sexta-feira, fevereiro 23, 2007

LAVAGEM CEREBRAL - E LAVAGEM ETNO-HISTÓRICA

Os partidos religiosos da Assembleia Nacional do Paquistão opõem-se a que o passado pré-islâmico do Povo seja ensinado nas escolas.
Esta exigência religiosa islamista inclui també um protesto contra a inclusão de capítulos sobre o Hinduísmo, o Budismo e o antigo imperador Chandragupta Maurya nos livros de História do programa de certos anos lectivos.

Quando a ministra da educação do vigente executivo os acusa de quererem ignorar o passado glorioso do País, a resposta dos religiosos é tão simples e esclarecedora quanto isto: «Essa pode ser a vossa História... a nossa História começa em Meca e em Medina» (as cidades donde partiu o Islão).


Eis um exemplo de como o fanatismo religioso universalista semita preconiza o desprezo absoluto, aniquilador, das heranças históricas e étnicas das nações no seio das quais se estabelece.

Dum modo muito mais subtil, o Cristianismo fez o mesmo na Europa. E talvez essa tendência não seja estranha ao menosprezo geral não declarado que em Portugal se tem para com tudo o que seja pré-medieval, isto é, anterior ao domínio cristão da Ibéria.