E VIVA A IRREVERÊNCIA NACIONALISTA NÓRDICA...

Membros da ala jovem do Partido Popular Dinamarquês (DF), força política de tendência ultranacionalista, organizaram um concurso de caricaturas para ridicularizar o profeta Maomé, durante um acampamento de Verão realizado a 5 de Agosto, revelou hoje o jornal Nyhedsavisen. No seu site, o jornal disponibiliza gravações em vídeo da reunião, nas quais é possível ver os jovens, alguns dos quais usando turbantes e cinturões de explosivos, a competir para ver quem fazia o desenho mais humilhante sobre Maomé.
Um dos desenhos mostra o profeta como um camelo a urninar e a beber cerveja, enquanto num outro Maomé é retratado como um terrorista coberto de barro bombardeando Copenhaga.
No final do concurso, um director da organização escolhe a equipa vencedora, lembrando que os restantes devem vestir uma burka, porque esta roupa tradicional usada por mulheres muçulmanas é «apropriada para os perdedores».
As imagens foram feitas por um membro do grupo artístico Defending Denmark que durante 18 meses esteve filiado no grupo jovem do DF para revelar as suas opiniões políticas, segundo o Nyhedsavisen.
O Partido Popular, conhecido pelas suas posições contra os imigrantes, sobretudo muçulmanos, é a terceira força do Parlamento dinamarquês, com 24 assentos, e aliado da coligação governamental liberal-conservadora, que depende dos seus votos para ter maioria absoluta.
O presidente do grupo jovem, Kenneth Kristensen, que não participou no acampamento, classificou o concurso de «inadequado», apesar de se mostrar de acordo com a caricaturização do profeta.
O jornal dinamarquês Jyllands-Posten publicou há um ano 12 caricaturas de Maomé que desencadearam uma grave crise internacional que incluiu um boicote de parte do mundo muçulmano a produtos dinamarqueses e ataques às delegações diplomáticas do país na Síria, Líbano e Irão.
A polícia dinamarquesa indicou hoje que proibiu duas manifestações em Aarhus e Copenhaga convocadas para sábado pela associação «Paremos a Islamização da Dinamarca», por receio de que houvesse incidentes com jovens imigrantes.

Esta última parte é especialmente revoltante... os nacionais são impedidos de se manifestarem na sua própria terra... só porque os alienígenas não gostam?

Nojo. Revolta. Caminho para a guerra civil.