A RESPEITO DO RELATIVISMO CULTURAL E DO QUE FREQUENTEMENTE SE ESCONDE POR DETRÁS DE TAL FERRAMENTA IDEOLÓGICA
Exemplifica também, com nitidez, ao que conduz o relativismo moral por quem ingenuamente o leve a sério:
«Num centro comercial apinhado de gente, um homem vê uma mulher aparentemente desacompanhada envolta num véu islâmico tropeçar e cair. Ele estende-lhe a mão para a ajudar e pergunta-lhe se ela está bem. A pergunta é confrontada com um olhar de horror e o homem é furiosamente afastado pelo marido da mulher, que prontamente menospreza a sua mulher caída, por motivos que não são claros. Será que esta reacção - que nós supostamente devemos respeitar - fomenta o civismo e encoraja as pessoas a ajudarem? Se memorarizamos as várias religiões e os códigos morais de cada minoria, iremos aprender a hesitar antes de oferecermos auxílio a uma mulher magoada? Deveremos primeiro procurar o marido e pedir a sua permissão? Ou, mais provavelmente, iremos aprender a ignorá-la simplesmente? E será que isto fará de nós pessoas melhores?»
Porque no fundo é isto que, a propósito deste caso ou doutros, a súcia politicamente correcta quer impor ao Homem Ocidental - «aprender a hesitar», ou seja, torná-lo incapaz de agir de acordo com a sua própria cultura, e esta impotência é produzida através daquilo a que a que Alain de Benoist chamaria «mito incapacitante», pelo menos nos tempos em que escreveu «Nova Direita, Nova Cultura».
Naturalmente que cada Povo deve ter o direito de viver de acordo com os seus princípios, por mais diferentes ou chocantes que pareçam ao observador ocidental. Mas do que não deve haver dúvida alguma, em momento algum, é que, no Ocidente, o único juízo de valor aceitável quando se legisla é aquele que se basear na cultura ocidental - e que nenhuma cedência nesse campo é sequer minimamente admissível. Porque o vetusto ditado popular «Para lá do Marão, mandam os que lá estão» é válido para os dois (ou mais) lados.
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