A RESPEITO DO PROGRAMA SOBRE D. AFONSO HENRIQUES
Dei ontem uma vista de olhos ao programa dedicado à divulgação do conhecimento sobre D. Afonso Henriques, inserido no contexto do concurso para escolher o maior dos Portugueses.
O trabalho técnico pareceu-me bastante bem feito, com dinâmica alternância entre discurso e imagens a recriar cenas medievais. Em termos informativos, por seu turno, começou bem mas acabou por meter umas canalhices ideológicas pelo meio...
Gostei, por exemplo, que tivesse sido dito que o primeiro rei de Portugal tentou primeiramente tomar a Galiza. Tendo falhado, dedicou-se exclusivamente a reconquistar o sul islamizado. É útil saber-se isto para depois não se andar por aí a dizer que a própria fundação de Portugal contraria o sentido de etnicidade comum com a Galiza.
Todavia, a apresentadora Leonor Pinhão achou por bem meter umas colheradas de ideologia «in», anti-racista e multiculturalista...
Começou por fazer crer que os cruzados só andavam ao ouro, lugar-comum muito tipicamente esquerdista, que se afigura inteiramente ilógico quando se toma conhecimento de que os cavaleiros que partiam em cruzada raramente enriqueciam, pelo contrário, iam à ruína financeira e dedicavam-se inteiramente ao combate pela religião, o que fazia deles uma espécie de ascetas de guerra.
Chegou mesmo a dizer, a senhora Pinhão, que D. Afonso Henriques entregou Lisboa ao saque dos cruzados, quando na verdade foram precisamente os cruzados que ajudaram as tropas portuguesas a tomar Lisboa à Moirama. Cavaleiros ingleses, flamengos e alemães de Colónia sacrificaram-se e arriscaram os respectivos coirames para fazer com que Lisboa voltasse à posse dos cristãos (parece que os cavaleiros franciús deram à sola antes da vitória, mas isso é outra história). Este desprezo pelos guerreiros vindos do norte convém entretanto tanto à Esquerda anti-racista e visceralmente anti-europeia, como à Direitinha Minho-timorense, que faz questão de apontar os «nórdicos racistas» como inimigos de Portugal, enquanto os bons amigos dos Portugueses seriam os povos de cor, enfim.
E depois quando Leonor Pinhão se referiu a Martim Moniz, o guerreiro que morreu entalado na porta da muralha de Lisboa, sacrifício este que permitiu aos Portugueses e seus aliados a entrada na dita urbe...
Para Leonor Pinhão, isto é um «herói vulgar».
Falta saber onde é que está a «vulgaridade»(sic(k)) daquilo que constitui um exemplo típico, arquetípico até, do espírito de sacrifício dos Portugueses, neste campo a rivalizar com o do famoso decepado, que, em batalha contra os Castelhanos, viu ser-lhe decepada a mão que segurava o estandarte nacional mas logo de seguida o segurou com a outra mão, e, quando esta foi igualmente cortada, abraçou-se ao mastro da bandeira até ser finalmente abatido. Mas isto para Leonor Pinhão é «vulgaridade» - para Leonor Pinhão e para quejandos detentores dum sentido crítico pretensamente apurado e «subtilmente» irónico, montes de irreverente (contra o que está na mó de baixo, bem entendido), ou seja, com uma sensibilidadezita de «bom tom», assaz caganifrates, bem à medida da pequenez de espírito e mesquinhez contemporâneas.
E depois quando começa a aproveitar a tolerância de Afonso Henriques para com os Mouros da cidade para daí passar à apologia da mixórdia étnica, num estilo de militante à B.E., primário no seu descaramento, e insultuoso também, chamando «saloio» a quem pura e simplesmente não se quiser misturar com outras culturas...
Havia de ser engraçado se por exemplo José Hermano Saraiva se pusesse a elogiar Salazar num dos seus programas... caía o Carmo e a Trindade, e ai que o malandro do fascista está a aproveitar-se do seu tempo de antena dedicado à História para promover a sua agenda política... Mas se for um intelectual do sistema a propagar sem pudor o ideário «moralmente» obrigatório, de acordo com os donos da boa opinião humanista e universalista, aí já ninguém se escandaliza, evidentemente.
O trabalho técnico pareceu-me bastante bem feito, com dinâmica alternância entre discurso e imagens a recriar cenas medievais. Em termos informativos, por seu turno, começou bem mas acabou por meter umas canalhices ideológicas pelo meio...
Gostei, por exemplo, que tivesse sido dito que o primeiro rei de Portugal tentou primeiramente tomar a Galiza. Tendo falhado, dedicou-se exclusivamente a reconquistar o sul islamizado. É útil saber-se isto para depois não se andar por aí a dizer que a própria fundação de Portugal contraria o sentido de etnicidade comum com a Galiza.
Todavia, a apresentadora Leonor Pinhão achou por bem meter umas colheradas de ideologia «in», anti-racista e multiculturalista...
Começou por fazer crer que os cruzados só andavam ao ouro, lugar-comum muito tipicamente esquerdista, que se afigura inteiramente ilógico quando se toma conhecimento de que os cavaleiros que partiam em cruzada raramente enriqueciam, pelo contrário, iam à ruína financeira e dedicavam-se inteiramente ao combate pela religião, o que fazia deles uma espécie de ascetas de guerra.
Chegou mesmo a dizer, a senhora Pinhão, que D. Afonso Henriques entregou Lisboa ao saque dos cruzados, quando na verdade foram precisamente os cruzados que ajudaram as tropas portuguesas a tomar Lisboa à Moirama. Cavaleiros ingleses, flamengos e alemães de Colónia sacrificaram-se e arriscaram os respectivos coirames para fazer com que Lisboa voltasse à posse dos cristãos (parece que os cavaleiros franciús deram à sola antes da vitória, mas isso é outra história). Este desprezo pelos guerreiros vindos do norte convém entretanto tanto à Esquerda anti-racista e visceralmente anti-europeia, como à Direitinha Minho-timorense, que faz questão de apontar os «nórdicos racistas» como inimigos de Portugal, enquanto os bons amigos dos Portugueses seriam os povos de cor, enfim.
E depois quando Leonor Pinhão se referiu a Martim Moniz, o guerreiro que morreu entalado na porta da muralha de Lisboa, sacrifício este que permitiu aos Portugueses e seus aliados a entrada na dita urbe...
Para Leonor Pinhão, isto é um «herói vulgar».
Falta saber onde é que está a «vulgaridade»(sic(k)) daquilo que constitui um exemplo típico, arquetípico até, do espírito de sacrifício dos Portugueses, neste campo a rivalizar com o do famoso decepado, que, em batalha contra os Castelhanos, viu ser-lhe decepada a mão que segurava o estandarte nacional mas logo de seguida o segurou com a outra mão, e, quando esta foi igualmente cortada, abraçou-se ao mastro da bandeira até ser finalmente abatido. Mas isto para Leonor Pinhão é «vulgaridade» - para Leonor Pinhão e para quejandos detentores dum sentido crítico pretensamente apurado e «subtilmente» irónico, montes de irreverente (contra o que está na mó de baixo, bem entendido), ou seja, com uma sensibilidadezita de «bom tom», assaz caganifrates, bem à medida da pequenez de espírito e mesquinhez contemporâneas.
E depois quando começa a aproveitar a tolerância de Afonso Henriques para com os Mouros da cidade para daí passar à apologia da mixórdia étnica, num estilo de militante à B.E., primário no seu descaramento, e insultuoso também, chamando «saloio» a quem pura e simplesmente não se quiser misturar com outras culturas...
Havia de ser engraçado se por exemplo José Hermano Saraiva se pusesse a elogiar Salazar num dos seus programas... caía o Carmo e a Trindade, e ai que o malandro do fascista está a aproveitar-se do seu tempo de antena dedicado à História para promover a sua agenda política... Mas se for um intelectual do sistema a propagar sem pudor o ideário «moralmente» obrigatório, de acordo com os donos da boa opinião humanista e universalista, aí já ninguém se escandaliza, evidentemente.
47 Comments:
Caro Caturo
Leonor Pinhão é do PCP, tal como foi o pai, o jornalista Carlos Pinhão.
Nada de extraordinário, portanto, a intervenção no dito programa, que não vi mas cujo resumo seu é bastante elucidativo.
Lamento é que a senhora seja do SL Benfica. E nesse campo foi assessora do LF Vieira, remunerada. Depois de se incompatibilizar com ele tornou-se a sua maior crítica…
Por fim, não se lhe reconhece cultura para “defender” D. Afonso Henriques, e moral para defender quem quer que seja.
Cumprimentos.
Boa análise caturo!
Deixa-me acrescentar que a leonor pinhão e o marido (cineasta) joão botelho deram guarida à louca e toxicodependente carolina salgado, para difamar o Sr Jorge Nuno de lima Pinto da costa.Só por isto se vê a credibilidade desse casal que se dedica à intrujice.
Boa análise Caturo!
"Gostei, por exemplo, que tivesse sido dito que o primeiro rei de Portugal tentou primeiramente tomar a Galiza. Tendo falhado, dedicou-se exclusivamente a reconquistar o sul islamizado. É útil saber-se isto para depois não se andar por aí a dizer que a própria fundação de Portugal contraria o sentido de etnicidade comum com a Galiza. "
Caturo, vejo aqui uma contradição na tua afirmaçao.
Dizes que é util saber-se que Afonso queria conquistar primeiramente a Galiza para depois nao dizerem que Portugal nao tem sentido de etnicidade mas acho o contrario dessa frase.
Se dizem que Afonso realmente queria conquistar a Galiza é porque ele queria formar o antigo Reino Galaico e esse reino não continha Lusitanos.
Logo essa frase penso que indica que Portugal nao tem sentido etnico. Da a entender que apenas nasceu por causa de um acidente, por causa de Afonso nao conseguir refazer o Reino Galaico.
Eu prefiro que nem se toque nesse assunto para os Nortenhos nao se lembrarem que outrora tinham um pais apenas Galego e nao um pais Luso-Galaico.
BC
Bimbos acima de Coimbra! Ter como putanheiro o presidente e puta a 1ª dama! Vcs são os toinhos. Avergam a mula que nós nos divertimos!
acima de Coimbra é merda
soindes todos uns saloios com a mania que sao naçao
soindes todos uns frustrados por o condado portucalense se ter expandido e ter mudado a sua capital para sul
acordem para a vida, hoje os colonizados sao voces :)
a unica coisa em que nos deixamos colonizar foi na puta da vossa lingua e no nome do nosso pais que vem ai do norte
mas em breve isso muda-se para Lusitania, isso sim um glorioso nome para um pais
Provoca-os e depois atura-os tu. Lol
Se dizem que Afonso realmente queria conquistar a Galiza é porque ele queria formar o antigo Reino Galaico e esse reino não continha Lusitanos.
Não. Que queria a Galiza, parece fora de dúvida; mas querer a Galiza não significa não querer os Lusitanos, como estás a querer fazer crer. Nada indica que D. Afonso Henriques fosse um galaicista anti-lusitano... e, de resto, a sua conquista do sul aconteceria dum modo ou doutro, já que era isso que todos os nobres cristãos da Ibéria faziam em primeiro lugar. Não vão com certeza querer insinuar que D. Afonso Henriques era uma excepção e não queria lutar contra os Mouros...
Por conseguinte, pode e deve tocar-se neste assunto, para ajudar a dissipar dúvidas sobre qualquer má interpretação da luta do primeiro rei de Portugal contra as forças da Galiza.
100% de acordo camarada caturo.
Excelente post.
Caturo mas parece-me que D Afonso Henriques primeiramente nao estava interessado em anexar a Lusitania ao seu territorio.
Parece-me que isso so surgiu mais tarde, parece-me que foi mais tipo, não tenho carro epa que xatice, tenho de ir de bicicleta ou seja, não consegui refazer a Galiza, epa ja nada me resta, vou entao tentar anexar a Lusitania.
É essa a ideia que tenho, que a Lusitania não estava nos planos de D. Afonso Henriques e nos via como estrangeiros, tal e qual esses independentistas do norte nos vêem hoje em dia.
Enfim nao sei, é apenas esta a ideia que tenho.
Afonso Henriques se pudesse conquistava o planeta inteiro, quantos mais territorios melhor para ele.
A Leonor Pinhão pelos vistos sabe mais historia que tu, tu é que acreditas que os mouros foram expulsos.
Criticas o Socrates por dar a nacionalidade portuguesa aos imigrantes e defendes um rei que fez com que Portugal fosse um país com mouros?
Portugal estava limpo de mourarias até ter aparecido Afonso Henriques.
A coerencia não é o teu forte.
Seria engraçado colocares o Saraiva a fazer o programa do Afonso Henriques, aí ouvias o Saraiva a dizer o mesmo ou ainda mais do que disse a Leonor Pinhão, ou seja que Lisboa era já no seculo XII uma cidade multi etnica e que assim continou até hoje.
E se o Saraiva começar a falar ainda era capaz de te dizer que não existe povo lisboeta tal a misturada etnica que por ali houve, e lá deixavas tu de referir aqui o Saraiva.
por outras palavras, Portugal vai do minho a coimbra
Os semitas não são nem nunca foram portugueses. Estavam ca porque davam jeito, assim como os negros estavam cá para serem escravos.
Esse terá sido um grande erro.
Mas lá diz o ditado: para grandes males grandes remédios.
"Portugal estava limpo de mourarias até ter aparecido Afonso Henriques."
Pois..não exisitia..assim também eu.
Pois..não exisitia..assim também eu.
Esta ainda é mais ignorante que o Caturo, o que não é facil.
Desde a segunda metade do século VI (antes da invasão muçulmana da Península), o burgo de "Portvcale Castrvm" (Porto) era já a sede da diocese Portucalense, província da Galaecia, isto já para não falar no Reino Suevo porque aí tinha outro nome, mas na pratica o territorio era identico com a diferença de integrar também a Galiza.
O primeiro condado com o nome de Portucale, foi fundado por Vímara Peres após a presúria da cidade do Porto em 868 e incorporado no reino da Galiza em 1071, após a morte do conde Nuno Mendes, sendo sensivelmente equivalente ao território actual de Entre-Douro-e-Minho.
1º Condado de Portucale
Vímara Peres (c. 868-873)
Lucídio Vimaranes (873-?)
Onega Lucides ( ?-antes de 924)
Mumadona Dias (c. de 926)
etc
A diferença do Condado de Portucale para o Portucalense é a integração do Condado moçarabe de Coimbra.
Portucale já existia há varios seculos e não tinha mourarias.
Já agora Vera, ficas a saber também quem eram os teus lideres no mesmo periodo:
* Muhammad I, 852-886
* al-Mundhir, 886-888
* Abdallah ibn Muhammad, 888-912
* Abd ar-Rahman III, 912-929
* Abd ar-Rahman III, como califa, 929-961
* Al-Hakam II, 961-976
* Hisham II, 976-1008
* Mohammed II, 1008-1009
* Suleimão, 1009-1010
* Hisham II, restored, 1010-1012
* Suleimão, restored, 1012-1017
* Abd ar-Rahman IV, 1021-1022
* Abd ar-Rahman V, 1022-1023
* Muhammad III, 1023-1024
* Hisham III, 1027-1031
Pois..não exisitia..assim também eu.
Esta ainda é mais ignorante que o Caturo, o que não é facil.
Se é fácil ou não, não sei, o que sei é que tu consegue-lo, por isso é que no tópico mais acima demonstraste, não apenas a tua ignorância, o que só por si já não te beneficia nada, como ainda por cima a tua má fé e rancor de indigente, eventualmente porque já foste aqui humilhado bastas vezes e tentas de vez em quando vingar as tuas derrotas.
Portucale já existia há varios seculos e não tinha mourarias.
Sim, mas a Vera falou de Portugal em sentido estrito, como reino - e, nesta acepção, só surgiu com Afonso Henriques.
Mas agora estou aqui a reparar numa coisa... uma vez que dizes que Portucale já existia há séculos e não tinha mourarias, estás portanto a dizer que na sua origem e essência não deve etnicamente nada aos Mouros... certo?
E se o Saraiva começar a falar ainda era capaz de te dizer que não existe povo lisboeta tal a misturada etnica que por ali houve, e lá deixavas tu de referir aqui o Saraiva.
Não deixava não, rapazelho, porque eu já ouvi José Hermano Saraiva a dizer que os Portugueses foram sempre uma misturada étnica (propaganda oficial do Estado Novo, em cujo tempo o referido professor se formou) e nem por isso deixei de o referir aqui.
A Leonor Pinhão pelos vistos sabe mais historia que tu, tu é que acreditas que os mouros foram expulsos.
Tu então é que nem sabes ler nem sabes História. Eu não disse que os Mouros foram todos expulsos.
Criticas o Socrates por dar a nacionalidade portuguesa aos imigrantes e defendes um rei que fez com que Portugal fosse um país com mouros?
Falta-te saber que Sócrates tende para dar aos imigrantes uma categoria igual à dos Portugueses, ao passo que Afonso Henriques não fez isso relativamente aos Mouros.
Além disso, não havia na época de Afonso Henriques a ameaça identitária que hoje se verifica.
De resto, ninguém me viu a defender a atitude de D. Afonso Henriques no que respeita aos Mouros.
Por conseguinte, esta «boca»,
A coerencia não é o teu forte.
que já tu ou outros iguais a ti tentaram atirar-me, continua a falhar redondamente.
É essa a ideia que tenho, que a Lusitania não estava nos planos de D. Afonso Henriques e nos via como estrangeiros, tal e qual esses independentistas do norte nos vêem hoje em dia.
Enfim nao sei, é apenas esta a ideia que tenho.
Estranha ideia... e tens algum indício disso?...
Ánonimo, existia o condado, não existia o reino. Logo, D. Afonso Henriques não veio encher nada nada do que havia antes puro. Conquistou território, como todos o fizeram. Portugal data de 1143 e ponto. Se tens complexos por o teu país se localizar no sul da Europa, problema teu.
"por outras palavras, Portugal vai do minho a coimbra"
Nem mais camarada, nem mais, estou 100% de acordo
Como diz o ditado, Sou Galego da Galiza ao Mondego
O meu país e não é so para mim, é a realidade étnica, cultural e historica que o dizem, é da Galiza ao Mondego. Esse sim é o meu país.
O país que vivo agora do Minho ao Mondego, não passa de um grande erro historico, de uma coisa sem pes nem cabeça. Um ridiculo pais de Galegos, Lusitanos e Al-Gharbios.
errata:
O país que vivo agora do Minho ao Algarve, não passa de um grande erro historico, de uma coisa sem pes nem cabeça. Um ridiculo pais de Galegos, Lusitanos e Al-Gharbios.
Portugal data de 1143 e ponto.
Em 1143 Lisboa não era Portugal, tiveste azar. Só alguém profundamente ignorante pode afirmar que Portugal nada tem a ver com o condado.
eu já ouvi José Hermano Saraiva a dizer que os Portugueses foram sempre uma misturada étnica (propaganda oficial do Estado Novo, em cujo tempo o referido professor se formou) e nem por isso deixei de o referir aqui.
Mas o Saraiva não diz isso por questões de propaganda, ele diz isso porque sabe que é verdade, tu é que nem a historia de Lisboa conheces.
Além disso, não havia na época de Afonso Henriques a ameaça identitária que hoje se verifica.
Mostras que também nisso não sabes o que estas a dizer.
Caturo, diz que sim senão não se calam. Vá, somos todos mouros, o norte é o máximo, o D. Afonso Henriques só meteu a pata na poça..e qualquer dia andamos aí todos a rezar de rabo pro ar, mas só de Coimbra para baixo ,aliás, eu até já andei a ver aí umas burkas numas montras, naquela de querer voltar à ancestralidade.
Eu já ouvi José Hermano Saraiva a dizer que os Portugueses foram sempre uma misturada étnica (propaganda oficial do Estado Novo, em cujo tempo o referido professor se formou) e nem por isso deixei de o referir aqui.
Mas o Saraiva não diz isso por questões de propaganda,
Nem eu disse que ele o diz por questões de propaganda - sucede simplesmente que na época em que ele se formou, e foi ministro da educação, era isso que se ensinava oficialmente.
ele diz isso porque sabe que é verdade,
É o ponto de vista dele.
tu é que nem a historia de Lisboa conheces
Pelos vistos, conheço-a melhor do que tu.
Além disso, não havia na época de Afonso Henriques a ameaça identitária que hoje se verifica.
Mostras que também nisso não sabes o que estas
Tu é que não sabes, que ainda não acertaste uma.
Caturo, diz que sim senão não se calam
Mas é mesmo para não se calarem, Vera, é mesmo para não se calarem.
Já que um dos anónimos vem para aqui armar em carapau, agora vai ter de responder a esta questão, da qual ele «se esqueceu», porque julgava que por vir aqui anonimamente podia dizer as asneiras que quisesse e depois pirar-se, em jeito de «bate-e-foge», muito típico da laia dele.
Portanto, ó rapazelho, responde lá a isto que, para tua vergonha, tenho de repetir, e desta vez a grosso:
Mas agora estou aqui a reparar numa coisa... uma vez que dizes que Portucale já existia há séculos e não tinha mourarias, estás portanto a dizer que na sua origem e essência não deve etnicamente nada aos Mouros... certo?
Anda lá, coiso, responde lá.
esta gente acaba por ter alguma razao Caturo.
no mapa das SS nazis, Portugal estava dividido a meio, norte e sul, embora essa divisao seja diferente da divisao do mondego ou douro que estes nacionalistas galegos querem.
que ha diferenças todos sabemos que as ha, nao adianta sermos hipocritas e dizer que a populaçao tipo é igual no norte, centro e sul.
Se os nortenhos querem preservar essas diferenças têm todo o meu apoio, acho que acima de tudo, acima de países, hinos e bandeiras esta a preservaçao das especificidades de cada povo.
Eu como Português ficaria na mesma contente por ver a metade norte independente e a preservar as suas caracteristicas e especificades.
por mim constroia-se ali um muro a separar as margens do mondego :)
Não, caro anónimo, não têm razão. Os SS aqui não têm nada a fazer. Acresce que essa ideia de que o norte, o centro e o sul são geneticamente distintos não é confirmada pelos pesquisas já realizadas nesse campo.
"no mapa das SS nazis, Portugal estava dividido a meio, norte e sul, embora essa divisao seja diferente da divisao do mondego ou douro que estes nacionalistas galegos querem."
Eles querem é tudo o que venha do Hitler.
Mas se querem mesmo preservar a vossa "etnia", digam-me lá quais são as características físicas de um galego. Olhos, cabelo, altura, nariz, maxilares...
esse mapa das SS sobre portugal existe mesmo? coloquem aqui sff.
Deixem lá as ss em paz estamos em PORTUGAL!!!
Voçes querem partir o Paìs porque uma organizaçao estrangeira assim o projetou????Que merda de nacionalistas são voçes.deixem de ser ridiculos.
claro que existe!
Divide portugal a meio. Nao concordo com as divisoes das ss, via-se que estavam pouco informados acerca dessa parte do territorio.
a divisao teria de ser no mondego, nunca tao abaixo passando pelo tejo como eles fizeram.
E depois o Algarve tambem nao tem nada a ver com a Lusitania. Coitados dos Lusitanos.
nao tenho nenhuma morada com o mapa senao dava-te
"Voçes querem partir o Paìs porque uma organizaçao estrangeira assim o projetou????Que merda de nacionalistas são voçes.deixem de ser ridiculos."
lol claro que ninguem quer partir o "país" porque uma organizaçao estrangeira o projectou.
Eu falo por mim, quero dividir, porque é o que deve ser feito. Penso que nenhum dos adeptos da divisao o faz, porque a organizao X disse que estava certo. Apenas se falou que ja havia 1 projecto de uma europa das etnias que tambem queria dividir o país.
Eu alias até disse abucado, que nao concordo com o mapa, pois a divisao teria de ser no mondego e no algarve e nao como esta.
Quanto a ser ridiculos, isso deixamos aos nacionalistas portugueses, que abominam o nazismo e nem sabem o que ele é. Vais ao forum nacional e so ouves falar de nazismo, so ves simbolos e historia nazi. Quem se deixa levar por "coisas estrangeiras" como tu disses-te são eles, o nacionalismo portugues é completamente importado, aquela gente vive mesmo o nazismo.
E nao é so no forum nacional que podes ver isso, tenta falar com nacionalistas portugueses, 90% deles so pensa em nazismo. Vai ver as reportagens em revistas e TV dos membros do PNR e ja sabes do que estou a falar.
Voçes são nacionalistas ou "agentes" de uma pseudo internacional nacional-socialista.
Então? Ninguém me diz qual é o aspecto físico das pessoas de etnia galaica, ou lá o que lhe queiram chamar? Já é a milionésima vez que faço esta pergunta a galaicistas e nunca me respondem. É assim tão difícil? Falam tanto na "vossa etnia" e depois não me respondem?
Vera, não percebes. Toda a gente sabe que os Galaicos são totalmente diferentes dos Lusitanos, é que nem têm nada a ver uns com outros, os Galaicos são muito mais loiros e têm olhos muito mais azuis.
E depois há indivíduos relativamente menos loiros que assim muito ao longe até poderiam parecer algarvios, mas só com óculos escuros!!!, tais como o Nuno Gomes, o Júlio Machado Vaz, o Sérgio Godinho, o Quim Barreiros, a Sofia Aparício e pouquíssimos mais (nem se vêem de tão poucos que são...), mas são loiros em espírito, já que pertencem ao Norte. O Norte é realmente uma nação e já se está a pensar em mandar uma delegação de Nortenhos à embaixada da Suécia para eles incluírem a Galécia na Escandinávia, ali assim como quem vai para as Astúrias, mas depois vira à direita e fica a meia dúzia de quilómetros da Dinamarca, tu sabes onde é.
E mesmo os Galaicos que não são assim (uma ínfima minoria), têm no entanto um je ne se quois de diferente, um was ist das de diverso, um what a f. is this de completa, absoluta e radicalmente outro, é que nem são do mesmo planeta, duvido até se serão realmente da mesma região. Nota-se logo, está-se memso a ver, é que nem perguntes mais nada, não te armes em lisboeta colonialista, é tão evidente que são diferentes e tal, até os velhinhos SS sabiam disso e já os Suevos também sabiam, por alguma razão preferiram fazer o seu reino no noroeste galaico, não quiseram ter nada a ver com o Algarve e com a Lusitânia, que eram mouros, mesmo que os Mouros ainda não tivessem vindo para a Ibéria, mas isso é pormenor sem importância, aquilo estava já gravado nos genes, era o futuro...
deixemos coimbra para cima para os gajos
esqueçamos as terras de colonizaçao galaica
fiquemos so com as terras dos verdadeiros lusitanos, da nossa verdadeira identidade
de coimbra para baixo, a nossa gloriosa lusitania sera mil vezes melhor do que este pais actual
Viva a Lusitania
Caro «lusitano», a Lusitânia ia pelo menos até ao Douro, ou talvez até mais além do que isso...
é assim tão dificil colocar o mapa das ss? ao menos indicam-me o sitio para visitar
Pois. Também é isso que todos os meus livros de história dizem... E depois somos nós que queremos "anexar terras e oprimir etnias".
"Caro «lusitano», a Lusitânia ia pelo menos até ao Douro, ou talvez até mais além do que isso..."
Sim Caro Caturo, mas na epoca da reconquista infelizmente os Galegos colonizaram essas terras.
Lembro-me de ler e ouvir falar que grande parte do território estava deserto e cidades como Guarda e Viseu foram completamente colonizadas por Galegos.
Essa area a norte esta muito galeguizada, é o que eu penso e sinto quando lá vou.
Por isso é que digo de Coimbra para baixo seriamos um pais.
E eles ficariam cheios de inveja, pois ficariam ainda mais pobres.
Lusitania sempre
Caro Lusitano, não há galeguização alguma, é tudo a mesma nação. Não há qualquer diferença étnica entre o norte e o centro de Portugal.
UhUUUHHH amiguinhos galegos... onde estão?
Já sabes caturo, quando não te apetecer ouvi-los mais é só perguntares qual é a caracterização física de um galego. Pisgam-se todos.
Ahahahhahh, é matemático... :)
Enviar um comentário
<< Home