CASAL BRASILEIRO ASSASSINA OURIVES
Segundo apurou o CM, a Brigada de Homicídios da PJ de Leiria tem recebido várias pistas sobre o possível paradeiro dos suspeitos, porém, após “dezenas de diligências”, os inspectores continuam sem saber a sua verdadeira identidade. “Têm-nos chegado indícios de Norte a Sul do País, mas as pistas indicadas revelaram-se todas falsas”, disse ontem uma fonte da PJ.
As imagens captadas pelo sistema de videovigilância da ourivesaria permitem reconstituir o ‘filme’ do assalto e visualizar a cara dos ladrões, ambos de origem brasileira. Mas, mesmo assim, os investigadores têm sentido muitas dificuldades em apanhar o rasto ao casal.
A mulher, que aparenta ter perto de 30 anos, foi vista na cidade de Leiria algumas horas depois do homicídio. Tinha mudado de roupa e apresentava sinais de algum nervosismo. Nunca mais a viram.
De acordo com informações policiais, a suspeita costumava andar quase sempre de chinelos de enfiar no dedo e estaria ligada a uma casa de alterne, nos arredores da cidade. O homem, que se supõe ter menos de 30 anos, estaria a viver há pouco tempo em Leiria.
Uma das pistas seguidas pelos investigadores levou-os a um prédio de um bairro periférico, onde vivem vários imigrantes, só que ninguém confirmou que o casal ali tenha habitado. Na sequência das investigações a PJ terá recolhido indícios de que os dois brasileiros visitaram outras ourivesarias no centro da cidade, com vista à preparação de futuros assaltos.
Em todas usaram a mesma estratégia, mas só na Bajouca levaram o assalto por diante, acabando por matar Manuel Silva Rolo, de 55 anos, com dois tiros e várias facadas.
Entraram como clientes, no dia 10 de Janeiro, pediram para ver anéis e ameaçaram o ourives com uma pistola e uma faca.
O empresário reagiu e os acontecimentos precipitaram-se. O brasileiro deu-lhe várias facadas na barriga e atingiu-o com dois tiros, fugindo sem levar nada.
Momentos antes do assalto, seguido de homicídio, o casal esteve num café próximo da ourivesaria e passeou-se a pé pelas ruas da localidade.
Pelas movimentações registadas pelas câmaras, ambos revelaram inexperiência na forma de actuar. E pareceram mais preocupados em livrar-se de Manuel Rolo quando este lhes fez frente do que em roubar os artigos em ouro.
"NÃO ERA HOMEM PARA SE FICAR"
Quem conhecia Manuel Silva Rolo, o ourives assassinado, garante que ele “não era homem para se ficar”. Há dois anos tinha afugentado à vassourada um grupo de etnia cigana que se preparava para assaltar a retrosaria de uma vizinha. Experiente no negócio, reforçou o sistema de vigilância e segurança nas duas ourivesarias que explorava, na Bajouca e em Monte Real.
E guardava um martelo no balcão do estabelecimento, por precaução. Foi com esse martelo que tentou livrar-se dos agressores, mas as armas eram desiguais e acabou por sucumbir ao ser atingido com diversos golpes de arma branca e dois tiros de pistola – um numa perna e outro num pulmão. Os ladrões continuam a monte.
As imagens captadas pelo sistema de videovigilância da ourivesaria permitem reconstituir o ‘filme’ do assalto e visualizar a cara dos ladrões, ambos de origem brasileira. Mas, mesmo assim, os investigadores têm sentido muitas dificuldades em apanhar o rasto ao casal.
A mulher, que aparenta ter perto de 30 anos, foi vista na cidade de Leiria algumas horas depois do homicídio. Tinha mudado de roupa e apresentava sinais de algum nervosismo. Nunca mais a viram.
De acordo com informações policiais, a suspeita costumava andar quase sempre de chinelos de enfiar no dedo e estaria ligada a uma casa de alterne, nos arredores da cidade. O homem, que se supõe ter menos de 30 anos, estaria a viver há pouco tempo em Leiria.
Uma das pistas seguidas pelos investigadores levou-os a um prédio de um bairro periférico, onde vivem vários imigrantes, só que ninguém confirmou que o casal ali tenha habitado. Na sequência das investigações a PJ terá recolhido indícios de que os dois brasileiros visitaram outras ourivesarias no centro da cidade, com vista à preparação de futuros assaltos.
Em todas usaram a mesma estratégia, mas só na Bajouca levaram o assalto por diante, acabando por matar Manuel Silva Rolo, de 55 anos, com dois tiros e várias facadas.
Entraram como clientes, no dia 10 de Janeiro, pediram para ver anéis e ameaçaram o ourives com uma pistola e uma faca.
O empresário reagiu e os acontecimentos precipitaram-se. O brasileiro deu-lhe várias facadas na barriga e atingiu-o com dois tiros, fugindo sem levar nada.
Momentos antes do assalto, seguido de homicídio, o casal esteve num café próximo da ourivesaria e passeou-se a pé pelas ruas da localidade.
Pelas movimentações registadas pelas câmaras, ambos revelaram inexperiência na forma de actuar. E pareceram mais preocupados em livrar-se de Manuel Rolo quando este lhes fez frente do que em roubar os artigos em ouro.
"NÃO ERA HOMEM PARA SE FICAR"
Quem conhecia Manuel Silva Rolo, o ourives assassinado, garante que ele “não era homem para se ficar”. Há dois anos tinha afugentado à vassourada um grupo de etnia cigana que se preparava para assaltar a retrosaria de uma vizinha. Experiente no negócio, reforçou o sistema de vigilância e segurança nas duas ourivesarias que explorava, na Bajouca e em Monte Real.
E guardava um martelo no balcão do estabelecimento, por precaução. Foi com esse martelo que tentou livrar-se dos agressores, mas as armas eram desiguais e acabou por sucumbir ao ser atingido com diversos golpes de arma branca e dois tiros de pistola – um numa perna e outro num pulmão. Os ladrões continuam a monte.
1 Comments:
Caturo para Secretário-Geral do PNR!
apoiemos este nosso camarada
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