segunda-feira, janeiro 29, 2007

PARTIDO SOCIALISTA FRANCÊS EXPULSA QUEM SE ATREVE A DIZER QUE «O REI VAI NU»

O Partido Socialista Francês expulsou hoje um dos seus líderes por ter dito que há muitos jogadores negros na seleção nacional de futebol. Georges Freche, presidente da região Languedoc-Roussillon, no sul do país, membro fundador do partido, apoia a candidata socialista a presidente Segolene Royal. Ela defendeu a sua expulsão do partido, mas o facto vem numa hora ruim para Royal, que enfrenta críticas por uma série de gafes sobre política internacional e assuntos internos.
A decisão foi tomada num encontro de membros duma comissão formada para resolver as disputas internas no partido. "Se ele não tivesse dito o que disse, nós todos iríamos estar numa situação muito mais agradável", disse Patrick Mennucci, director de campanha de Royal. "A situação é muito desagradável e o Partido Socialista não pode continuar a ter nos seus quadros alguém que faz esses tipos de comentários".
Em Novembro, Freche foi ouvido reclamando em um encontro político de que nove dos 11 jogadores da selecção francesa eram negros. "Eu estou envergonhado deste país. Em breve haverá 11 negros", relatou um jornal francês citando a fala de Freche.
Freche também foi multado em 15 mil euros por uma corte francesa, na quinta-feira, por ter chamado argelinos que lutaram ao lado da França na guerra de independência da Argélia de "subumanos".
Ele já havia sido suspenso de algumas funções do partido após ter feito esses comentários no ano passado e enfrentou seis meses de prisão, assim como uma multa por "abuso de um grupo de pessoas por sua etnia, raça ou religião"
.



Não deixa de ser estranho que um indivíduo com esta clarividência fosse militante dum partido da Esquerda militantemente anti-racista. Pode por outro lado tratar-de de alguém que despertou, o que constitui um óptimo sinal. O facto de se dizer «envergonhado» com a constituição racial da sua selecção nacional aponta para uma indignação muito salutar e frontalmente assumida, em vez se pôr com paninhos quentes e pedir desculpa pelo seu próprio sentido crítico.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Então, Caturo? Para quando uma posição sobre o aborto?

29 de janeiro de 2007 às 12:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mas parece que no Franquistão, tudo o que é desporto é praticado por negros. Não se podia esperar outra coisa dos maricas dos Franceses.Os pais da igualdade e da fraternidade.
A França antiga terra dos Francos, que outrora resistiu à invasão muçulmana, é hoje cada vez mais um pais islâmico, africanizado. Cada vez mais os nativos se encontram dominados pelo medo dos que diariamente invadem o seu território.
Que o resto dos Europeus não deixe que esse seja o futuro da generalidade da Europa.
Europa desperta, antes que seja tarde de mais.

Visigodo

29 de janeiro de 2007 às 13:56:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Oh Visigodo, olha que os visigodos também tiveram a sua quota parte de culpa na islamização da Peninsula Ibérica.

29 de janeiro de 2007 às 14:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

aaaaii vida. claro que quem diz destas coisas é rapidamente saneado... mas pelo menos fala-se no assunto, o que já não é mau. aposto que muito francÊs comum partilha da mesma opinião.

Sara

30 de janeiro de 2007 às 01:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não deixa de ser estranho que um indivíduo com esta clarividência fosse militante dum partido da Esquerda militantemente anti-racista."

Um individuo com esta "clarividência" ou endoidou ou está a querer sacar dividendos ainda publicamente desconhecidos. Se tivesse um pingo da ética e da moral que o Caturo exige nos políticos europeus, antes de abrir a boca deveria ter apresentado a sua demissão do alto cargo súcia que tem, do partido súcia que representa e, então, poderia ter aberto a boca. Assim, parece mais uma figurinha patética e histérica ao melhor estilo Ana Gomes. Estranho é ver o Caturo a achar naturais tais palavras na boca de tal homem. Fosse um seu alto dirigente nacionalista a "despertar", a não pôr paninhos questes e a falar em benefício dos pretos ou amarelos... e eu queria ver essa sua bonomia em acção!

Querem ver que, apesar de todas as aparências, para o Caturo a moral e a ética afinal também podem ser politicamente camaleónicas?! ;)

Cumprimentos (im)parciais.
Livia Drusilla

30 de janeiro de 2007 às 10:34:00 WET  
Blogger Caturo said...

Fosse um seu alto dirigente nacionalista a "despertar", a não pôr paninhos questes e a falar em benefício dos pretos ou amarelos... e eu queria ver essa sua bonomia em acção!

A comparação não é boa, cara Lívia Drusilla. E não é boa porque, em Portugal e noutros países europeus, incluindo a França, o partido socialista é das maiores forças políticas da sociedade – e, juntamente com a direita capitalista, tende a exercer uma hegemonia sobre a política nacional. Há demasiada gente que não considera sequer, seriamente falando, votar em qualquer outro partido para além destes dois. E, em matéria de populações do interior, a carreira política passa fundamentalmente por seguir um dos grandes partidos. Pode haver gente, a nível local, que queira fazer muito pela sua gente, pela sua terra, e não pense sequer noutra alternativa para além dos partidos maiores. Pensa porventura que por exemplo Tino das Rans é um socialista convicto? Ou mesmo que Fernando Gomes concorda ponto por ponto com a cartilha do partido fundado por franco-mações na Alemanha? Muita gente, por uma questão de ideal social, toma partido pelas forças de Esquerda. Não significa isto que sejam anti-racistas dos quatro costados, dado que uma coisa nada tem a ver com outra. Aliás, grande parte do potencial de crescimento do Nacionalismo está precisamente nas hostes duma certa Esquerda. Alguns dos nossos militantes mais valiosos até vieram precisamente daí, veja bem… o grande intelectual do Nacionalismo em Portugal foi militante do PCP. E, por outro lado, muitos dos nossos camaradas nacionalistas votariam de bom grado no PCTP/MRPP. Votariam, e, aliás, votaram mesmo em Garcia Pereira.

Cumprimentos Nacional-Sociais...


Entretanto, já lhe respondi aqui:

http://www.blogger.com/publish-comment.do?blogID=5935274&postID=116887385151906783&r=ok

30 de janeiro de 2007 às 12:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não concordo com esse seu argumento. Eu até posso fazer parte de um partido, e até nele acupar cargos, que não sendo o meu ideal, é o que mais se aproxima dos meus ideiais. Difícil é encontrar um partido 100% feito à nossa medida. Todavia, tenho de ter sempre em mente que ao aceitar fazer parte desse partido não posso desatar a exprimir publicamente ideais básicos (que são pilar da sua ideologia) totalmente opostos ao que esse partido professa. Há limites para a oposição interna ideologica dentro de um partido. A partir de determinado limite deixo de poder conviver e agir dentro desse partido, sob pena de estar em constante contradição com o que penso e com as normas ideologicas que me são impostas por pertencer a esse núcleo partidário. Isso, do seu ponto de visto ético e moral não pode ser aceitável, Caturo. E sob o ponto de vista prático, isso seria dar “armas” à oposição, que ridicularizaria constantemente o partido no seu todo.

“E, por outro lado, muitos dos nossos camaradas nacionalistas votariam de bom grado no PCTP/MRPP. Votariam, e, aliás, votaram mesmo em Garcia Pereira.”

Não surpreende a mínima. Já todos sabemos que as extremas são faces opostas da mesmíssima moeda. E só seria eticamente pouco recomendável se as diferenças entre as extremas que refere fossem grandes, como acontece no caso do Sr. político súcia racista francês. Não são, e, aliás, o Sr.Garcia Pereira fica-Vos muito bem. :)

Cumprimentos (im)parciais
Livia Drusilla

30 de janeiro de 2007 às 13:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o miazura era comunista

30 de janeiro de 2007 às 14:08:00 WET  
Blogger Caturo said...

Todavia, tenho de ter sempre em mente que ao aceitar fazer parte desse partido não posso desatar a exprimir publicamente ideais básicos (que são pilar da sua ideologia) totalmente opostos ao que esse partido professa

Ora aí é que está.

Quais ideais básicos?

Um indivíduo que cresceu num certo ambiente de repressão, ou de exploração, pode ser levado a concordar inteiramente com o projecto social dum partido socialista. E, querendo fazer mais pela sua gente, é natural que nele queira ingressar.

Entretanto, pode até nem dar valor a mais aspecto nenhum da ideologia, por nem sequer o considerar importante. Talvez seja esse o caso do político socialista francês em causa.

Aliás, se se for perguntar a qualquer socialista, ou mesmo comunista de província, se acha bem que o seu País seja tomado por negros, qualquer deles poderá responder de imediato «Claro que não! Eu cá não sou racista, mas isso seria demais!»

Aliás, muita gente da Esquerda moderada recusa, por vezes com um sorriso, as acusações que os «nazis paranóicos» lhes fazem, quando dizem que a intenção das forças de Esquerda é encher o(s) País(es) de negros.

Portanto, se a intenção dessa Esquerda não é a negrificação, ou mesmo mulatização do País, e se alguns até dizem que não querem nada disso... diga lá então, cara Lívia, será um exagero presumir que alguns dos que assim falam estejam realmente a ser honestos e sinceros?... :)

Que raio, tem de haver alguém a falar a sério nas hostes da Esquerda moderada e saudável!... não acha, cara Lívia Drusilla?...

Ora, tendo a situação chegado ao ponto a que chegou, é nada mais do que natural que, actualmente, comece a haver esquerdistas moderados, ou mesmo extremo-esquerdistas do tipo puramente sindicalista, a perceber que a política de imigração seguida até aqui foi um erro e que «isto assim também é de mais, co'a breca!».

Creio que este socialista francês pode ser um caso desses. E, juntamente com ele, há milhões de Europeus que até aqui têm votado na Esquerda, para defender os seus interesses, de classes desfavorecidas, e agora comece a pensar melhor e a perceber que, afinal, os únicos políticos que defendem realmente as classes desfavorecidas europeias são os nacionalistas europeus...



Já todos sabemos que as extremas são faces opostas da mesmíssima moeda.

Também não é assim, cara Lívia. As extremas não são todas iguais - nem sequer na família da extrema-esquerda. Com efeito, podem as hostes nacionalistas lusas receber militantes vindos do PCTP/MRPP, mas dificilmente os receberão vindos do BE.

Entende a diferença?

É que o PCTP/MRPP, da velha escola sindicalista, apoiada no operariado idealista, tem um ideal especificamente social.

O BE, por seu turno, é mais profundamente mundialista. Não estão preocupados apenas com os operários, aliás, provavelmente nunca foi esse o seu ideal principal, mas sim a destruição visceral da sociedade europeia tal como ela tem sido e a sua substituição por um regime novo, feito do poder das minorias étnicas.

Saudações Nacional-Sociais.

30 de janeiro de 2007 às 14:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

deixa-me rir.segundo o KKK do caturo, o Be quer os pretos no poder.Porra,são teorias da conspiração uma pior que a outra.fica então a saber que o pctp ainda não aderiu ao Be por questões de birra, não têm nada haver com principios ideológicos.

30 de janeiro de 2007 às 15:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

viva mao e estaline!
trosky é um traidor à causa do proletariado e da internacional socialista

tenho dito

30 de janeiro de 2007 às 15:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Afinal o caturo é tovarish.

30 de janeiro de 2007 às 17:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Acho múito bem que seja saneado por inconpetencia ideológica os súcias são abertamente pró africanos e antí europeus.

6 de fevereiro de 2007 às 00:42:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home