segunda-feira, maio 28, 2007

O APOIO NORTE-AMERICANO AOS MUÇULMANOS DA BÓSNIA

Dever-se-á tal atitude a algum negócio estranho com a Arábia Saudita?

Ou fará parte da política «flexível» e acobardada dos Ianques, que é tentarem apoiar os seus maiores inimigos de cada zona para assim obterem um pacto e uma paz (podre)?



O actual primeiro-ministro sérvio da Bósnia, Milorad Dodik, que ajudou a derrubar Slobodan Milosevic, acusa agora os EUA de estarem a querer obrigar os cristãos da Bósnia no sentido de se entregarem ao poder maioritariamente islâmico da zona.

Dodik afirma ter sido ameaçado pelos norte-americanos e pressionado para dissolver a sua força policial e o seu parlamento independentes e fundirem-se por completo nas instituições federais da maioria mafomética.

Entre outras coisas, acrescentou o seguinte: «Se o projecto norte-americano de transformar a Bósnia-Heregóvina num único governo controlado sob o sistema de um voto por pessoa, dentro de dez anos não haverá mais sérvios na área. Tudo o que quero é que os EUA nos deixem em paz.»

Efectivamente, de acordo com o actual regime em vigor, os Sérvios da Bósnia têm vinte e dois membros no Parlamento Federal, ao passo que os Bósnios muçulmanos são aí representados por vinte e quatro membros. Assim, a simples regra da maioria, promovida pelos Ianques, irá permitir aos muçulmanos que transformem a Federação Bósnia numa república islâmica.

Ao mesmo tempo, a aceitação da fusão da força policial dos Sérvios Bósnios numa só força policial federal significaria que os Sérvios teriam de aceitar ter lado a lado os terroristas que os Bósnios muçulmanos integraram nas suas forças policiais.

Dodik não perde entretanto a oportunidade de avisar que a Bósnia muçulmana irá tornar-se numa plataforma de ataque islâmico contra o Ocidente (Europa e EUA), usando para isso militantes islâmicos (da Alcaida) de aspecto europeu, ou seja, mais difíceis de detectar pelas forças securitárias ocidentais. «Quando Bob Gelbard (anterior oficial do Departamento de Estado Norte-Americano) me perguntou porque é que tínhamos de ficar na Bósnia, eu respondi-lhe que isso era necessário para impedir a criação dum Estado muçulmano no coração da Europa.»

Mesmo antes dos acordos de Dayton, as autoridades muçulmanas da Bósnia forjaram um forte relacionamento com Osama bin Laden, chegando mesmo a fornecer-lhe um passaporte diplomático bósnio depois de o seu passaporte saudita ter sido revogado pelo governo saudita.

De notar ainda que cinco dos dezanove terroristas do onze de Setembro de 2001 treinaram-se num campo muçulmano da Alcaida na Bósnia.

«Durante a administração Clinton, os EUA deram a sua bênção à ida para a Bósnia de quatro mil e quatrocentos (4.400) terroristas jihadistas afegãos. As regiões onde estes jihadistas actuaram foram palco de crimes horrendos contra sérvios cristãos - e, até agora, não há qualquer notícia destas atrocidades nos registos da O.N.U.», afirma o actual primeiro-ministro sérvio da Bósnia.
Apenas uma mão cheia destes jihadistas que vieram para a Bósnia durante os anos noventa foram enviados para o campo de Guantanamo. Mais de setecentos dos jihadistas obtiveram passaportes bósnios e ainda vivem no País - contam-se, entre eles, oitenta e sete egípcios, setenta e cinco argelinos, oitenta jordanos, vinte e oito libaneses e cento e oito sírios.

Mais informa, Mirolad Dodik, que «a Arábia Saudita já financiou e construiu cerca de mil novas mesquitas nas zonas muçulmanas da Bósnia, servindo estas mesquitas para treinar militantes extremistas.
Do mesmo modo, muitas das organizações muçulmanas fundadas pelos Sauditas na Bósnia têm sido identificadas como pertencentes ao movimento jihadistas wahhabi (Islamismo da Arábia Saudita). Trinta por cento dos muçulmanos bósnios aprova ou está directamente envolvido no movimento wahabi.
»