CRÓNICAS DO QUOTIDIANO TUGA - SINAIS DE QUE AS FORÇAS DA AUTORIDADE TÊM CADA VEZ MENOS FORÇA PARA ENFRENTAR OS CRIMINOSOS ALIENÍGENAS
Uma Equipa de Intervenção Rápida (EIR) da esquadra da PSP do Bairro da Bela Vista em Setúbal, constituída por seis agentes, estava em missão de patrulha na noite de passagem de ano quando reparou numa cena de pancadaria entre quatro africanos. Os agentes avançaram de imediato para pacificar a situação.
Mas, em vez disso, os polícias foram recebidos com mais agressões. Um subchefe foi mesmo ferido a murro e pontapé. Só à bastonada é que os indivíduos dispersaram. O verdadeiro pesadelo surgiu minutos depois, quando os indivíduos voltaram, acompanhados de reforços, começando a apedrejar os agentes e as viaturas policiais. “Durante cerca de dez minutos agentes, a carrinha da EIR e dois carros-patrulha foram atingidos por um constante apedrejamento. Tudo isto paredes-meias com a esquadra”, disse ao CM fonte policial.
Inferiorizados em número, os patrulheiros são obrigados a chamar reforços. “Os agentes viram-se perante um grupo com cerca de 20 indivíduos, enquanto eles nem chegavam à dezena. Por isso, procuraram abrigo na esquadra”, acrescentou o informador.
A gravidade da situação obrigou a que praticamente todos os polícias de serviço, nessa noite, em Setúbal fossem convocados para a Bela Vista. Só quando se viram equiparados, em número, com o grupo de agressores, é que os agentes conseguiram dispersar o grupo de desordeiros. “Trata-se de indivíduos entre os 16 e os 25 anos, todos residentes no bairro”, referiu o informador.
Perante a força das bastonadas policiais, os agressores dispersaram. Não foram feitas detenções.
Ou seja, uma atitude puramente defensiva... as forças policiais foram incapazes de punir os autores do pequeno motim. A ACIME agradece - quanto menos «jovens» (leia-se «negros») forem detidos, melhor para as estatísticas anti-racistas...
Continuando...
A carrinha de transporte da EIR e dois carros-patrulha sofreram danos na chapa e necessitaram de reparação mecânica. O dia terminou, no bairro, sem registo de outros confrontos.
MORTE DE TONI MUDOU TUDO
Final de tarde de 20 de Junho de 2002. Manuel António Tavares Pereira, um cabo-verdiano conhecido no Bairro da Bela Vista como ‘Toni’, é morto por um agente da PSP de Setúbal. De imediato rebenta no bairro um clima de autêntica sublevação, que obriga o comando distrital da PSP a reforçar o efectivo. Quatro anos e meio depois, a Bela Vista está mais calma. Mas é nítido o sentimento “antipolicial” que ainda grassa pelas ruas e vielas do bairro.
“A morte do Toni mudou tudo. Quando patrulham as ruas, os agentes sentem-se alvo de olhares de ódio”, disse ao CM uma fonte policial da zona. A distribuição étnica dos habitantes do bairro também tem sofrido várias alterações. Agora, além de cabo-verdianos, ciganos e timorenses, também os imigrantes da Europa de Leste têm aproveitado as casas de renda baixa, para se fixarem na zona. A PSP tem uma esquadra aberta no bairro.
AGENTE AGREDIDO EM PORTIMÃO
Um agente da PSP de Portimão ficou com a camisa rasgada e vários sofreram pequenas contusões, ao imobilizarem um cidadão búlgaro de 30 anos, que se recusou por duas vezes a submeter-se ao teste do álcool, incorrendo no crime de desobediência. O homem foi interceptado na Avenida Tomás Cabreira, na Praia da Rocha, às 22h40 do dia 31 de Dezembro, ao volante de um veículo e, depois de verificada a documentação, negou-se a soprar o balão. Foi conduzido para a esquadra de Portimão, a fim de ali ser feito o teste, mas voltou a recusar e, para além disso, tentou fugir, proferindo ameaças e injúrias contra os agentes de segurança. Nessa tentativa de fuga o homem acabou por rasgar a camisa de um dos polícias que o segurou e atingiu, com as mãos e os pés, outros polícias que o ajudavam a imobilizá-lo.
PORMENORES
CREL
A PSP reconheceu, no meio do grupo de desordeiros, um dos líderes do gang que, no Verão de 2000, assaltou diversas bombas de combustível na CREL, e assaltou a actriz Lídia Franco. “Ele hoje tem pouco mais de 20 anos. Já esteve preso por assaltos”, referiu fonte policial.
CRIME
Foram cerca de 20 os jovens que, na segunda-feira de madrugada, obrigaram a PSP a chamar reforços. São todos filhos de imigrantes africanos residentes no bairro, não têm trabalho, e muitos sustentam-se já a si próprios através do mundo do crime.
COMBINADO
O CM falou ontem com uma fonte do comando distrital da PSP de Setúbal, que se mostrou convicta de que o ataque à PSP, na véspera de Ano Novo, “foi combinado”. “A luta vista pelos agentes da Equipa de Intervenção Rápida pareceu mesmo simulada. Tanto que quando a PSP interveio para os separar, eles nem perderam tempo. Atiraram-se logo aos agentes, agredindo-os a murro e pontapé”, concluiu a fonte.
Mas, em vez disso, os polícias foram recebidos com mais agressões. Um subchefe foi mesmo ferido a murro e pontapé. Só à bastonada é que os indivíduos dispersaram. O verdadeiro pesadelo surgiu minutos depois, quando os indivíduos voltaram, acompanhados de reforços, começando a apedrejar os agentes e as viaturas policiais. “Durante cerca de dez minutos agentes, a carrinha da EIR e dois carros-patrulha foram atingidos por um constante apedrejamento. Tudo isto paredes-meias com a esquadra”, disse ao CM fonte policial.
Inferiorizados em número, os patrulheiros são obrigados a chamar reforços. “Os agentes viram-se perante um grupo com cerca de 20 indivíduos, enquanto eles nem chegavam à dezena. Por isso, procuraram abrigo na esquadra”, acrescentou o informador.
A gravidade da situação obrigou a que praticamente todos os polícias de serviço, nessa noite, em Setúbal fossem convocados para a Bela Vista. Só quando se viram equiparados, em número, com o grupo de agressores, é que os agentes conseguiram dispersar o grupo de desordeiros. “Trata-se de indivíduos entre os 16 e os 25 anos, todos residentes no bairro”, referiu o informador.
Perante a força das bastonadas policiais, os agressores dispersaram. Não foram feitas detenções.
Ou seja, uma atitude puramente defensiva... as forças policiais foram incapazes de punir os autores do pequeno motim. A ACIME agradece - quanto menos «jovens» (leia-se «negros») forem detidos, melhor para as estatísticas anti-racistas...
Continuando...
A carrinha de transporte da EIR e dois carros-patrulha sofreram danos na chapa e necessitaram de reparação mecânica. O dia terminou, no bairro, sem registo de outros confrontos.
MORTE DE TONI MUDOU TUDO
Final de tarde de 20 de Junho de 2002. Manuel António Tavares Pereira, um cabo-verdiano conhecido no Bairro da Bela Vista como ‘Toni’, é morto por um agente da PSP de Setúbal. De imediato rebenta no bairro um clima de autêntica sublevação, que obriga o comando distrital da PSP a reforçar o efectivo. Quatro anos e meio depois, a Bela Vista está mais calma. Mas é nítido o sentimento “antipolicial” que ainda grassa pelas ruas e vielas do bairro.
“A morte do Toni mudou tudo. Quando patrulham as ruas, os agentes sentem-se alvo de olhares de ódio”, disse ao CM uma fonte policial da zona. A distribuição étnica dos habitantes do bairro também tem sofrido várias alterações. Agora, além de cabo-verdianos, ciganos e timorenses, também os imigrantes da Europa de Leste têm aproveitado as casas de renda baixa, para se fixarem na zona. A PSP tem uma esquadra aberta no bairro.
AGENTE AGREDIDO EM PORTIMÃO
Um agente da PSP de Portimão ficou com a camisa rasgada e vários sofreram pequenas contusões, ao imobilizarem um cidadão búlgaro de 30 anos, que se recusou por duas vezes a submeter-se ao teste do álcool, incorrendo no crime de desobediência. O homem foi interceptado na Avenida Tomás Cabreira, na Praia da Rocha, às 22h40 do dia 31 de Dezembro, ao volante de um veículo e, depois de verificada a documentação, negou-se a soprar o balão. Foi conduzido para a esquadra de Portimão, a fim de ali ser feito o teste, mas voltou a recusar e, para além disso, tentou fugir, proferindo ameaças e injúrias contra os agentes de segurança. Nessa tentativa de fuga o homem acabou por rasgar a camisa de um dos polícias que o segurou e atingiu, com as mãos e os pés, outros polícias que o ajudavam a imobilizá-lo.
PORMENORES
CREL
A PSP reconheceu, no meio do grupo de desordeiros, um dos líderes do gang que, no Verão de 2000, assaltou diversas bombas de combustível na CREL, e assaltou a actriz Lídia Franco. “Ele hoje tem pouco mais de 20 anos. Já esteve preso por assaltos”, referiu fonte policial.
CRIME
Foram cerca de 20 os jovens que, na segunda-feira de madrugada, obrigaram a PSP a chamar reforços. São todos filhos de imigrantes africanos residentes no bairro, não têm trabalho, e muitos sustentam-se já a si próprios através do mundo do crime.
COMBINADO
O CM falou ontem com uma fonte do comando distrital da PSP de Setúbal, que se mostrou convicta de que o ataque à PSP, na véspera de Ano Novo, “foi combinado”. “A luta vista pelos agentes da Equipa de Intervenção Rápida pareceu mesmo simulada. Tanto que quando a PSP interveio para os separar, eles nem perderam tempo. Atiraram-se logo aos agentes, agredindo-os a murro e pontapé”, concluiu a fonte.
2 Comments:
http://www.youtube.com/watch?v=Woj7S5kxbM0
mais palavras para que....
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