terça-feira, abril 03, 2007

MANIFESTO JOHN DOE

No princípio de Março, seis imãs levantaram um processo contra a companhia aérea US Airways e contra a Comissão dos Aeroportos Metropolitanos de Minneapolis/St. Paul. E fizeram-no por terem sido postos fora dum voo, em Novembro, e interrogados durante várias horas devido ao seu comportamento suspeito, o qual alarmou os passageiros e a tripulação. E, aparentemente, parece que os ditos muçulmanos se preparam para processar também os «John Does» - os inocentes que alertaram as autoridades por estarem preocupados. Entretanto houve já quem introduzisse legislação para proteger o «John Doe», isto é, o indivíduo que participa às autoridades os comportamentos suspeitos de possíveis terroristas.

Houve então uma colunista que escreveu aquele que é já conhecido como o Manifesto John Doe:


Caro Muçulmano Terrorista Planeador/Apoiante/Financiador/Cúmplice/Apologista,

Não me conheces. Mas eu vigio-te. Tu és meu inimigo. E eu sou teu inimigo.

Eu sou o John Doe.

Viajo no mesmo avião em que tu viajas. Ando no mesmo comboio em que tu andas. Estou na mesma paragem de autocarro em que tu estás. Estou na mesma rua em que tu estás. Estou no mesmo metro em que tu estás. Estou no mesmo elevador em que tu estás.

Sou teu vizinho. Sou teu cliente. Sou teu colega de turma. Sou o teu patrão.

Eu sou o John Doe.

Nunca esquecerei o exemplo dos passageiros do voo 93 da United Airlines, que se recusaram a deixarem-se ficar sem lutar no dia 9 do 11 e a serem assassinados em nome do Islão.

Nunca esquecerei os passageiros e membros da tripulação que apanharam o bombista da Alcaida Richard Reid no voo 63 da American Airlines antes de ele poder estoirar o avião sobre o Oceano Atlântico.

Nunca esquecerei a vigilância do actor James Woods, que avisou uma hospedeira que vários árabes sentados em primeira classe, num voo de Agosto de 2001, estavam com um comportamento estranho. Estes árabes eram de facto terroristas do 9 do 11 num teste.

Agirei quando os oficiais de segurança do meu País me disserem para «informar sobre actividade suspeita».

Adoptarei a advertência do departamento de polícia da minha zona: «Se vires algo, diz algo.»

Eu sou o John Doe.

Irei protestar contra os teus «eruditos» que odeiam os Judeus e atacam a América.

Irei participar em petições contra os teus líderes que nas mesquitas incitam ao ódio.

Levantarei a minha voz contra a subjugação que impões às mulheres e às minorias religiosas.

Desafiarei as tuas tentativas de doutrinares as minhas crianças nas nossas escolas.

Combaterei a tua propaganda violenta na Internet.

Eu sou o John Doe.

Apoiarei as iniciativas legais para espiarem os teus operacionais, cortarem os teus financiamentos e frustrarem as tuas conspirações assassinas.

Opor-me-ei a todas as tentativas de minar as nossas fronteiras e leis de imigração.

Resistirei à imposição dos princípios e da lei da chária no meu táxi, no meu restaurante, na piscina da minha comunidade, no Congresso, nos nossos monumentos nacionais, na ondas de rádio e de televisão, em todos os espaços públicos.


Não serei censurado em nome da tolerância.

Não me deixarei assustar pelos teus lóbis na «moderação» do vestuário. Não irei bajular-te quando guinchares contra a discriminação ou a «islamofobia».

Irei pôr a segurança da minha família acima da «sensibilidade». Irei pôr o meu País acima do multiculturalismo.

Não me submeterei à tua vontade. Não serei intimidado.

Eu sou o John Doe.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bem, o nosso portentoso John Doe chama-se Zé Povinho. Por mais que busque nas calendas Celtas pelo espírito guerreiro do dito Zé, acho que o manguito servir-nos-á apenas para os pôr a todos a rir a bandeiras despregadas. Sempre poderemos atentá-los com o Galo de Barcelos ou com os bonecos das caldas, mas à parte uma bicadas e umas burkas coradas... não vejo como poderemos atirar-lhes com um manifesto à séria.

:))))

Uma óptima tarde.
Livia Drusilla

3 de abril de 2007 às 17:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, é uma espécie de Zé Povinho (embora o equivalente inglês seja o voluntarioso John Bull).

E, se não pudermos atirar-lhes com um manifesto à séria, enfim, que haja no Ocidente quem o saiba fazer...
De qualquer modo, creio que os Portugueses não são tão brandos como possam parecer à primeira vista... :)

Cordiais Saudações Vespertinas

3 de abril de 2007 às 17:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os Portugueses brandos não são, não! É só vê-los a brandir os punhos e a vociferar por essas estradas fora.

Se o manifesto lhes for atirado ao volante de um automóvel, estou certa que o nosso Zé vai ser duraço como o aço. Mau, mesmo!

:))))

Sempre a considerá-lo.
Livia Drusilla

3 de abril de 2007 às 18:10:00 WEST  
Blogger Nuno Adão said...

Temos homem finalmente!

Cumprimentos

3 de abril de 2007 às 19:23:00 WEST  

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