«A EUROPA ESTÁ PRESTES A SER TOMADA PELO ISLÃO»
Em recente entrevista, o professor Bernard Lewis, judeu nascido em Londres, considerado como um dos maiores especialistas do mundo em estudos islâmicos, afirma categoricamente que o Islão pode em breve dominar a Europa, a qual, em nome do politicamente correcto, abdicou da batalha pelo controle cultural e religioso.
«Os muçulmanos parecem estar prestes a tomar conta da Europa», afirma Lewis. Questionado sobre o significado dessa eventualidade para os judeus estabelecidos no velho continente, respondeu «O aspecto da situação das comunidades judaicas da Europa é tenebroso». Vai mesmo ao ponto de dizer que, em breve, a única pergunta pertinente a respeito do futuro da Europa vai ser «Trata-se duma Europa islamizada ou dum Islão europeizado?»
Ou seja, o Islão parece estar lançado para que o seu domínio sobre a Europa se torne num dado adquirido, além de toda a discussão, ficando apenas por decidir se tal Islão será mais ou menos influenciado pela cultura europeia.
O paralelismo com a história do Cristianismo é por demais alarmante - porque também o credo do Judeu Morto começou por ser, em Roma, a fé duma escassa e miserável minoria de estrangeiros e acabou por dominar todo o Império Romano e todo o continente europeu, e, a partir daí, a maior parte do planeta. Também o Cristianismo acabou por ser dado como religião única, sem discussão aparente, de todos os Europeus. A respeito do seu controle sobre a Europa, o que se discute mais vezes é até que ponto é que o Cristianismo influenciou a Europa e, em sentido inverso, até que ponto é que a Europa influenciou o Cristianismo; aliás, chegou mesmo a dividir-se a Europa em três grandes blocos político-religioso-culturais: o católico, o protestante e o ortodoxo... A maior parte dos intelectuais e pessoas da cultura continua a considerar como religiões «sérias» apenas as três «do livro» (Judaísmo, Cristianismo e Islão), como se fosse um facto incontestável a ideia de que não haveria alternativa religiosa possível ou sequer recordada. Significa isto que só o Cristianismo e os seus dois irmãos (um mais velho e outro mais novo) teriam direito de «cidadania», por assim dizer.
Por conseguinte, uma vez que o Cristianismo conseguiu impor-se, nada indica que o seu irmão mais novo não logre alcançar o mesmo objectivo no mesmo território. E assim, um indivíduo que num futuro mais próximo do que se possa pensar habite na região que é hoje Portugal, poderá até dizer, cheio de patriotismo, qualquer coisa como (Aviso da bolinha vermelha no canto superior direito do ecrã: as pessoas sensíveis devem evitar ler o que se segue, a itálico) «Sou um lusitano de gema: falo Crioulo, danço samba, oiço preferencialmente a morna, como cachupa todos os domingos, pratico esse desporto tão nosso que é a capoeira, fiz belos filhos moreninhos com uma linda mulata, gosto de ver o Waldaír Ali-Muhamad a marcar um golo pelo Benfica, e claro, sou um rigoroso e humilde crente da religião de Mafoma, grande profeta iluminador do mundo e origem da nossa própria tradição como povo…»
Não se julgue que escrevo isto para escandalizar ou ofender, mas sim porque creio que o alerta deve ser dado. Não sou como um daqueles realizadores de cinema que faz filmes pejados de sangue, pânico, vísceras, monstrengos repelentes e demais indizíveis horrores só para ganhar uns cobres. De resto, não tenho qualquer responsabilidade pelo mal-estar que tenha criado com aquilo que disse, visto que tive o cuidado de avisar o leitor sobre a violência do conteúdo do que ia ler a seguir.
Voltando ao que diz Lewis, autor de várias obras sobre o tema, criador da expressão «clash of civilizations» ou «choque de civilizações» (que viria depois a ser divulgada pelo famoso e controverso Samuel Huntington) – interessa focar o processo pelo qual a conquista islâmica se está a dar, processo esse que, segundo Bernard Lewis, passa pela imigração e pela Democracia (a óbvia guerra do ventre, declarada pelos islâmicos mais radicais). Porque, em vez de resistirem, os Europeus desistem. «Os Europeus estão a perder as suas próprias lealdades e a sua própria auto-confiança. Não têm respeito pela sua própria cultura. Renderam-se em todos os aspectos perante o Islão duma maneira auto-humilhante, politicamente correcta e multiculturalista.» observa Lewis.
A ameaça do extremismo islâmico não se faz sentir apenas dentro da Europa. O eventual potencial nuclear do Irão é também motivo de grande preocupação para Lewis.
E porquê?
A filosofia que presidiu, militarmente falando, à chamada «Guerra Fria» entre a União Soviética e os EUA foi a da Destruição Mútua Assegurada (MAD, em Inglês) - ou seja, ambos os oponentes sabiam que se tomassem alguma iniciativa bélica, seriam também destruídos ou pelo menos tragicamente afectados.
Ora esta filosofia não se aplica ao caso do Irão. Lewis diz aqui o que também eu tenho dito há algum tempo: para as elites muçulmanas radicais, incluindo evidentemente a que controla o Irão, o martírio é uma ideia simpática - a possibilidade de sacrificarem a sua própria vida para exterminarem o inimigo é particularmente sedutora, dado que garante a entrada dos muslos sacrificados no Paraíso. Acresce que, para os muçulmanos mais convictos, a única pátria é a «umah», ou seja, a chamada «nação islâmica», que é composta por todos os muçulmanos do mundo, ultrapassando por isso fronteiras territoriais, estatais, raciais, étnicas, familiares, etc.. Os líderes religiosos do Irão não se ensaiariam nada de sacrificar o «seu» próprio povo iraniano numa guerra nuclear suicida contra o Estado Judaico - os Iranianos morreriam aos milhões, mas Israel seria finalmente riscado do mapa, acabando de vez com um enclave não islâmico numa zona muçulmana, além de deixar Jerusalém definitivamente em mãos mafométicas. Pessoalmente, não me admiraria nada que tal classe dirigente tivesse bons abrigos anti-nucleares ou que abandonasse até o país para ir combater noutro lado. Os nacional-socialistas iranianos confirmam que os dirigentes religiosos do País não têm qualquer respeito pela cultura propriamente iraniana e tem sempre dado primazia aos Árabes e à tradição árabe.
É entretanto de ter em mente que o presidente Ahmadinejad, hábil político, conseguiu estabelecer a ideia de que a posse de energia nuclear é para o Irão uma questão de orgulho nacional. Por conseguinte, segundo Lewis, é essencial deixar claro que o problema não reside em que o Irão tenha armas nucleares, mas sim em que o regime actual do Irão as possa ter.
E, por isso, convém apostar desde já em alternativas iranianas de poder político. Diz Lewis que é elevado o descontentamento popular iraniano contra o regime dos aiatolas e que isso pode e deve ser aproveitado. Hugh Fitzgerald (do Jihad Watch), por seu turno, recomenda que se auxilie os zoroastrianos a ascenderem politicamente.
«Os muçulmanos parecem estar prestes a tomar conta da Europa», afirma Lewis. Questionado sobre o significado dessa eventualidade para os judeus estabelecidos no velho continente, respondeu «O aspecto da situação das comunidades judaicas da Europa é tenebroso». Vai mesmo ao ponto de dizer que, em breve, a única pergunta pertinente a respeito do futuro da Europa vai ser «Trata-se duma Europa islamizada ou dum Islão europeizado?»
Ou seja, o Islão parece estar lançado para que o seu domínio sobre a Europa se torne num dado adquirido, além de toda a discussão, ficando apenas por decidir se tal Islão será mais ou menos influenciado pela cultura europeia.
O paralelismo com a história do Cristianismo é por demais alarmante - porque também o credo do Judeu Morto começou por ser, em Roma, a fé duma escassa e miserável minoria de estrangeiros e acabou por dominar todo o Império Romano e todo o continente europeu, e, a partir daí, a maior parte do planeta. Também o Cristianismo acabou por ser dado como religião única, sem discussão aparente, de todos os Europeus. A respeito do seu controle sobre a Europa, o que se discute mais vezes é até que ponto é que o Cristianismo influenciou a Europa e, em sentido inverso, até que ponto é que a Europa influenciou o Cristianismo; aliás, chegou mesmo a dividir-se a Europa em três grandes blocos político-religioso-culturais: o católico, o protestante e o ortodoxo... A maior parte dos intelectuais e pessoas da cultura continua a considerar como religiões «sérias» apenas as três «do livro» (Judaísmo, Cristianismo e Islão), como se fosse um facto incontestável a ideia de que não haveria alternativa religiosa possível ou sequer recordada. Significa isto que só o Cristianismo e os seus dois irmãos (um mais velho e outro mais novo) teriam direito de «cidadania», por assim dizer.
Por conseguinte, uma vez que o Cristianismo conseguiu impor-se, nada indica que o seu irmão mais novo não logre alcançar o mesmo objectivo no mesmo território. E assim, um indivíduo que num futuro mais próximo do que se possa pensar habite na região que é hoje Portugal, poderá até dizer, cheio de patriotismo, qualquer coisa como (Aviso da bolinha vermelha no canto superior direito do ecrã: as pessoas sensíveis devem evitar ler o que se segue, a itálico) «Sou um lusitano de gema: falo Crioulo, danço samba, oiço preferencialmente a morna, como cachupa todos os domingos, pratico esse desporto tão nosso que é a capoeira, fiz belos filhos moreninhos com uma linda mulata, gosto de ver o Waldaír Ali-Muhamad a marcar um golo pelo Benfica, e claro, sou um rigoroso e humilde crente da religião de Mafoma, grande profeta iluminador do mundo e origem da nossa própria tradição como povo…»
Não se julgue que escrevo isto para escandalizar ou ofender, mas sim porque creio que o alerta deve ser dado. Não sou como um daqueles realizadores de cinema que faz filmes pejados de sangue, pânico, vísceras, monstrengos repelentes e demais indizíveis horrores só para ganhar uns cobres. De resto, não tenho qualquer responsabilidade pelo mal-estar que tenha criado com aquilo que disse, visto que tive o cuidado de avisar o leitor sobre a violência do conteúdo do que ia ler a seguir.
Voltando ao que diz Lewis, autor de várias obras sobre o tema, criador da expressão «clash of civilizations» ou «choque de civilizações» (que viria depois a ser divulgada pelo famoso e controverso Samuel Huntington) – interessa focar o processo pelo qual a conquista islâmica se está a dar, processo esse que, segundo Bernard Lewis, passa pela imigração e pela Democracia (a óbvia guerra do ventre, declarada pelos islâmicos mais radicais). Porque, em vez de resistirem, os Europeus desistem. «Os Europeus estão a perder as suas próprias lealdades e a sua própria auto-confiança. Não têm respeito pela sua própria cultura. Renderam-se em todos os aspectos perante o Islão duma maneira auto-humilhante, politicamente correcta e multiculturalista.» observa Lewis.
A ameaça do extremismo islâmico não se faz sentir apenas dentro da Europa. O eventual potencial nuclear do Irão é também motivo de grande preocupação para Lewis.
E porquê?
A filosofia que presidiu, militarmente falando, à chamada «Guerra Fria» entre a União Soviética e os EUA foi a da Destruição Mútua Assegurada (MAD, em Inglês) - ou seja, ambos os oponentes sabiam que se tomassem alguma iniciativa bélica, seriam também destruídos ou pelo menos tragicamente afectados.
Ora esta filosofia não se aplica ao caso do Irão. Lewis diz aqui o que também eu tenho dito há algum tempo: para as elites muçulmanas radicais, incluindo evidentemente a que controla o Irão, o martírio é uma ideia simpática - a possibilidade de sacrificarem a sua própria vida para exterminarem o inimigo é particularmente sedutora, dado que garante a entrada dos muslos sacrificados no Paraíso. Acresce que, para os muçulmanos mais convictos, a única pátria é a «umah», ou seja, a chamada «nação islâmica», que é composta por todos os muçulmanos do mundo, ultrapassando por isso fronteiras territoriais, estatais, raciais, étnicas, familiares, etc.. Os líderes religiosos do Irão não se ensaiariam nada de sacrificar o «seu» próprio povo iraniano numa guerra nuclear suicida contra o Estado Judaico - os Iranianos morreriam aos milhões, mas Israel seria finalmente riscado do mapa, acabando de vez com um enclave não islâmico numa zona muçulmana, além de deixar Jerusalém definitivamente em mãos mafométicas. Pessoalmente, não me admiraria nada que tal classe dirigente tivesse bons abrigos anti-nucleares ou que abandonasse até o país para ir combater noutro lado. Os nacional-socialistas iranianos confirmam que os dirigentes religiosos do País não têm qualquer respeito pela cultura propriamente iraniana e tem sempre dado primazia aos Árabes e à tradição árabe.
É entretanto de ter em mente que o presidente Ahmadinejad, hábil político, conseguiu estabelecer a ideia de que a posse de energia nuclear é para o Irão uma questão de orgulho nacional. Por conseguinte, segundo Lewis, é essencial deixar claro que o problema não reside em que o Irão tenha armas nucleares, mas sim em que o regime actual do Irão as possa ter.
E, por isso, convém apostar desde já em alternativas iranianas de poder político. Diz Lewis que é elevado o descontentamento popular iraniano contra o regime dos aiatolas e que isso pode e deve ser aproveitado. Hugh Fitzgerald (do Jihad Watch), por seu turno, recomenda que se auxilie os zoroastrianos a ascenderem politicamente.
3 Comments:
Esse Lewis não passa de um sionista canalha que sonha com domínio do imperialismo sionista norte-americano no mundo. Não se pode levar a sério o que este verme escreve.
Sendo ou não perfeito, Lewis sabe do que fala, visto que o que ele diz condiz perfeitamente com aquilo que se observa quando se olha para o Islão. É nítido.
E não se pode pôr de parte tudo o que um indivíduo diz, em bloco, só por causa da sua postura ideológica.
visto o que este senhor escreveu, parece que são os nossos amigos muçulmanos que nos vão salvar do domínio do imperialismo sionista norte-americano.
se não desse vontade de chorar até me ria...
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