terça-feira, março 13, 2007

O CRESCIMENTO DO ISLÃO NO OCIDENTE - PORQUÊ?

A respeito disto, vale a pena salientar o que diz o pensador e analista sérvio Serge Trifkovic a respeito deste tipo de casos: argumenta ele que foi precisamente na altura em que Estaline cometia as maiores injustiças que mais posturas pró-comunistas se observaram no seio de certa intelectualidade europeia. Algumas pessoas parecem ser facilmente atraídas pela brutalidade amoral.
E, de facto, um caso concreto citado por Malabari foi o duma jornalista britânica que se converteu ao Islão depois de raptada por talibãs em 2001.
Ora tanto esta senhora como demasiada gente no Ocidente (em Portugal também) parece sofrer daquilo que em Psicologia se chama síndroma de Estocolmo: a simpatia da vítima para com o seu raptor.

E, aqui, convém prestar atenção ao que diz uma jornalista norte-americana que se converteu ao Islão - a conversa atribui problemas como o aumento do vício da droga, a gravidez na adolescência, o alcoolismo, a depressão, o divórcio e os crimes, atribui todos estes problemas, dizia, à liberdade descontrolada que se vive no Ocidente...
De facto, esta gente, e outra que por aí anda, não gosta da Liberdade. E quanto mais opiniões se ouvem a respeito do Islão, mais esta «coincidência» se observa: aqueles que à partida nutrem desprezo pela Liberdade, ou que de algum modo a desvalorizam, ou dela desconfiam acentuadamente, são demasiadas vezes os mesmos que manifestam uma certa simpatia, disfarçada ou não, consciente ou nem por isso, para com o credo islâmico...
Entretanto, observe-se: num curto texto, dois dos três exemplos de conversão ao Islão são de mulheres jornalistas. Mulheres ocidentais que, por alguma razão, acham que o Islão é que é bom - o Islão, uma religião que inferioriza radicalmente a mulher. E, além de mulheres, são jornalistas - ora a imprensa costuma ter nas suas fileiras gente de pendor político marcadamente liberal, mais concretamente de Esquerda liberal. E todavia, mandaram às malvas o modo de vida verdadeira e eminentemente libertário que é típico do Ocidente.
Não parece tratar-se isto dum bom augúrio. Ou, na melhor das hipóteses, uma, isto é, duas daquelas coincidências bizarras, em que se verificam contradições humanas difíceis de explicar...