segunda-feira, maio 21, 2007

«O VOSSO PAÍS NÃO É COMO VOCÊS QUISEREM NEM VOCÊS PODEM TER AS REFERÊNCIAS QUE QUISEREM!»

Recentemente, foi na Austrália apresentado ao público um questionário com vinte perguntas destinado a testar os requerentes da cidadania australiana.

Uma das alíneas interrogativas incomodou especialmente a comunidade muçulmana, que mostrou forte desagradado pela eventualidade de os futuros cidadãos poderem ter de vir a reconhecer a tradição judaico-cristã como base do sistema de valores do País.
O principal movimento islâmico estacionado em terras australianas afirma que a questão que se colocará aos requerentes da cidadania deste Estado da Oceania é «perturbadora e potencialmente divisiva». Por conseguinte, o presidente da Federação Australiana de Conselhos Islâmicos afirmou que «tradição abraâmica» ou mesmo «valores universais» seriam expressões mais inclusivas para descrever a base moral da Austrália...
O referido muçulmano disse ainda que o uso do termo «judaico-cristão» era um produto do complexo de culpa saído da II Guerra Mundial, pois que, antes de 1945, a Austrália dir-se-ia simplesmente «cristã».
Mais declarou que «essa questão tem de ser reformulada».
Escusado será dizer que a esquerdalha liberal apoiou de imediato esta postura (mal) disfarçadamente islamista
O ministro da imigração, por seu turno, sustentou firmemente o mérito da questão.



Independentemente da lógica de considerar que o fundamento ético duma nação possa ser determinado por uma religião universalista, e, independentemente também de ser ou não cristão, o que aqui sobressai é a arrogância muçulmana - o desplante com que os seus mais relevantes dignitários se atrevem a afirmar que o País que os acolheu «tem» de mudar as suas referências.
Ora quem assim fala é ainda pequena minoria... como será que não roncará se/quando a sua parcela da população do Estado Australiano for bem mais substancial, mesmo sem maioria...

É também de notar que o presidente da associação islâmica referida nem sequer estava preocupado com a tolerância religiosa, ou então não teria proposto a expressão «valores abraâmicos», a qual inclui o Islão ao lado do Cristianismo e do Judaísmo, mas que deixa de fora por exemplo o Hinduísmo...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sim... de facto isso foi o que me chamou a atenção... não era a questão de ser descriminatória, era ser descrimanória para com eles. Se proibisse o politeismo já estaria bem.

A Austrália tem prós e contras neste aspecto - "sofre" em grande dose da arrogância anglo-saxónica e a sua visão míope sobre os povos Europeus - mas ao menos isso tem o ponto possítivo de conseguir que se mantenha uma certa visão de futuro etnocultural. A "White Asutralia Policy" ao abrigo do qual muitos europeus migraram para a Austrália acabou, mas parece que não estão interessados em serem invadidos por metade do sudeste asiático.

21 de maio de 2007 às 20:40:00 WEST  

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