sexta-feira, janeiro 26, 2007

A FACILIDADE DA RADICALIZAÇÃO DOS ALIENÍGENAS «INTEGRADOS» NA SOCIEDADE OCIDENTAL

Numa conferência sobre a islamofobia, ou seja, em clima de «desdramatização», como diria o socialista Jorge Sampaio, sempre com a intenção de negar que esteja a haver um choque civilizacional, o chefe da polícia londrina informou quem o quis ouvir que o grupo bombista suicida suspeito de preparar o atentado falhado de 11 de Agosto contra vários aviões de companhias aéreas norte-americanas é composto de indivíduos que tinham uma vivência normal e que foram radicalizados num espaço de semanas. Quer isto dizer que num curtíssimo espaço de tempo conseguiu-se agarrar num grupo de alienígenas «bem integrados», alguns nascidos em solo britânico, com as suas profissões e os seus estudos bem desenvolvidos... foi possível agarrar neles e transformá-los em militantes islâmicos capazes de se matarem a si próprios só para exterminarem milhares de pessoas inocentes. O que faz a religião, dirão alguns... e é bem verdade que algumas religiões, entre as quais seguramente se conta a de Mafoma em primeiro lugar, conduzem facilmente à violência opressiva de obscenas dimensões. Mas este caso serve também para ver qual é de facto o real valor da tão glorificada «integração das minorias» - vale de facto muito pouco, e o pouco que vale é manifestamente perigoso, porque cria a ilusão de que o alógeno é «um dos nossos» só porque nasceu na mesma maternidade que nós, estudou na mesma escola, viu os mesmos programas de televisão, brincou com os mesmos brinquedos, frequenta os mesmos restaurantes e cafés. Desnecessário será dizer que tal ilusão constitui um autêntico cavalo de Tróia, a multiplicar o efeito devastador do veneno que os antirras só por si já representam. Até o próprio Tony Blair, da esquerda-liberal politicamente correcta, que se obstina em negar a evidência do choque civilizacional, até ele já reconhece que as conspirações terroristas são cada vez mais numerosas e graves, o que significa que «a perspectiva extremista dum ramo austero do Islão está a provar que é muito poderosa». Declarou também a sua preocupação ao tomar conhecimento de que as sondagens sobre o posicionamento dos muçulmanos do Reino Unido (não digo «muçulmanos britânicos» por motivos óbvios) indicam que a acção terrorista encontra substancial apoio no seio dessa comunidade - em cada cem estudantes muçulmanos, há de quatro a seis que acham justo o ataque bombista de 7 de Julho. Em termos percentuais, isto significa que, numa população de um milhão e oitocentos mil muçulmanos, há de oitenta mil a cento e vinte mil potenciais apoiantes do terrorismo islâmico. Em suma: junta-se o Islão com a imigração e taxa de natalidade alienígena maciças, e obtem-se o extermínio a curto ou médio prazo da Europa.