GUERRA DE VALORES FEITA PELO VENTRE...

Certo clérigo muçulmano estabelecido na Austrália, o xeque Mohammed Omran, afirma que fenómenos como a poluição atmosférica e a seca devastadora são culpa da falta de fé em Alá da parte dos Australianos. E que o cientismo desenfreado é o grande culpado deste estado de coisas.

Muito bem - trata-se da velha mensagem tradicionalista religiosa adversa ao racionalismo materialista ocidental, enfim.

Mas há clérigos a dizer mais coisas nesta linha... nomeadamente, a falarem contra os Judeus, contra os cristãos e contra a democracia...

Ora também aqui se encontram paralelos no panorama ideológico europeu.

Sucede no entanto que os muçulmanos que assim falam, atacam os elementos supra-citados porque os identificam com o próprio Ocidente - e fazem-no porque pretendem impor o Islão. Porque, efectivamente, estas mesmas vozes, que condenam os judeus, os cristãos e a democracia, lançam-se ao mesmo tempo à propaganda pró-jihad (guerra santa) e apoiante da poligamia.

E, para que não haja dúvidas a respeito da real natureza das forças em confronto, convém prestar atenção ao facto de que se vendem já dvds em que certos xeques muçulmanos incitam à procriação como forma de conquista territorial.

Este artigo diz respeito, em concreto, à Austrália. Um xeque estabelecido no Reino Unido proibe os muçulmanos da Austrália de terem menos do que quatro filhos - porque, a seu ver, a Austrália tem de se tornar num Estado islâmico.

E, obviamente, nem é preciso dizer que tudo isto se aplica a todo o Ocidente.

Efectivamente, pode ouvir-se num dos dvds o seguinte discurso:

«A taxa de natalidade dos países ocidentais está a descer. As pessoas estão mais interessadas nas suas carreiras... não querem ter bebés. Não acham, irmãos e irmãs muçulmanos, que temos aqui uma oportunidade? Eles já não estão a ter bebés. E se, em vez deles, tivermos nós os bebés?

No Canadá, uma em três ou uma em quatro crianças a nascer é muçulmana. O que é que isso faz ao equilíbrio demográfico duma população muçulmana dentro de vinte anos?»