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"De resto, se os Judeus queriam que os Romanos os deixassem em paz, porque será que tantos deles resolveram ir para Roma?..."

Porque os romanos não os deixavam em paz e nada como a velha máxima: se não os consegues combater, junta-te a eles.

"não duvido muito de que Pilatos só lá ficou porque era obrigado, por sua vontade vinha-se embora para paragens mais de temperaturas mais amenas e temperamentos mais tranquilos..."

Como acontece a qualquer bom funcionário público. Infelizmente, se querem ganhar o tacho, lá têm de ficar na "coisa pública", seja ela onde for.

"Pontius Pilatus lavou as mãos, não num contexto de opressão imperialista romana, mas sim de conflito interno entre Judeus."

Para Poncius lavar as mãos, foi porque lá estava num contexto imperialista e à boa maneira Socrática SécXXI, passou a batata aos "ministros". Chama-se a isso fazer política. Qualquer conflito interno entre os Judeus teria a ver com os imperialistas/romanos. Quer melhor forma de gerir um povo que se coloniza?

Cump.
Livia Drusilla

18 de janeiro de 2008 às 18:40:00 WET  
Blogger Caturo said...

Porque os romanos não os deixavam em paz e nada como a velha máxima: se não os consegues combater, junta-te a eles

Não é verosímil nem lógico que quisessem ir viver mesmo no âmago do inimigo, quando era mais fácil lutar ou pelo menos resistir à assimilação tanto quanto possível, como de facto alguns fizeram.




"Pontius Pilatus lavou as mãos, não num contexto de opressão imperialista romana, mas sim de conflito interno entre Judeus."

Para Poncius lavar as mãos, foi porque lá estava num contexto imperialista

Mas não o fez por motivos imperialistas, foi por isso que eu disse que não o fez num contexto imperialista.


Qualquer conflito interno entre os Judeus teria a ver com os imperialistas/romanos

Tanto não tinha que os Romanos até deixaram os Judeus fazerem o que lhes apeteceu.

Saud.

18 de janeiro de 2008 às 19:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Andas muito NS e anti-judaico. Deve ser consequência do conclave do Martin Moniz.

18 de janeiro de 2008 às 23:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

São as novas directrizes.

19 de janeiro de 2008 às 02:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

é só para cativar os incautos naziones

19 de janeiro de 2008 às 20:20:00 WET  
Blogger Caturo said...

De facto, vocês não percebem corno do que lêem, ou então isso é mesmo tacanhez natural.

21 de janeiro de 2008 às 17:28:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home